sábado, 31 de maio de 2014

Cine Lançamento


Monster High: Monstros, câmera, ação!

Ainda garota, Draculaura torna-se herdeira do trono do reino vampiro. Ela e algumas amigas viajam para a Transilvânia para a coroação. Porém, no caminho, elas se envolvem em aventuras desde os confins da nebulosa Londoom até os pântanos de Nova Goreleans, chegando aos estúdios de Hauntlywood.

Fitinha infantil de consumo rápido com as personagens de bonecas monstrinhas (criadas pela Mattell em 2010) que viraram febre mundial entre o público teen com idade de 9 a 13 anos. Do plástico para a TV, o ‘Monster High’ já se transformou em série animada, jogos de videogame e agora filmes para a TV de longa duração, como é o caso deste “Monstros, câmera, ação!”, dirigido por uma dupla de jovens cineastas que têm no currículo outras adaptações de “super-heróis” para desenhos razoáveis, como “Transformers” e “Barbie”.
Nesta aventura, as bonecas góticas inspiradas em figuras do imaginário popular e da literatura de horror, como Drácula e Frankenstein, bem arcam em uma aventura ao redor do mundo, enfrentando perigo e aprontando travessuras, tudo voltado aos pré-adolescentes.
Feito em computação gráfica, o filme, devido ao “elenco”, de bonecas que não estão no circuito comercial da moda comum, adota uma proposta bem diferenciada, estilosa, com visual contemporâneo das tribos urbanas e inúmeras referências ao cinema (mas que irá passar batido no público jovem, óbvio), com historinha fraquinha, para entretenimento imediato, como citei acima.
Disponível em DVD e Blu-ray. Em breve sairão mais filmes da turma Monster High. Por Felipe Brida

Monster High: Monstros, câmera, ação! (Monster High: Frights, camera, action!). EUA, 2014, 74 min. Animação. Dirigido por William Lau e Sylvain Blais. Distribuição: Universal

sábado, 24 de maio de 2014

Nota de Cinema



O drama turco "Kis Uykusu" (em inglês, "Winter sleep"), do diretor Nuri Bilge Ceylan, venceu hoje a Palma de Ouro de melhor filme no 67ª Festival de Cannes, na França. O cineasta recebeu o prêmio das mãos de Quentin Tarantino e Uma Thurman. A obra, de 196 minutos de duração (3h06) transcorre em povoado da Capadócia, na Turquia, coberto de neve, onde três personagens discutem por dias sobre a moral e a vida.
Cannes também premiou filmes a serem lançados em breve. O Grande Prêmio ficou para o italiano "As Maravilhas", de Alice Rohrwacher, enquanto o Prêmio do Júri foi dividido entre o canadense Xavier Dolan e o notório diretor da Nouvelle Vague francesa Jean-Luc Godard respectivamente por "Mommy" e "Adieu au langage".
Outras categorias:

Melhor diretor
Bennett Miller, por "Foxcatcher".

Melhor ator
Timothy Spall, por "Mr. Turner", de Mike Leigh.

Melhor atriz
Juliane Moore, por "Maps to the stars", de David Cronenberg.

Melhor roteiro
Andrei Zviaguintsev e Oleg Negin, por "Leviathan"

Câmera de Ouro
"Party girl", de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis

Palma de Ouro de curta-metragem
"Leidi", de Simon Mesa Soto

Por Felipe Brida

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Especial de Cinema: IV Anápolis Festival de Cinema é aberto com a participação de 400 pessoas




Idealizado pela produtora Débora Torres, o "IV Anápolis Festival de Cinema" teve início ontem, em Anápolis (GO), com a participação de 400 pessoas no Teatro Municipal. Apresentando pela jornalista e produtora cultural Aurora Miranda Leão (que substituiu na última hora a atriz Ingra Liberato que, por conta de atrasos de voos, não pôde estar presente), o evento reuniu personalidades da Sétima Arte brasileira como as atrizes Sandra Barsotti, Vanessa Goulart e Patrícia Naves, o renomado crítico Rubens Ewald Filho e o cineasta Alberto Araújo, que abriu a noite com seu primeiro longa-metragem, "Vazio coração" (estrelado por Murilo Rosa, Othon Bastos, Larissa Maciel, Bete Mendes, Oscar Magrini e grande elenco).
Até o dia 25 o festival movimenta o município goiano, com a presença de nomes notórios do cinema e da TV, bem como a exibição de longas importantes na Mostra Adhemar Gonzaga, que premia em dinheiro as melhores produções. Concorrem na categoria de melhor filme na edição de 2014: "Vendo ou alugo", "A coleção invisível" e "Tatuagem".
Há ainda duas mostras competitivas de curtas: a Anápolis e a Centro Oeste, de filmes produzidos respectivamente na cidade e no Estado. No Festivalzinho, a exibição de "O menino da porteira" (2009), voltado a crianças e estudantes do Ensino Fundamental, e na Mostra Paralela de Documentários desse ano, uma retrospectiva da carreira do falecido Eduardo Coutinho, em que serão exibidos diversos documentários, como "Jogo de cena", "Cabra marcado para morrer" e "Edifício Master" (com debate conduzido pelo crítico, professor e jornalista Celso Sabadin).
Haverá ainda diversas oficinas e workshops, de temáticas variadas e ministrados por pessoas de peso do cinema nacional, como as atrizes Karina Barum, Vanessa Goulart e Barbara Bruno.
Este é o IV Anápolis Festival de Cinema, que movimentará um público médio de 400 pessoas por dia na cidade goiana. Por Felipe Brida


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Viva Nostalgia!


Mogambo

Na perigosa selva do Quênia, o caçador Victor Marswell (Clark Gable) gerencia com rigidez um acampamento que recebe diariamente visitantes de todos os lugares do mundo. Os dias seguem iguais, até que conhece, lá, duas charmosas turistas, Eloise Kelly (Ava Gardner) e Linda Nordley (Grace Kelly), que balançam o coração de velho homem. Como ironia do destino, ambas também se apaixonam por Victor, que terá de escolher com quem ficar. Mas só depois de encerrar a arriscada cruzada de conduzir aventureiros pela floresta para caçar gorilas africanos.

John Ford, gênio número 1 do western americano, dirigiu com pompa e elegância essa aventura romântica pelas selvas quenianas, onde um velho caçador disputará o amor de duas mulheres de beleza magnânima. Em vez do rigor na forma, Ford optou por uma fita caseira, sem artefatos e reflexões; na verdade buscou um entretenimento de fácil acesso ao público, num momento de descontração pessoal – por isto, “Mogambo” virou moda na época e teve fãs em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Não há como não gostar de um filme desses, que lembra “Hatari!” (1962), que surgiria quase 10 anos depois e apresenta a mesma ambientação – só não me recordo do país africano (no lugar dos gorilas, John Wayne caça rinocerontes com um grupo de bravos, e há também um romance melindrado).
Ford (sou aficionado pelo cineasta, perceberam?) reuniu um trio que faz e acontece, composto por nomes icônicos da Era de Ouro de Hollywood: Clark Gable, Ava Gardner e Grace Kelly. Aliás, as duas atrizes do filme concorreram ao Oscar em 1954 – Ava como principal e Kelly como coadjuvante (esta ganhou o Globo de Ouro na categoria). Há um clima de tensão no que tange ao romance entre os três, com consequente disputa. Para o caçador Victor, a disputa é ainda maior, pois além da “dor de cabeça” causada pelas mulheres, o cidadão tem a dura missão de organizar um bando de homens na caçada aos macacos (e pela frente irão se deparar com onças raivosas, colocando a vida em jogo).
Grande parte da produção foi rodada na República Democrática do Congo, no Parque Nacional do Quênia, na Uganda e na Tanzânia, e outra em estúdios na Inglaterra.
Três curiosidades inevitáveis: 1) Grace Kelly conheceria o príncipe Raineir de Mônaco dois anos mais tarde, durante as gravações de “Ladrão de casaca” (1954), fato que a fez abandonar a carreira de atriz para o “duro dilema” de ser princesa; 2) Ava Gardner ainda estava casada com Frank Sinatra; 3) Ford já preparava material para o seu western monumental “Rastros de ódio” (1956), lançado três anos depois e que ainda permanece na lista dos top 20 dos melhores filmes.
Indicado ao Bafta de melhor filme, “Mogambo” é uma delícia de passatempo para todas as idades, sem contar que é uma viagem incrível pela África selvagem. Sai no Brasil pela primeira vez em DVD pela Colecione Clássicos, em cópia de excelente qualidade. Por Felipe Brida

Ficha técnica


Mogambo (Idem). EUA, 1953, 116 min. Aventura/Romance. Colorido. Dirigido por John Ford. Disponível em DVD.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Morre o design de cinema H. R. Giger



O artista gráfico e design suíço H. R. Giger, criador do monstro Alien para o cinema, faleceu ontem aos 74 anos em seu país natal. Trabalhou no departamento de efeitos visuais de diversas produtoras de cinema, ganhando o Oscar na categoria pelo primeiro filme da cinessérie Alien, em 1979.
Também foi o criador da espécime assassina do terror "A experiência" (1995), além de elaborar os efeitos especiais dos filmes "Poltergeist 2 - O outro lado" (1986), "A camisinha assassina" (1996) e de "Prometheus" (2012). Por Felipe Brida

Viva Nostalgia!


Belinda

Fim da Segunda Guerra Mundial. Em um vilarejo de pescadores na ilha canadense de Cape Breton, a jovem Belinda (Jane Wyman), que é surda-muda, reside em uma humilde casa com os pais, Black (Charles Bickford) e Aggie (Agnes Moorehead). Certo dia, ela é apresentada ao dedicado médico Robert Richardson (Lew Ayres), por quem se apaixona. Ele corresponde e pretende casar-se com a garota. Até que, numa noite, Belinda é atacada e estuprada por Locky (Stephen McNally), um dos moradores do vilarejo. O caso toma proporções desafiadoras e delicadas quando Belinda descobre estar grávida daquele maníaco.

Falecida em 2007, a pouco lembrada Jane Wyman ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz em 1949 por sua correta interpretação de Belinda, neste intenso drama familiar indicado a outros 11 prêmios da Academia, como melhor filme, diretor, roteiro e ator (Lew Ayres), ator e atriz coadjuvantes (Bickford e Agnes, respectivamente). De beleza pueril, Jane aprendeu a língua de sinais (a personagem dela exige a comunicação não-verbal) e realmente dá um show, alternando momentos de alegria (no início do filme) e drama choroso e difícil (da metade pra frente, quando Belinda sofre o estupro). Oscar merecidíssimo.
Notório nos anos 40, 50 e 60, o cineasta romeno Jean Negulesco (de “Papai Pernilongo”, “Como agarrar um milionário” e “Náufragos do Titanic”) trouxe para reflexão um tema polêmico à época (e hoje tão quanto), que é o estupro, e pior, uma gravidez indesejada após esse tipo de violência! Para o resultado do que é pretendido, o diretor invade a alma de Belinda, deficiente e tida como incapaz, para provocar no público seu sofrimento e seu angustiante dilema (ela aceitará ou não dar à luz uma criança gerada sem consentimento, por um maníaco?). Os pais, interpretados por dois monstros sagrados do cinema americano de outrora (Agnes Moorehead e Charles Bickford), refletem a indignação da massa diante do ocorrido, por isto a dupla tem papéis estratégicos na história (a sequência da trágica briga envolvendo Bickford no desfiladeiro é antológica) e suas reações desesperadoras condizem com a vontade popular.
Com maestria, conhecimento do assunto e sem deslizes melancólicos exagerados, Negulesco tocou na ferida ao levantar a delicada discussão para um cinema que ainda restringia temas que causassem incômodo na tela – havia censura, vale lembrar.
“Belinda” recebeu indicação ao Leão de Ouro em Veneza e é distribuído pela primeira vez no Brasil em DVD pela Colecione Clássicos. Um filme importante e memorável! Por Felipe brida

Ficha técnica


Belinda (Johnny Belinda). EUA, 1948, 102 min. Drama. Preto-e-branco. Dirigido por Jean Negulesco. Disponível em DVD.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Nota do blogueiro


Caros leitores
Também estou no Instagram (há uma semana). Lá vocês podem me encontrar como felipebosobrida, também com assuntos variados ligados à cinema. Sigam-me!


Nota do blogueiro




IV ANÁPOLIS FESTIVAL DE CINEMA

Entre os dias 18 e 26 de maio, a cidade goiana de Anápolis vira palco de discussão sobre cinema e exibição de filmes brasileiros produzidos no último ano. É o IV Anápolis Festival de Cinema que está despontando!
Idealizado em 2011 pela produtora cultural e entusiasta da Sétima Arte Débora Tôrres, com total realização pela Prefeitura de Anápolis, o ANÁPOLIS está na lista dos 30 maiores festivais de cinema do Brasil, e este ano serão R$ 150 mil distribuídos em prêmios como longa-metragem de ficção brasileiro, curta-metragem de ficção do Centro-Oeste, curta metragem documentário do Centro- Oeste, curta-metragem anapolino de ficção e curta-metragem anapolino de documentário.
Pelo terceiro ano consecutivo estarei lá, a convite da querida amiga e incentivadora do cinema Débora Torres, desta vez para ministrar um bate-papo sobre cinema brasileiro a alunos de universidades e público interessado. Também sera a oportunidade de me reencontrar com amigos especiais que lá ficou.
Desde sua criação, o Festival tem incentivado a produção audiovisual e fortalecido a atividade cinematográfica na cidade goiana, atraindo público, imprensa, artistas e diretores nacionais. Na edição de 2014 estarão lá nomes de peso do cinema, da TV e do teatro brasileiro, que serão homenageados, como Othon Bastos, Nelson Xavier, Nathalia Timberg, Leona Cavalli, Guilherme de Almeida Prado, Lauro Cesar Muniz, Sandra Barsotti e Clarisse Abujamra. A curadoria é assinada por Rubens Ewald Filho.

E vamos adiante! Por Felipe Brida

domingo, 11 de maio de 2014

Nota do blogueiro



Batendo o olho rapidamente em sites especializados em venda de DVDs e Blu-rays, tomo o conhecimento da distribuição de importantes filmes (clássicos americanos e cult europeus) que caíram no esquecimento das distribuidoras e permaneciam inéditos no 'disquinho'. Alguns só existiram no extinto VHS. Os principais lançamentos que me deparei, para a alegria dos cinéfilos exigentes: "Adeus, meninos" (1987 - DVD), "Acossado" (1960 - Blu-ray), "Gunga Din" (1939 - DVD), "Cavalgada" (1933 - DVD), "A força do carinho"(1983 - DVD), "Meu filho é meu rival" (1936 - DVD), "Pavilhão 7" (1963 - DVD), "Hatari!" (1962 - DVD), "As quatro penas brancas" (1939 - DVD), "Uma vida roubada" (1946 - DVD), "Sangue e areia" (1940 - DVD), "O colecionador" (1965 - DVD), "O aventureiro do Pacífico" (1963 - DVD), "Juramento de vingança" (1965 - DVD), "Paixões em fúria" (1948 - DVD), "Longe deste insensato mundo" (1967 - DVD) e "Providence" (1977 - DVD). Por Felipe Brida

sábado, 10 de maio de 2014

Cine Lançamento


Blackfish: Fúria animal

Documentário sobre a orca Tilikum, atração turística do SeaWorld, em Orlando, Flórida, responsável pela morte de três treinadores durante as sessões de adestramento.

Indicado ao Bafta e ao Grande Prêmio do Júri em Sundance no ano passado, o controverso documentário “Blackfish” acompanha o cotidiano dos treinadores de orcas em vários países, centralizando a história na famosa Tilikum, que matou três pessoas em cativeiro e feriu dezenas. Como o próprio subtítulo em português deixa claro, a fúria animal consiste numa lógica ideia de “estímulo-resposta” do animal marinho, em face ao cruel tratamento recebido por seus treinadores, que vai desde o confinamento (situação desesperadoras que gera estresse às orcas, cujo habitat é a imensidão do mar) até as infinitas maneiras de imposição para adequá-las no espaço – causando nelas ferimentos, sem contar as inaceitáveis punições, como retirar sua alimentação por dias.
O documentário choca, e por isto mesmo é assustador, pelas imagens de arquivo onde pessoas são atacadas pelas orcas, como a Tilikum, que chega a destroçar a perna de um treinador durante uma apresentação ao público no SeaWorld. O personagem central desse filme é um golfinho (orca não é baleia, vale lembrar as aulas de Biologia!) chamado Tilikum, retirado à força do oceano e transportado à Flórida, para ser adestrado no maior parque aquático do mundo, o SeaWorld. A partir da figura carismática de Tilikum, a diretora Gabriela Cowperthwaite, com sua câmera sagaz, investiga a fundo os motivos do colapso de outras orcas também, por meio de depoimentos de ex-treinadores de baleias e golfinhos, que confirmam a crueldade desordenada para tratar os bichos em cativeiro. Tudo não passa de imagens de bastidores, onde o ser humano, aqui, assume a figura do vilão, do catalisador da fúria animal, sendo o homem a própria vítima do trabalho que exerce.
Feito com cuidado e sem melindres, o documentário é um excelente programa para reflexão para todo o tipo de público, em especial àqueles que lidam diariamente com animais. No final fica um velho questionamento no ar: “Até quando o ser humano, movido pelo dinheiro, continuará destruindo a natureza e a riqueza que nela existe?”.
Imperdível, indelével e extremamente contundente. Assista. Por Felipe Brida

Blackfish: Fúria animal (Blackfish). EUA, 2013, 84 minutos. Documentário. Dirigido por Gabriela Cowperthwaite. Distribuição: Universal

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Nota do blogueiro



Agora também no Instagram.
Meu contato por lá: felipebosobrida - com muito assunto de cinema!
E sejam bem-vindos!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Morre o ator Efrem Zimbalist Jr.



Faleceu no último sábado (dia 2), e somente agora soube pelo site IMDB, o ator Efrem Zimbalist Jr., aos 95 anos, de causas naturais. Indicado a três Globos de Ouro - pelos filmes 'O direito de ser feliz' (1958) e 'Um clarão nas trevas' (1967) e pelo seriado 'The FBI' (1969), Zimbalist foi duas vezes casado e deixa três filhos. No cinema atuou em cerca de 40 produções, como 'Sangue do meu sangue' (1949), 'Meu pecado foi nascer' (1957), 'O gosto amargo da glória' (1958), 'Aeroporto 75' (1975) e 'Top gang! - Ases muito loucos' (1991), além de participar de inúmeros seriados, como protagonista e aparições especiais. Por Felipe Brida

domingo, 4 de maio de 2014

Nota de cinema


Google homenageia, em seu doodle, a atriz Audrey Hepburn, que hoje completaria 85 anos.
Nascida na Bélgica, virou ícone do cinema e da moda, influenciando gerações e gerações. Delicada, de traços finos e elegantes, atuou em apenas 27 filmes, ganhou um Oscar (por 'A princesa e o plebeu') e foi indicada a outros quatro. Casou-se duas vezes (uma com o ator Mel Ferrer, com quem teve um filho) e, infelizmente, faleceu cedo demais, aos 63 anos. Por Felipe Brida


sábado, 3 de maio de 2014

Nota de cinema


Festival Sesc Melhores Filmes traz programação com 13 filmes cultuados eleitos pelo público, a partir desta terça

O Sesc Catanduva abre, nesta terça-feira (dia 06), o Festival Sesc Melhores Filmes, com uma programação repleta de novidades para os cinéfilos. Em sua 40ª edição, o maior festival independente do Brasil traz obras cinematográficas do mundo todo, dos anos 2012 e 2013, e em Catanduva, as exibições serão nos Cinemas Lumiére (Garden Catanduva Shopping). Na abertura teremos o premiado e polêmico brasileiro “O som ao redor”. O festival, em Catanduva, segue até o dia 11, sempre nos cinemas Lumiére. Aproveitem!
Abaixo segue a programação completa do Sesc Melhores Filmes em Catanduva (na frente dos títulos estão informações relacionadas aos países que produziram as obras e o gênero de cada um). Por Felipe Brida

Dia 06 (terça), às 20h – “O som ao redor” (Brasil – Drama)
Dia 07 (quarta), às 19h – “Frances Ha” (EUA – Comédia dramática)
Dia 07 (quarta), às 21h – “Las acacias” (Argentina/Espanha – Drama)
Dia 08 (quinta), às 19h – “Branca de Neve” (Espanha/França/Bélgica – Drama/Aventura)
Dia 08 (quinta), às 21h – “Amor” (França/Alemanha/Áustria – Drama)
Dia 09 (sexta), às 19h – “São Silvestre” (Brasil – Documentário)
Dia 09 (sexta), às 21h – “Azul é a cor mais quente” (França/Bélgica/Espanha – Drama)
Dia 10 (sábado), às 15h – “Zarafa” (França/Bélgica – Animação)
Dia 10 (sábado), às 19h – “Tatuagem” (Brasil – Drama)
Dia 10 (sábado), às 21h – “Pais e filhos” (Japão – Drama)
Dia 11 (domingo), às 15h – “Corda bamba – História de uma menina equilibrista” (Brasil – Drama)
Dia 11 (domingo), às 19h – “Mataram meu irmão” (Brasil – Documentário)

Dia 11 (domingo), às 21h – “Repare bem” (França/Itália/Brasil – Documentário)

Nota de cinema


Lançamentos em DVD e Blu-ray:

 
Ninfomaníaca: Volume 1 (Drama)

Um álibi perfeito (Policial/Suspense)

A menina que roubava livros (Drama)

Doce tentação (Drama)

Última viagem a Vegas (Comédia dramática)

Phantom: A última missão (Drama/Guerra)

A grande beleza (Drama) – Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro

Um time show de bola (Animação)

Blue Jasmine (Drama)

Cinzas (Policial)

Atividade paranormal: Marcados pelo mal (Terror)

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Cine Lançamento


Atividade paranormal: Marcados pelo mal

Jesse (Andrew Jacobs), de 17 anos, mora em um prédio antigo e ouve com frequência sons perturbadores que vêm do apartamento vizinho. Junto com o amigo Hector (Jorge Diaz), conseguem permissão da moradora, uma senhora considerada bruxa, para entrar no local. Portando uma câmera de vídeo, quando da gravação de imagens do apartamento, a velha morre inesperadamente, fato que intriga ainda mais Jesse e Hector. Dias depois, eles invadem aquele espaço, lacrado pela polícia, e descobrem que a idosa pertencia a uma seita demoníaca – e daí ambos passam a ser atormentados por estranhos espíritos do mal.

Nova fita de horror da decadente franquia “Atividade paranormal”, que teve início em 2007 com relativo sucesso de público e logo decaiu, resolvendo-se na mesmice, com roteiros repetitivos, sustos esperados, ou seja, para o gênero, criatividade nota zero. Até porque em um filme desse porte não há mais nada para ser contado. Nada faz sentido em termos de cinema.
Aqui, dois jovens são ameaçados por espíritos do mal em um apartamento assombrado, onde residia uma suposta bruxa. As vítimas gravam os acontecimentos sinistros com câmeras portáteis, e no vídeo captam imagens assustadores dos fantasmas, que matam os vivos com requintes de crueldade.
Quem acompanha esse tipo de cinema é o público teen (mais americanos que brasileiros), menos exigente que os adultos e que não perdem um programinha de tensão e medo, mesmo em dose menor, como no caso desse “Marcados pelo mal” (no caso, para os adultos, aconselho filmes de peso do gênero, como “Invocação do mal”).
Nada a acrescentar. A estética é feia e a produção, pobre - custou cinco milhões e rendeu sete vezes mais de bilheteria (regular para o padrão). Os fatos retratados, já cansamos de vê-los por aí em outros trabalhos de cinema.
Dirigido pelo roteirista dos quatro filmes anteriores da cinessérie, Christopher Landon, cuja proposta para este aqui não foi das melhores. Em Blu-ray saiu a versão de cinema, com 84 minutos, e a estendida, com 18 minutos a mais. Deixe pra lá... Por Felipe Brida


Atividade paranormal: Marcados pelo mal (Paranormal activity: The marked ones). EUA, 2013, 84 min. Horror. Dirigido por Christopher Landon. Distribuição: Paramount Pictures