Favela Rising
Documentário que conta a vida de Anderson Sá, criador do movimento Afro Reggae no Rio de Janeiro. Com a mistura de hip-hop, ritmos de rua e danças afro-brasileiras, levou esperança às crianças e aos jovens das favelas cariocas, neutralizando a violência e o tráfico de drogas.
Fita norte-americana rodada no Brasil, ou melhor, no Rio de Janeiro, pouco vista pelo público. Não conhecia o biografado – Anderson Sá – e confesso que sua história me deu um sopro de vida. Um rapaz que nasceu em meio à marginalidade, presenciou crimes horrendos, escapou da morte durante a chacina de Vigário Geral em 1993 e, por fim, acabou se envolvendo com o tráfico. Consciente sobre o futuro cambaleante daqueles que vivem na rota do crime, decidiu abandonar os vícios e dedicar-se à música. Como se fosse um mensageiro da paz, levou seus diferentes ritmos musicais a uma população carente, com o intuito de abrir novos caminhos aos desesperançados.
A narrativa é em formato de videoclipe e segue o padrão dos documentários, com depoimentos, cenas reais e entrevistas especiais. A única novidade é o uso de cores contrastantes e uma câmera ágil. Sensível e nos faz refletir, ainda mais quando toca em teores mais profundos de denúncia, como flagrantes de corrupção policial, abuso de poder da polícia e chacinas em que inocentes são mortos em confronto policial. No final, reserva-se uma surpresa triste e um pouco desagradável, tanto para o personagem central quanto para o público.
Documentário que conta a vida de Anderson Sá, criador do movimento Afro Reggae no Rio de Janeiro. Com a mistura de hip-hop, ritmos de rua e danças afro-brasileiras, levou esperança às crianças e aos jovens das favelas cariocas, neutralizando a violência e o tráfico de drogas.
Fita norte-americana rodada no Brasil, ou melhor, no Rio de Janeiro, pouco vista pelo público. Não conhecia o biografado – Anderson Sá – e confesso que sua história me deu um sopro de vida. Um rapaz que nasceu em meio à marginalidade, presenciou crimes horrendos, escapou da morte durante a chacina de Vigário Geral em 1993 e, por fim, acabou se envolvendo com o tráfico. Consciente sobre o futuro cambaleante daqueles que vivem na rota do crime, decidiu abandonar os vícios e dedicar-se à música. Como se fosse um mensageiro da paz, levou seus diferentes ritmos musicais a uma população carente, com o intuito de abrir novos caminhos aos desesperançados.
A narrativa é em formato de videoclipe e segue o padrão dos documentários, com depoimentos, cenas reais e entrevistas especiais. A única novidade é o uso de cores contrastantes e uma câmera ágil. Sensível e nos faz refletir, ainda mais quando toca em teores mais profundos de denúncia, como flagrantes de corrupção policial, abuso de poder da polícia e chacinas em que inocentes são mortos em confronto policial. No final, reserva-se uma surpresa triste e um pouco desagradável, tanto para o personagem central quanto para o público.
Ganhou nove prêmios internacionais, dentre eles os de melhor documentário em três festivais, como Tribeca e Festival de Filmes Latinos de Nova York. Ficou mais conhecido lá fora do que no Brasil. Um filme que demorei a assistir e me arrependi de não ter conferido antes. Quando acaba, sentimos satisfação ao saber que existem pessoas que levam a arte como ferramenta modificadora da sociedade.
O documentário teve estréia tardia no Brasil, em outubro de 2006, e foi lançado em DVD somente em 2007, dois anos depois de ter sido concluído. Não deixe de ver. Por Felipe Brida
Título original: Favela Rising
País/Ano: EUA, 2005
Elenco: Anderson Sá, André Luís Azevedo, Michele Moraes, José Junior, Zuenir Ventura.
Direção: Jeff Zimbalist/ Matt Mochary
Gênero: Documentário
Duração: 82 min.
Título original: Favela Rising
País/Ano: EUA, 2005
Elenco: Anderson Sá, André Luís Azevedo, Michele Moraes, José Junior, Zuenir Ventura.
Direção: Jeff Zimbalist/ Matt Mochary
Gênero: Documentário
Duração: 82 min.
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