domingo, 26 de junho de 2011

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Secretariat – Uma história impossível

No final dos anos 60, a dona-de-casa Penny Chenery (Diane Lane) assume os negócios do falecido pai: chefiar um haras com a ajuda do veterano treinador de cavalos Lucien Laurin (John Malkovich). É quando tem a ideia de lançar um dos cavalos de corrida, chamado Secretariat em competições nacionais. O que Penny não imaginava é que o animal de estimação se tornaria um dos maiores campeões mundiais nos anos seguintes.

Baseado em fatos reais, o novo drama da Disney sobre animais retrata a “biografia” do cavalo Secretariat, detentor de grande equilíbrio nas pistas de corrida, que ganhou notoriedade nos anos 70 por ser o eqüino mais veloz até então. Como todo filme da produtora, a história é leve, bonita, com mensagem positiva sobre o bom relacionamento entre homens e animais.
O cinema projetou, recentemente e diversas vezes, os cavalos nas telas; este ‘Secretariat’ se sobressai mais empolgante do que o arrastado “Seabiscuit – Alma de herói” e não tão complexo e cansativo quanto “O encantador de cavalos”. Por isso, até agora, é um dos melhores sobre o tema – pode ser que seja superado pelo novo projeto de Steven Spielberg, “War horse”, em fase de produção.
É basicamente uma lição de vida e superação. Uma mulher (Diane Lane, exata e sempre elegante) perde o pai e resolve tocar o trabalho do falecido. Só que ela nunca mexeu com animais e para tanto contrata um expert no ramo, que é justamente um treinador de cavalos conhecido (Malkovich). Com o passar dos dias, investe tudo no cavalo Secretariat, da raça Thoroughbred, que iria se tornar o legendário tríplice coroado do turfe nos Estados Unidos. Ou seja, roteiro previsível, agradável e descompromissado. Um típico filme para se assistir entre família, com crianças reunidas, que motiva e pode fazer alguns se emocionarem. Por Felipe Brida

Secretariat – Uma história impossível (Secretariat). EUA, 2010, 123 min. Drama. Dirigido por Randall Wallace. Distribuição: Disney/ Buena Vista

terça-feira, 21 de junho de 2011

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Sonhos roubados

Jéssica (Nanda Costa), Sabrina (Amanda Diniz) e Daiane (Kika Farias) são três garotas que vivem nas comunidades dos morros cariocas. Amigas próximas, as meninas têm um histórico de vida em comum, tendo que lidar com a família desestruturada, a gravidez precoce, a prostituição e os anseios por dias melhores.

Mais um bom filme brasileiro sobre as condições sociais nas periferias do Rio de Janeiro, com interpretações marcantes (e bem naturais) do trio feminino principal, em especial da “líder” das meninas, Nanda Costa, que conquistou prêmios e depois veio a ser escalada para novelas da Globo.
Baseado no livro “As meninas da esquina”, da jornalista Eliane Trindade, o drama foi lançado em 2009 e só chegou agora em DVD pela Europa Filmes. É uma história sobre personagens iguais: três amigas menores de idade que enfrentam os mesmos dilemas – as famílias em situação financeira precária; conhecem a prostituição como forma de ganhar dinheiro ‘fácil’; a gravidez surge para uma delas; a outra é submissa ao namorado traficante na cadeia; e a mais nova sonha com um iPod. E acabam compartilhando um único desejo, de um dia adquirirem condições de vida mais dignas.
Dirigido por Sandra Werneck (de “Cazuza” e “Meninas”, este um bom documentário sobre o mesmo tema), o filme atinge resultado notório graças à seriedade como o tema é tratado, conduzido por um elenco que não precisa de esforços maiores, já que atuam com naturalidade. Traz alguns nomes de peso em papéis bem humanos, como Marieta Severo, Daniel Dantas, Nelson Xavier, Ângelo Antonio e MV Bill.
Conheça esse premiado longa brasileiro, ganhador de prêmios nacionais e internacionais, como Festival do Rio, Miami e Biarritz. Por Felipe Brida

Sonhos roubados (Idem). Brasil, 2009, 96 min. Drama. Dirigido por Sandra Werneck. Distribuição: Europa Filmes

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Viva Nostalgia!

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O inferno é para os heróis


Em outono de 1944, durante a Segunda Guerra, um pequeno grupo de recrutas norte-americanos finge estar em maior número e invade terras alemãs para destruir as tropas nazistas. O plano dá certo até que o soldado Reese (Steve McQueen) revela um estranho prazer em matar.

Faz parte dos relançamentos de clássicos em DVD pela Paramount esse drama de guerra produzido em 1962 com Steve McQueen em início de carreira. O ator interpreta um jovem soldado americano neurótico, com instinto assassino, que, no período crítico da Segunda Guerra, transforma-se em uma máquina de matar. Com requintes sádicos, sente prazer em destruir os inimigos (os alemães, no caso) com minas escondidas e bombas. E faz tudo sozinho, pois o grupo de recrutas teme o pior e se sentem acuados.
Para o papel, McQueen encarna um homem sério, com barba mal feita e olhar de fúria – um dos bons personagens de sua extensa filmografia.
Rodado em poucas locações, mais em estúdio, todo em preto-e-branco (não se engane com a capa, que traz cenas coloridas), o filme pode ser classificado como drama psicológico sobre os horrores da guerra – com mensagem anti-guerra.
Assina a direção Don Siegel, grande parceiro de Clint Eastwood em diversas produções, que soube escalar um bom elenco de atores iniciantes, como o cantor Bobby Darin, Bob Newhart em sua estréia e James Coburn em uma pequena ponta. Por Felipe Brida

O inferno é para os heróis (Hell is for heroes). EUA, 1962, 89 min. Ação/ Drama. Dirigido por Don Siegel. Distribuição: Paramount Pictures

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Amor à primeira vista

Na véspera do Natal, Frank (Robert De Niro) e Molly (Meryl Streep) se conhecem por acaso após se toparem em uma loja de livros. Ambos são casados, e cada qual leva uma vida tranqüila. Mas a vida dos dois começa a mudar por completo quando aquele encontro inusitado se transforma em uma paixão à distância. Será que Frank voltará a reencontrar Molly de novo?

Lançado em 1984, obteve considerável sucesso de público essa fita romântica bem norte-americana, aqui no Brasil também assistido por muita gente. É uma tradicional história de amor, previsível até o final, com roteiro semelhante à pequena obra-prima do diretor David Lean “Desencanto” (1945), com mesmo pano de fundo (Natal); são dois estranhos que se encontram e se apaixonam perdidamente. Porém há um problema maior: os dois são casados, mas levam uma vida solitária (no caso de Frank, a esposa não é presente; e no de Molly, o marido deprimido vive com a saúde frágil).
Mesmo sem surpresas, “Amor à primeira vista” cativa os telespectadores, em especial pela presença de cena dos atores centrais – De Niro nunca esteve tão simpático, e Meryl é uma graça, desenvolvendo assim boa química (os dois trabalharam juntos seis anos antes como um casal em crise em “O franco atirador”, onde receberam indicação ao Oscar pelos papéis).
Com direção de arte alusiva à época, traz participações menores de Dianne Wiest e Harvey Keitel.

Nessa semana que sucede o Dia dos Namorados, nada melhor do que assistir “Amor à primeira vista” a dois. Bom filme! Por Felipe Brida

Amor à primeira vista (Falling in Love). EUA, 1984, 106 min. Romance. Dirigido por Ulu Grosbard. Distribuição: Paramount Pictures

quarta-feira, 15 de junho de 2011

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O pequeno grande guerreiro

Dois guerreiros da China Antiga, chamados apenas de Grande Soldado (Jackie Chan) e Pequeno Soldado (Leehom Wang), unem-se para assegurar parte do território disputado por uma clã de perigosos homens a mando de um temível general.

Com roteiro escrito pelo astro chinês Jackie Chan, “O pequeno grande guerreiro” (título em homenagem ao clássico do cinema ‘Pequeno grande homem’, do falecido Arthur Penn) talvez seja o melhor filme do ator, aqui mais ponderado do que nas fitas de ação costumaz em que está super à vontade, sem dublês, aonde, ao mesmo tempo, pula, rodopia, joga cadeiras etc.
Recria um período real da China medieval onde clãs disputavam poder, provocando infinitas guerras com saldos monstruosos de mortos. Por isso, mais do que os habituais filmes-passatempo de Chan, este é fiel a um recorte histórico, com evidente preocupação nos acabamentos – a fotografia resulta primorosa, assim como o figurino bem próximo do que conhecemos da China Antiga. Sem contar as bem feitas cenas de ação, com atiradores de flecha e catapultas.
Mais do que ninguém, fãs do astro não podem perder essa empolgante aventura. Por Felipe Brida

O pequeno grande guerreiro
(Da Bing xiao Jiang). China/ Hong Kong, 2010, 96 min. Aventura. Dirigido por Sheng Ding. Distribuição: California Filmes

terça-feira, 14 de junho de 2011

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Entrando numa fria maior ainda com a família

Depois de um longo período de tentativas, Greg Focker (Ben Stiller) até que enfim se aproxima do sogro, o ex-agente da CIA Frank Byrnes (Robert De Niro). Bem casado, pai de dois filhos e com a casa em reforma, Greg aceita uma nova proposta de emprego, em uma rede de farmácias. Só que a chegada da nova colega de trabalho, a sexy promotora de vendas Andi Garcia (Jessica Alba), poderá destruir para sempre seu casamento.

Não há menor razão em assistir essa terceira parte da franquia “Entrando numa fria”. Triste constatar a falta de criatividade num roteiro escrachado e, acima de tudo, sem graça. É mais do mesmo, só que com situações que beiram o ridículo: continuam os esculachos exagerados com o coitado do personagem principal (Ben Stiller, sempre no esforço para ficar sério) e reciclam-se piadas dos filmes anteriores (os produtores não perceberam que já cansou a brincadeira com o sobrenome “Focker”? Vale lembrar que no Brasil traduziram para “Pinto”, até porque muitos não iriam entender o apelido em inglês).
Robert De Niro continua com a cara carrancuda, e é dele duas sequências da mais pastelão possível – a da ereção duradoura e a do sangue na mesa de jantar, ou seja, situações infelizes que desagradam o gosto popular. Por fim, os pais de Greg voltam com menor freqüência (Dustin Hoffman e Barbra Streisand) e Owen Wilson retorna mais uma vez como o ex ainda apaixonado pela mulher de Greg. A única novidade é a presença da péssima atriz Jessica Alba como o empecilho na vida do rapaz...
O primeiro filme da franquia é uma das melhores comédias norte-americanas da década, criativa, engraçada. A continuação caiu muito, e já era fraca de nascença. E essa terceira chega a ser constrangedora – recebeu três indicações ao Framboesa de Ouro (os piores do ano): Jessica ganhou o de atriz (ela está mesmo um desastre), além de concorrer como pior roteiro e pior coadjuvante (Barbra Streisand, que pouco aparece).
Deixe pra lá esse pastiche do gênero. Por Felipe Brida

Entrando numa fria maior ainda com a família (Little Fockers). EUA, 2010, 98 min. Comédia. Dirigido por Paul Weitz. Distribuição: Paramount Pictures

sábado, 11 de junho de 2011

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Doce vingança

A escritora Jennifer Hills (Sarah Butler) isola-se em uma cabana na mata para escrever seu novo livro. Sozinha em um lugar ermo, é atacada por um bando de delinqüentes, que a torturam física e psicologicamente. Os marginais estupram a jovem, que, bastante machucada, consegue fugir. Dias depois, com as forças recuperadas, Jennifer prepara para os algozes uma doce vingança.

Diverti-me bastante com esse novo terror trash à la “Jogos mortais”. Mas antes de tudo fica a dica logo de cara: o público precisa ter estômago forte para suportar a doce vingança da personagem (claro que o título carrega ironia).
Na verdade, o filme é remake quadro-a-quadro do precário “A vingança de Jennifer”, trash de baixíssimo orçamento lançado em 1978, raridade no Brasil (assisti em uma mostra de cinema de terror há muitos anos, hoje inédito em DVD). E olha o mais engraçado: essa nova versão saiu melhor que a encomenda, superior ao original no tocante à qualidade técnica (mais profissional, com recursos). Por outro lado, acrescentaram mortes mais grotescas, num verdadeiro festival de sangue – a “heroína” faz justiça com as próprias mãos, o que é moralmente discutível (mesmo assim, damos razão a ela!).
Traumatizada pelo estupro coletivo, a personagem se vinga dos delinqüentes um a um, de inúmeras maneiras inusitadas: soda cáustica, castração etc.
Custa um pouco a começar, até porque explica demais sobre a vida da jovem escritora até esta chegar à cabana, onde passará por dias infernais.
Dirigido por um produtor de fitas trash dos anos 2000, a fita saiu no Brasil em versão sem cortes. Para públicos muito específicos. Por Felipe Brida

Doce vingança (I spit on your grave). EUA, 2010, 108 min. Horror. Dirigido por Steven R. Monroe. Distribuição: Paris Filmes

quinta-feira, 9 de junho de 2011

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Incontrolável

Um trem carregado com produtos químicos está desgovernado em alta velocidade. Para impedir aquela composição de causar destruição em massa em uma cidade, o condutor Will (Chris Pine) e o veterano engenheiro Frank (Denzel Washington) iniciam uma arriscada operação em conjunto com a polícia.

O experiente diretor de fitas frenéticas de ação Tony Scott (irmão de Ridley) dirige seu novo trabalho do gênero, bastante eficiente por sinal. É a quinta parceria com o astro Denzel Washington (juntos, fizeram, dentre outros, “Maré vermelha” e “Deja vu”), que lembra o filme anterior deles, “O seqüestro do metrô 123”.
A história é de uma toada só: um imenso trem de carga desgovernado que põe em risco a vida de uma cidade inteira. Os super-heróis da fita são dois homens temperamentais - o condutor do veículo e um engenheiro, que se unem para frear o alucinado cavalo de ferro.
Chega a ser eletrizante pelo roteiro que deixa o público agoniado e pela qualidade dos efeitos digitais. Assim, dá para curtir o filme sem pegar no pé dos absurdos e furos que obviamente existem. Àqueles fãs de ação com muita adrenalina, “Incontrolável” pode ser a boa pedida da semana.
Esse ano recebeu indicação ao Oscar de melhor edição de som. Confira sem medo de errar e bom entretenimento! Por Felipe Brida

Incontrolável (Unstoppable). EUA, 2010, 98 min. Ação. Dirigido por Tony Scott. Distribuição: Fox Films

segunda-feira, 6 de junho de 2011

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Ladrões

Um grupo de assaltantes de banco organiza um último plano, mirabolante: roubar U$ 20 milhões da agência bancária central da cidade. O que eles não desconfiam é que estarão no encalço do detetive Jack Welles (Matt Dillon), disposto a tudo para impedir os bandidos de cometeram o crime milionário.

Eficiente fita de ação rodada por um diretor desconhecido (John Luessenhop), que reúne um elenco de nomes famosos, dentre eles Matt Dillon, Paul Walker e Hayden Christensen. Conta ainda com a participação do cantor pop de sucesso Chris Brown. Apesar do requinte de uma fotografia estilizada e um roteiro preciso, que segura a atenção até os minutos finais, fica aquele gostinho meio de “deja vu”: já vimos isto antes... Ou seja, não espere um filme de assalto com novidades.
Tudo gira em torno de uma pequena organização criminosa, especializada em assaltar bancos, que está prestes a encerrar as atividades. Só que os comparsas querem fechar com chave-de-ouro, roubando uma quantia estrondosa de um banco. Entra em cena, a partir de então, para deter os bandidos, um detetive durão (Matt Dillon, que de uns tempos para cá atuou como policial em diversos filmes, inclusive no que foi indicado ao Oscar de ator, “Crash – No limite”). Ele investiga a fundo a identidade do grupo e passa a persegui-lo, e por aí aparecem os empecilhos na vida de todos os envolvidos.
Sem novidades no front, o filme é bem feito, tem ritmo de ação misturado com drama e muitos diálogos. Não tem uma pegada marcante, mas é desfrutável. Ou seja, vale uma locação como passatempo. Por Felipe Brida

Ladrões (Takers). EUA, 2010, 107 min. Ação. Dirigido por John Luessenhop. Distribuição: Sony Pictures

sábado, 4 de junho de 2011

Especiais sobre cinema

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Filme retrata estratégia para escapar das jaulas de Alcatraz

* Por Felipe Brida

Fugir das celas de Alcatraz, uma prisão de segurança máxima localizada no meio da ilha homônima, na Califórnia, Estados Unidos, era uma missão quase impossível, por conta da localização e da cerca eletrificada. Porém, três bandidos – o ladrão de bancos Frank Morris (Clint Eastwood) e os irmãos John (Fred Ward) e Clarence Anglin (Jack Thibeau) – traçaram a estratégia que balançou o sistema prisional no mundo todo.
Produzido em 1979 e baseado em fatos reais relatados no livro de mesmo nome, de J. Campbell Bruce, Fuga de Alcatraz retrata a forma como o trio escapou do presídio federal em julho de 1962. Eles arquitetaram o plano durante as refeições e cada um, em sua cela, na calada da noite, teve a árdua tarefa de cavar túneis com cortadores de unha e colheres.
Em uma noite fria, os detentos saíram das celas como ratos, percorreram as tubulações, pularam os muros e ganharam a liberdade. Porém, depois disso, nunca mais se soube do paradeiro deles. Acredita-se que morreram afogados, apesar das inúmeras buscas pelo Oceano Pacífico não terem trazido nenhuma pista.
Rodado no interior de Alcatraz, é o melhor trabalho cinematográfico sobre essa prisão, conhecida mundialmente por ter abrigado alguns dos bandidos mais perigosos da história. O filme mistura ação e drama em um thriller empolgante, dirigido por Don Siegel – a quinta e última produção dele com seu ator preferido, Clint Eastwood, muito bem no papel do protagonista –, e com música do compositor de cinema Jerry Fielding.

Sobre Alcatraz

Localizado em uma ilha na baía de São Francisco, Alcatraz foi base militar entre 1850 e 1930, antes de se tornar o presídio de segurança máxima mais famoso do mundo. Com a aquisição pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em 1933, o local foi transformado na fortaleza de rocha maciça.
Entre seus presos ilustres estiveram o gângster Al Capone e o assassino Robert Stroud, que, encarcerado, dedicou-se ao estudo de aves criadas por ele na cela. Sua biografia rendeu outro ótimo filme, O Homem de Alcatraz, de 1962, com Burt Lancaster no papel-título.
Alcatraz existiu por 29 anos e foi fechado em 1963, menos de um ano após a fuga de Frank Morris (foto - à direita, Morris, e ao lado o ator Clint Eastwood) e dos irmãos Anglin. O motivo alegado na época, pelo governo, foi o alto custo para manutenção. Desde 1986, é um ponto turístico operado pelo National Park Service, que leva os visitantes a passeios pelas estruturas da antiga prisão, com vistas para a cidade de São Francisco.

Ficha técnica

Título original: Escape from Alcatraz
Título em português: Fuga de Alcatraz
País/Ano: Estados Unidos, 1979
Gênero: Ação/ Drama
Duração: 112 minutos
Direção: Don Siegel
Distribuição em DVD no Brasil: Paramount Pictures

* Publicado na coluna "Cine na Intra", no site do Senac São Paulo (http://www.sp.senac.br/), em 31 de maio de 2011