1408
O romancista Mike Enslin (John Cusack) começa a escrever livros baseados em suas investigações sobre fenômenos paranormais. Certo dia, descobre que no hotel Dophin, em Nova York, existe um quarto, de número 1408, que foi palco de crimes horrendos e inúmeros suicídios. Decide então se hospedar no local para conferir se ele é ou não amaldiçoado.
Uma boa adaptação para o cinema do conto de terror de Stephen King. Suspense tenso que deixa os nervos à flor da pele e garante bons sustos. Porém, a dica é: só assista aqueles que estejam familiarizados com o universo de Stephen King, em especial as obras em que o autor funde o mundo real e palpável com a imaginação, como já visto em Janela Secreta, Montado na Bala e IT. Os estranhos flashbacks e as seqüências com tom surrealista tornam a trama complexa e difícil de acompanhar. O público desavisado que fique atento! A fita é confusa e sempre o telespectador fica em dúvida se aquilo que vê é real ou apenas delírio do personagem. Em boa parte das adaptações de King, e aqui a receita se repete, o protagonista carrega fatos obscuros do passado, que vão sendo manifestados pouco a pouco. O desfecho deixa aberto para interpretações, ou seja, é ambíguo e não conclusivo.
O competente ator John Cusack, no papel principal, consegue absorver todo este clima de tormento e transmitir medo e tensão. Para Samuel L. Jackson, que aparece em tudo o que é filme, resta interpretar o gerente do hotel Dolphin, em uma participação pequena. Alguns podem achar cansativo o fato de o filme ficar limitado somente ao quarto 1408, com os acontecimentos focando um só personagem.
O diretor Mikael Hafström é sueco e dirigiu filmes de drama e outros de terror em seu país natal. Nos Estados Unidos, em 2005, rodou o fraco suspense “Fora de Rumo”, com Clive Owen, Vincent Cassel e Jennifer Aniston. Melhorou ao fazer “1408” e, atualmente, prepara o filme de ação “Shanghai”, que será rodado em Hong Kong e conta, no elenco, grandes nomes, como John Cusack (novamente), Chow Yun-Fat, Ken Watanabe e Li Gong. (Por Felipe Brida)
Título original: 1408
País/Ano: EUA, 2007
Elenco: John Cusack, Samuel L. Jackson, Mary McCormack, Tony Shaloub, Len Cariou, Jasmine Jessica Anthony.
Direção: Mikael Hafström
Gênero: Terror
Duração: 100 min.
Jackass 2.5
Compilação de esquetes do grupo Jackass não aproveitadas no documentário anterior, Jackass 2 (lançado em 2006). Há também novas entrevistas do elenco falando sobre a preparação para os quadros de humor.
Todos já ouviram falar de Jackass, não? Era uma série norte-americana criada em 2000, e exibida pela MTV, que reunia vários marmanjos estúpidos participando das situações mais grotescas e escatológicas possíveis, sempre levando em consideração agressões físicas, vômitos, fezes e outras tolices. A série propriamente dita teve de ser encerrada, já que o público jovem começou a reproduzir, na vida real, as bobeiras vistas pela TV. Casos de prisões e mortes foram registrados nos Estados Unidos por causa da tentativa em imitar Jackass. Só que o grupo, insistente, não parou e começou a fazer filmes independentes, que viraram grande sucesso entre a moçada. Gravaram Jackass – O Filme e Jackass 2. Depois, reuniram seqüências cortadas neste último e lançaram o Jackass 2.5, com o subtítulo Sem Cortes.
Talvez este 2.5 seja o mais escatológico e grotesco de toda a existência de Jackass. Um exemplo autêntico de degradação, baixeza humana e auto-sacrifício. Os atores participaram de provas de humilhação. Para se ter uma idéia até que ponto a imbecilidade humana pode chegar, eles se juntam para sessões de vômito coletivas, bebem urina e destroem estabelecimentos públicos. Assustam pessoas nas ruas e defecam na frente das câmeras. Uma completa indecência que reflete dois pontos distintos: a decadência da sociedade ocidental e a propagação do consumismo medíocre.
Nas entrevistas, os membros do grupo, liderado por Johnny Knoxville, o idealizador da série e dos filmes (fez filmes de sucesso, como Os Gatões – A Nova Balada e Homens de Preto 2), não tem muito o que contar. Dá a impressão que são doentes da cabeça mesmo.
A fita já inicia com Knoxville parodiando o clássico de guerra “Patton – Rebelde ou Herói?” À frente da enorme bandeira dos Estados Unidos ele convoca os colegas, que chegam marchando sem calça e com armas na mão. Um documentário fútil, como os anteriores, que repudia e não acrescenta em nada. Lançado em DVD no final do mês passado pela MTV New Media/Paramount. (Por Felipe Brida)
Título original: Jackass 2.5
País/Ano: EUA, 2007
Elenco: Johnny Knoxville, Bam Margera, Steve-O, Chris Pontius, Preston Lacy, Dave England, Ehren McGhehey, Brandon DiCamillo.
Direção: Jeff Tremaine
Gênero: Documentário
Duração: 64 min.
O romancista Mike Enslin (John Cusack) começa a escrever livros baseados em suas investigações sobre fenômenos paranormais. Certo dia, descobre que no hotel Dophin, em Nova York, existe um quarto, de número 1408, que foi palco de crimes horrendos e inúmeros suicídios. Decide então se hospedar no local para conferir se ele é ou não amaldiçoado.
Uma boa adaptação para o cinema do conto de terror de Stephen King. Suspense tenso que deixa os nervos à flor da pele e garante bons sustos. Porém, a dica é: só assista aqueles que estejam familiarizados com o universo de Stephen King, em especial as obras em que o autor funde o mundo real e palpável com a imaginação, como já visto em Janela Secreta, Montado na Bala e IT. Os estranhos flashbacks e as seqüências com tom surrealista tornam a trama complexa e difícil de acompanhar. O público desavisado que fique atento! A fita é confusa e sempre o telespectador fica em dúvida se aquilo que vê é real ou apenas delírio do personagem. Em boa parte das adaptações de King, e aqui a receita se repete, o protagonista carrega fatos obscuros do passado, que vão sendo manifestados pouco a pouco. O desfecho deixa aberto para interpretações, ou seja, é ambíguo e não conclusivo.
O competente ator John Cusack, no papel principal, consegue absorver todo este clima de tormento e transmitir medo e tensão. Para Samuel L. Jackson, que aparece em tudo o que é filme, resta interpretar o gerente do hotel Dolphin, em uma participação pequena. Alguns podem achar cansativo o fato de o filme ficar limitado somente ao quarto 1408, com os acontecimentos focando um só personagem.
O diretor Mikael Hafström é sueco e dirigiu filmes de drama e outros de terror em seu país natal. Nos Estados Unidos, em 2005, rodou o fraco suspense “Fora de Rumo”, com Clive Owen, Vincent Cassel e Jennifer Aniston. Melhorou ao fazer “1408” e, atualmente, prepara o filme de ação “Shanghai”, que será rodado em Hong Kong e conta, no elenco, grandes nomes, como John Cusack (novamente), Chow Yun-Fat, Ken Watanabe e Li Gong. (Por Felipe Brida)
Título original: 1408
País/Ano: EUA, 2007
Elenco: John Cusack, Samuel L. Jackson, Mary McCormack, Tony Shaloub, Len Cariou, Jasmine Jessica Anthony.
Direção: Mikael Hafström
Gênero: Terror
Duração: 100 min.
Jackass 2.5
Compilação de esquetes do grupo Jackass não aproveitadas no documentário anterior, Jackass 2 (lançado em 2006). Há também novas entrevistas do elenco falando sobre a preparação para os quadros de humor.
Todos já ouviram falar de Jackass, não? Era uma série norte-americana criada em 2000, e exibida pela MTV, que reunia vários marmanjos estúpidos participando das situações mais grotescas e escatológicas possíveis, sempre levando em consideração agressões físicas, vômitos, fezes e outras tolices. A série propriamente dita teve de ser encerrada, já que o público jovem começou a reproduzir, na vida real, as bobeiras vistas pela TV. Casos de prisões e mortes foram registrados nos Estados Unidos por causa da tentativa em imitar Jackass. Só que o grupo, insistente, não parou e começou a fazer filmes independentes, que viraram grande sucesso entre a moçada. Gravaram Jackass – O Filme e Jackass 2. Depois, reuniram seqüências cortadas neste último e lançaram o Jackass 2.5, com o subtítulo Sem Cortes.
Talvez este 2.5 seja o mais escatológico e grotesco de toda a existência de Jackass. Um exemplo autêntico de degradação, baixeza humana e auto-sacrifício. Os atores participaram de provas de humilhação. Para se ter uma idéia até que ponto a imbecilidade humana pode chegar, eles se juntam para sessões de vômito coletivas, bebem urina e destroem estabelecimentos públicos. Assustam pessoas nas ruas e defecam na frente das câmeras. Uma completa indecência que reflete dois pontos distintos: a decadência da sociedade ocidental e a propagação do consumismo medíocre.
Nas entrevistas, os membros do grupo, liderado por Johnny Knoxville, o idealizador da série e dos filmes (fez filmes de sucesso, como Os Gatões – A Nova Balada e Homens de Preto 2), não tem muito o que contar. Dá a impressão que são doentes da cabeça mesmo.
A fita já inicia com Knoxville parodiando o clássico de guerra “Patton – Rebelde ou Herói?” À frente da enorme bandeira dos Estados Unidos ele convoca os colegas, que chegam marchando sem calça e com armas na mão. Um documentário fútil, como os anteriores, que repudia e não acrescenta em nada. Lançado em DVD no final do mês passado pela MTV New Media/Paramount. (Por Felipe Brida)
Título original: Jackass 2.5
País/Ano: EUA, 2007
Elenco: Johnny Knoxville, Bam Margera, Steve-O, Chris Pontius, Preston Lacy, Dave England, Ehren McGhehey, Brandon DiCamillo.
Direção: Jeff Tremaine
Gênero: Documentário
Duração: 64 min.
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