Dois leitores enviaram emails para mim no final de semana sugerindo que escrevesse, neste espaço, alguns breves comentários sobre filmes que assisto, independente se são novos ou mais antigos. Achei a idéia interessante e, portanto, atendo ao pedido dos internautas.
Na semana passada, devido a alguns dias livres no período da tarde, assisti à comédia Relax (Lost in América, 1985), com os sumidos Albert Brooks e Julie Hagerty. Brooks também dirige este filme fraco, nada mais que um passatempo que provoca poucas risadas. A história é sobre um casal de yuppies que abandona o emprego para percorrer os Estados Unidos. Em estilo road-movie, a comédia faz referência ao clássico Sem Destino (até por que o casal afirma que a viagem será baseada em Easy Rider).
Não havia assistido, no ano passado, o drama musical Dreamgirls – Em busca de um sonho (Dreamgirls, 2006), que concorreu a oito prêmios no Oscar de 2007 e que levou apenas dois – melhor atriz coadjuvante (Jennifer Hudson) e edição de som. Mais um exagero total da academia, outro filme superestimado. Excessivamente cantado, o drama chega a cansar. Não há músicas especialmente boas. Conta a história de um trio de cantoras que sonha em alcançar o estrelato, nos anos 60. Jennifer Hudson interpreta Effie White, uma das integrantes do trio e que depois é rejeitada. A atriz trabalha bem, convence, mas nada de levar Oscar. Até por que Adriana Barraza (Babel), Cate Blanchett (Notas Sobre um Escândalo) e a pequena Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine) eram melhores. Vai entender... Eddie Murphy, indicado ao Oscar de ator coadjuvante, tenta fazer diferente em um papel dramático. Ele está razoavelmente bem; ainda tem aqueles trejeitos de rir escancaradamente e remexer o corpo. Quem não gosta de filmes musicais em que os personagens cantam, narrando passagens da vida, nem arrisque.
Assisti também às ruins adaptações para o cinema dos seriados Chips e Os Gatões. Os filmes se chamam, respectivamente, Chips 99 (Chips 99, 1998) e Os Gatões – A Nova Balada (The Dukes of Hazzard, 2005). O primeiro traz Erik Strada, gordo e grisalho, na pele do oficial Ponch, e Larry Wilcox, como capitão Baker, os mesmos da série dos anos 70/80. A história é banal, sobre roubos de veículos (assim como a série, que, particularmente, nunca gostei), mal amarrada e cheia de furos. Uma fita desnecessária. Já o segundo filme é ainda pior. Comédia voltada para os jovens, recheado de besteirol e com absurdos que nada têm a ver com o famoso seriado exibido entre 1979 e 1985. Para piorar, no elenco, dois atores insuportáveis, Johnny Knoxville (líder do grupo Jackass) e Seann William Scott. Eles interpretam os primos Luke e Bo Duke, que trabalham como entregadores de bebida ilegal e vivem se metendo com a polícia. Evite.
Amanhã trago mais! (Por Felipe Brida)
Na semana passada, devido a alguns dias livres no período da tarde, assisti à comédia Relax (Lost in América, 1985), com os sumidos Albert Brooks e Julie Hagerty. Brooks também dirige este filme fraco, nada mais que um passatempo que provoca poucas risadas. A história é sobre um casal de yuppies que abandona o emprego para percorrer os Estados Unidos. Em estilo road-movie, a comédia faz referência ao clássico Sem Destino (até por que o casal afirma que a viagem será baseada em Easy Rider).
Não havia assistido, no ano passado, o drama musical Dreamgirls – Em busca de um sonho (Dreamgirls, 2006), que concorreu a oito prêmios no Oscar de 2007 e que levou apenas dois – melhor atriz coadjuvante (Jennifer Hudson) e edição de som. Mais um exagero total da academia, outro filme superestimado. Excessivamente cantado, o drama chega a cansar. Não há músicas especialmente boas. Conta a história de um trio de cantoras que sonha em alcançar o estrelato, nos anos 60. Jennifer Hudson interpreta Effie White, uma das integrantes do trio e que depois é rejeitada. A atriz trabalha bem, convence, mas nada de levar Oscar. Até por que Adriana Barraza (Babel), Cate Blanchett (Notas Sobre um Escândalo) e a pequena Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine) eram melhores. Vai entender... Eddie Murphy, indicado ao Oscar de ator coadjuvante, tenta fazer diferente em um papel dramático. Ele está razoavelmente bem; ainda tem aqueles trejeitos de rir escancaradamente e remexer o corpo. Quem não gosta de filmes musicais em que os personagens cantam, narrando passagens da vida, nem arrisque.
Assisti também às ruins adaptações para o cinema dos seriados Chips e Os Gatões. Os filmes se chamam, respectivamente, Chips 99 (Chips 99, 1998) e Os Gatões – A Nova Balada (The Dukes of Hazzard, 2005). O primeiro traz Erik Strada, gordo e grisalho, na pele do oficial Ponch, e Larry Wilcox, como capitão Baker, os mesmos da série dos anos 70/80. A história é banal, sobre roubos de veículos (assim como a série, que, particularmente, nunca gostei), mal amarrada e cheia de furos. Uma fita desnecessária. Já o segundo filme é ainda pior. Comédia voltada para os jovens, recheado de besteirol e com absurdos que nada têm a ver com o famoso seriado exibido entre 1979 e 1985. Para piorar, no elenco, dois atores insuportáveis, Johnny Knoxville (líder do grupo Jackass) e Seann William Scott. Eles interpretam os primos Luke e Bo Duke, que trabalham como entregadores de bebida ilegal e vivem se metendo com a polícia. Evite.
Amanhã trago mais! (Por Felipe Brida)
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