Rambo IV
Ex-combatente da Guerra do Vietnã, John Rambo (Sylvester Stallone) vive isolado no norte da Tailândia, e sua profissão é cuidar de rebeldes e refugiados. Numa noite, dois missionários visitam Rambo e pedem auxílio para subir o principal rio da região para levar alimentos à população afetada pela guerra na Birmânia. O ex-combatente aceita a proposta, porém, no caminho, os missionários são seqüestrados. Para capturá-los, Rambo terá de organizar uma operação de resgate.
Um dos filmes mais aguardados do ano não passa de uma fita de ação cheia de excessos e americanismo (como já visto nas duas continuações anteriores). Violento, repleto de tiroteio, explosões vorazes, amputações e torturas. Uma verdadeira chuva de pedaços de gente cai para todos os cantos, causada pelo personagem principal, um genuíno matador sem dó nem piedade. Conta-se que 236 pessoas são mortas ao longo do filme, o que resulta em uma média de um morto a cada 30 segundos! Sem dúvida a maior matança da série Rambo.
O tão esperado lançamento do filme nos cinemas chega a frustrar. Não existe nada de excepcional, aliás, a história de Rambo é recontada. Tive a sensação de que estava assistindo a uma refilmagem dos dois primeiros filmes juntos.
O mais espantoso é ver Stallone, com 61 anos de idade, todo deformado, envelhecido, gordo e inexpressivo, bancando o salvador da pátria. Não combina mais. Depois de “Rocky Balboa” e neste “Rambo 4”, comprovou ter a mesma mania de Clint Eastwood: velhos, interpretando papéis de mocinho. Antes, com seus trinta e poucos anos, Stallone, como Rambo, simbolizava um Estados Unidos imponente, com qualidade de bravo e indestrutível. Agora, cheio de rugas e com características disformes, passa a imagem de um país decadente. É ou não é?
Primeiro filme da série Rambo dirigido por Stallone (vale lembrar que o ator é diretor também, responsável por Rocky II, Rocky III e Rocky IV), o projeto deve ter sido criado para satisfazer o ego de Stallone, que anda sumido das telas. Não tem outra explicação.
Recebeu boa aceitação por parte dos fãs, e, até certo ponto, concordo com eles, quanto a considerar este aqui melhor que “Rambo III” e ser páreo a “Rambo II – A Missão” (ambos já eram fracos e tolos). Mas não há como negar que a fita é desnecessária e superficial. Por Felipe Brida
Título original: Rambo
País/Ano: EUA/ALE, 2008
Elenco: Sylvester Stallone, Julie Benz, Matthew Marsden, Graham McTavish, Jake La Botz.
Direção: Sylvester Stallone
Gênero: Ação
Duração: 91 min.
Ex-combatente da Guerra do Vietnã, John Rambo (Sylvester Stallone) vive isolado no norte da Tailândia, e sua profissão é cuidar de rebeldes e refugiados. Numa noite, dois missionários visitam Rambo e pedem auxílio para subir o principal rio da região para levar alimentos à população afetada pela guerra na Birmânia. O ex-combatente aceita a proposta, porém, no caminho, os missionários são seqüestrados. Para capturá-los, Rambo terá de organizar uma operação de resgate.
Um dos filmes mais aguardados do ano não passa de uma fita de ação cheia de excessos e americanismo (como já visto nas duas continuações anteriores). Violento, repleto de tiroteio, explosões vorazes, amputações e torturas. Uma verdadeira chuva de pedaços de gente cai para todos os cantos, causada pelo personagem principal, um genuíno matador sem dó nem piedade. Conta-se que 236 pessoas são mortas ao longo do filme, o que resulta em uma média de um morto a cada 30 segundos! Sem dúvida a maior matança da série Rambo.
O tão esperado lançamento do filme nos cinemas chega a frustrar. Não existe nada de excepcional, aliás, a história de Rambo é recontada. Tive a sensação de que estava assistindo a uma refilmagem dos dois primeiros filmes juntos.
O mais espantoso é ver Stallone, com 61 anos de idade, todo deformado, envelhecido, gordo e inexpressivo, bancando o salvador da pátria. Não combina mais. Depois de “Rocky Balboa” e neste “Rambo 4”, comprovou ter a mesma mania de Clint Eastwood: velhos, interpretando papéis de mocinho. Antes, com seus trinta e poucos anos, Stallone, como Rambo, simbolizava um Estados Unidos imponente, com qualidade de bravo e indestrutível. Agora, cheio de rugas e com características disformes, passa a imagem de um país decadente. É ou não é?
Primeiro filme da série Rambo dirigido por Stallone (vale lembrar que o ator é diretor também, responsável por Rocky II, Rocky III e Rocky IV), o projeto deve ter sido criado para satisfazer o ego de Stallone, que anda sumido das telas. Não tem outra explicação.
Recebeu boa aceitação por parte dos fãs, e, até certo ponto, concordo com eles, quanto a considerar este aqui melhor que “Rambo III” e ser páreo a “Rambo II – A Missão” (ambos já eram fracos e tolos). Mas não há como negar que a fita é desnecessária e superficial. Por Felipe Brida
Título original: Rambo
País/Ano: EUA/ALE, 2008
Elenco: Sylvester Stallone, Julie Benz, Matthew Marsden, Graham McTavish, Jake La Botz.
Direção: Sylvester Stallone
Gênero: Ação
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