sábado, 25 de junho de 2016

Morre o editor Eder Mazini, aos 66 anos


Faleceu na última quinta feira (dia 23) o editor e produtor de cinema Eder Mazini, aos 66 anos. Natural de Catanduva (SP), Mazini trabalhou na montagem de aproximadamente 40 filmes brasileiros, muitos deles na fase áurea da Pornochanchada e da Boca do Lixo, entre as décadas de 70 e 80.
Como editor, ganhou o Kikito de Ouro por "Filme demência" (1986, de Carlos Reichenbach, com que trabalhou em "Amor, palavra prostituta", de 1982, e "Anjos do arrabalde", de 1987) e o troféu APCA pela edição de "Amor voraz" e "Extremos do prazer", ambos de 1984.
Outros filmes da carreira do montador: "Amor, estranho amor" (1982), "Forever" (1991) e "Paixão perdida" (1998), os três dirigidos por Walter Hugo Khouri, "As safadas" (1982), "Onda nova" (1983), "Estrela nua" (1984), "Os bons tempos voltaram: Vamos gozar outra vez" (1985), "O corpo" (1991) e "Cinderela baiana" (1998), seu último trabalho. Deixa esposa e filhas.

PS: Eder Mazini era meu conterrâneo, amigo pessoal de meu falecido pai, e pessoa de sensibilidade ímpar. Querido no meio cinematográfico, deixa agora um importante legado para o cinema brasileiro. Confira abaixo reportagem sobre a repercussão da morte de Mazini, com breve depoimento meu, concedido ontem ao jornal "Diário da Região", de São José do Rio Preto.

http://www.diariodaregiao.com.br/cultura/natural-de-catanduva-editor-eder-mazini-morre-aos-66-anos-1.434237


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Cine Lançamento


Cobain: Montage of Heck

Documentário sobre a trajetória do cantor e compositor norte-americano Kurt Cobain (1967-1994), desde a infância na pequena cidade de Aberdeen, em Washington, até o ápice da carreira musical como vocalista da banda Nirvana, bem como sua morte prematura aos 27 anos.

Um brilhante retrato do líder do Nirvana, Kurt Cobain, indicado a sete prêmios Emmy em 2015. No documentário autorizado pela família (o único liberado para fins comerciais), acompanhamos a tumultuada vida do músico por depoimentos reveladores de familiares, amigos íntimos e colegas de trabalho, intercalado por um vasto arquivo fotográfico, gravações caseiras da família e animações criativas. A obra relembra Cobain de extremo a extremo, reconstruindo a amarga identidade do cantor, um artista em constante conflito, do nascimento até o estranho suicídio em 1994. Ícone de uma das bandas notórias dos anos 80 (de músicas repercutidas até hoje como “Como as you are”, “Lithium” e “Smells like teen spirit”, que toca em diferentes momentos do filme), Cobain vibrava o mundo no palco, porém fora da cena musical era introspectivo, solitário e triste, sem saber lidar com a fama e com a mídia (ele se recusava a dar entrevistas, por exemplo).
Aparição assustadora da atriz e cantora Courtney Love, ex-mulher de Cobain, deformada pelo uso excessivo de drogas, aplicações de botox e plásticas. Ela fala abertamente da relação turbulenta com o cantor, sem qualquer melindre, inclusive entrando em polêmicas.
Os fãs aprovaram o intimista documentário, considerado definitivo, dirigido com clareza pelo documentarista Brett Morgen, do excelente “O show não pode parar” (2002), sobre a vida do produtor da Paramount Robert Evans (outra figura controversa).
Além do Emmy, concorreu em dezenas de festivais de cinema pelo mundo, dentre eles Sundance. Exibido também no Festival de Cinema de Berlim.
Como extras do DVD, entrevistas do diretor e do pai de Kurt, Don Cobain. Obrigatório para os fãs!


Cobain: Montage of Heck (Idem). EUA, 2015, 132 min. Documentário. Dirigido por Brett Morgen. Distribuição: Universal Pictures

domingo, 19 de junho de 2016

Morre o ator Anton Yelchin, aos 27 anos


Faleceu na madrugada de hoje aos 27 anos o promissor ator de origem russa Anton Yelchin, vítima de um bizarro acidente de carro e atropelamento. Atuante no cinema desde os 10 anos de idade, fez mais de 40 filmes, como Na teia da aranha (2001), Lembranças de um verão (2001), Alpha dog (2006), Star Trek (2009), O exterminador do futuro - A salvação (2009), Loucamente apaixonados (2011), Um novo despertar (2011), A hora do espanto (2011), O estranho Thomas (2013), Além da escuridão: Star Trek (2013), Amantes eternos (2013), Cymbeline (2014), Sala verde (2015) e Star Trek: Sem fronteiras (2016). Por Felipe Brida

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Cine Lançamento


Evereste

Uma severa avalanche no Monte Evereste aprisiona um grupo de alpinistas no alto da montanha. Sem suprimentos, eles tentam sobreviver às baixíssimas temperaturas enquanto aguardam o resgate.

Aventura classe A da Universal, no melhor estilo “filme-catástrofe”, com pano de fundo real que chocou o mundo em maio de 1996, inclusive anunciada como a maior tragédia ocorrida no Evereste, a montanha mais alta da Terra, na cordilheira do Himalaia, em Kathmandu (Nepal). Durante uma escala aparentemente tranquila, um grupo de alpinistas de várias nacionalidades ficou encurralado após uma avalanche tenebrosa. Os que não morreram no exato momento da queda da neve ficaram submetidos a temperaturas de -50º, ventos de 130 km/h e a uma altitude de 8 mil metros acima do nível do mar. O desastre culminou com a morte de oito pessoas (metade da equipe) - corpos de alguns até hoje não foram encontrados.
Frente ao triste caso real, o produtor e diretor islandês Baltasar Kormákur, de fitas como “Contrabando” (2012) e “Dose dupla” (2013), arriscou a pele com a equipe no ambiente onde tudo aconteceu. Dramatizou a história com realismo assustador e impressionante ao filmar a 4,5 mil metros, na base do Evereste (e outras cenas em Val Senales, na fronteira da Itália com a Áustria), ponto de difícil, já que para chegar à montanha o trecho é íngreme, com solo irregular, bem danificado. Nos dois making of presentes no DVD do filme o elenco narra os desafios: dificuldade para respirar, pelo ar rarefeito, enjoos, frio intenso, alerta de avalanches corriqueiras, acompanhamento médico etc. No processo de gravação fizeram 200 viagens de helicópteros para subir e descer a equipe. E por isso “Evereste” custou caro, U$ 55 milhões (e arrecadou apenas U$ 45 mi).
Baseado no livro “No ar rarefeito”, de Jon Krakauer, um dos alpinistas da história, o filme faz justiça aos fatos, com pinceladas dramáticas e pessoais, aventura e ação em equilíbrio, efeitos visuais deslumbrantes, inserção de materiais reais, como fotos e reportagens tanto dos mortos quanto dos sobreviventes. Como cinema dá certo, atinge o público com precisão e vira um estudo de caso interessante para dimensionar a grandeza das façanhas humanas e suas consequências.
No elenco, nomes de peso da atualidade, como Jake Gyllenhaal, Josh Brolin, Keira Knightley, John Hawkes, Sam Worthington, Jason Clarke, Robin Wright e Emily Watson, garantem a sessão. Confira!

Evereste (Everest). EUA/Inglaterra/Islândia, 2015, 121 min. Aventura. Dirigido por Baltasar Kormákur. Distribuição: Universal

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Resenha Especial



Schock

Viúva, Dora (Daria Nicolodi) casa-se novamente e vai morar na antiga casa da família, junto com seu filho pequeno. Tudo parece tranquilo, até que ela é assombrada pelo fantasma do ex-marido, cujas aparições e a mudança de comportamento do filho a levarão à loucura.

Último terror italiano do “mestre do macabro”, Mario Bava (1914-1980), que faleceu três anos depois de terminar a fita, escrita pelo filho, Lamberto Bava, com auxílio de outros três roteiristas. De clima tenso, com aspecto contundente de suspense psicológico, o trabalho de Bava flerta com o gore (sangrento) e estende-se a elementos visuais impressionantes em cenas memoráveis, como a escultura da mão que se mexe, a lâmina de barbear entre as teclas do piano, a criança em estado de transe com os olhos virados e as breves manifestações do fantasma em forma de corpo putrefato. Filmado em Roma e em São Francisco em pouquíssimos dias, com orçamento reduzido, esse filme-despedida de Bava realça a marca autoral plural e a estética do maior cineasta de horror italiano de todos os tempos (quem não conhece dele “A maldição do demônio”, “As três máscaras do terror”, “O ciclo do pavor” ou “Lisa e o diabo”, todos lançados pela Versátil, esta obra pode ser uma boa iniciação à extensa filmografia do diretor).
Na matriz do elenco vemos Daria Nicolodi, companheira de vida de Dario Argento (e atriz recorrente dos filmes dele), mãe de Asia Argento, cujo papel de protagonista cresce da sanidade à loucura, sempre com medo latente no olhar diante dos sinistros acontecimentos que presencia. Um de seus melhores desempenhos no cinema (Daria teve carreira curta, com 20 filmes, vários como ponta e sem crédito, e está afastada das telas desde 2007).
“Schock” sai no Brasil em versão restaurada pela Versátil, na caixa “Obras-primas do terror – Volume 4”, acompanhado de cinco outros títulos altamente recomendados aos fãs do gênero: “A filha de Satã” (1962), “Sob o poder da maldade” (1967), “Nasce um monstro” (1974), “A casa do cemitério” (1981) e  “A espinha do diabo” (2001).
PS: No Brasil chegou a ser exibido na TV com o título “Os demônios da noite”, enquanto nos Estados Unidos chamou-se “Beyond the door II” (não existe a parte um, e sim uma fita de fantasma italiana “Espírito maligno”, de 1974, que lá recebeu o nome de “Beyond the door”).


Schock (Idem). Itália, 1977, 94 min. Terror. Dirigido por Mario Bava. Distribuição: Versátil Home Video

terça-feira, 14 de junho de 2016

Resenha Especial


Nasce um monstro

Um bebê mutante nasce com instinto animal e fome voraz por carne humana. Foge do hospital no dia do nascimento, causando pânico em uma pequena cidade americana.

Lendário filme B escrito, produzido e dirigido por Larry Cohen durante o movimento da Nova Hollywood, que gerou alarde pelo personagem grotesco do bebê canibal - e choveu de opiniões negativas da crítica mundial. Apesar de não citar as causas que levaram à anomalia do recém-nascido, subentende-se que o bebê é fruto do meio caótico, um conjunto de “deformidades” que cercam o homem moderno, como a crise moral e de valores, o abuso ao meio ambiente e a violência estarrecedora nas ruas – há cenas rápidas que reforçam essa ideia. Está aí o ponto mais subjetivo de todo o roteiro criativo, com momentos de muito sangue, perseguições policiais e angústia.
Outro fator crucial é aguçar a curiosidade do público no formato mais assustador de se fazer cinema de terror, aquele em que o medonho surge em partes, em lances, e nunca por completo. Aqui, não centraliza o monstro dos pés à cabeça, mas por flashes de nuca, da mão, dos pés engatinhando, de barulhos estranhos, e a câmera em primeira pessoa, para nós enxergarmos o que a criatura vê à frente. E tudo sob a trilha enérgica do premiadíssimo compositor Bernard Herrmann.
Assista sem critérios realistas, reflita sobre as prováveis causas das monstruosidades contemporâneas. Um filme tenso, perturbador, feito para incomodar. Teve duas continuações bem inferiores, também dirigidas por Cohen, “A volta do monstro” (1978) e “A ilha dos monstros” (1987), e um remake desastroso, “Anjo maldito” (2008). Opte pelo original, claro!
“Nasce um monstro” sai no Brasil em versão restaurada pela Versátil, na caixa “Obras-primas do terror – Volume 4”, acompanhado de cinco outros títulos: “A filha de Satã” (1962), “Sob o poder da maldade” (1967), “Schock” (1977), “A casa do cemitério” (1981) e  “A espinha do diabo” (2001).


Nasce um monstro (It’s alive). EUA, 1974, 91 min. Terror. Dirigido por Larry Cohen. Distribuição: Versátil Home Video


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Comentários do blogueiro


O livro Cinema em Foco - Críticas selecionadas (2012), de minha autoria, é a dica da semana no site "Tudo sobre seu filme". Para ler a matéria, acesse o link abaixo:

http://www.tudosobreseufilme.com.br/2016/06/cinema-em-foco-livro-recomendado-do-dia.html

E aproveitem para conferir a entrevista que concedi ao Marcos Pacheco (MV Paxton), proprietário do site, respondendo às suas Sete Perguntas Capitais, publicada em 30 de abril de 2016.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Cine Lançamento


Minions

Os Minions habitam o planeta Terra há milhões de anos e sempre serviram os vilões da História. Depois de um terrível incidente, ficam sem um mentor, fazendo com que a comunidade das criaturinhas amarelas entre em depressão na clausura de uma caverna. O tempo passa, e o trio Stuart, Kevin e Bob, planeja uma viagem ao desconhecido para localizar um vilão que compactue com suas ideias. Só que eles não imaginam cruzar, no caminho, com a ameaçadora Scarlett Overkill (voz de Sandra Bullock), detentora de máquinas e poderes fora do comum.

Aventura descontraída e bem caprichada com os três personagens de destaque do Minions - Stuart, Kevin e Bob, adoráveis criaturas lançadas na animação “Meu malvado favorito” (2010). Agora eles ganharam um filme próprio, e podemos ver como tudo começou. De cara, na abertura, ouvimos o grupo soltando a voz para a vinheta da Universal, uma sacada divertida. Logo acompanhamos uma breve linha do tempo com os Minions em passagens da História do Mundo, desde o surgimento da Terra, a briga com dinossauros milhões de anos atrás e até aloprar o exército de Napoleão Bonaparte, por exemplo, embalados pela canção “Happy together”, de The Turtles. No tempo atual, precisamente a década de 60, que é o eixo central da trama, os três Minions mais famosos saem da escuridão (como no Mito da Caverna, de Platão) para alcançar o novo, com a meta de encontrar um vilão que os inspire. É o start de uma jornada frenética, onde percorrerão o mundo, sempre com muita euforia, até cair nas graças da superpoderosa vilã Scarlett Overkill, criada especialmente para o filme “Minions”.
Do começo ao fim, vai por mim: a animação diverte crianças e adultos, e ainda tem referências cinematográficas e musicais da cultura pop, para os entendidos – como a turbulenta situação político-social dos Estados Unidos no fim da década de 60, com citações à Guerra do Vietnã, movimento hippie, Contracultura etc
As vozes dos Minions, todas feitas pelo diretor, Pierre Coffin, provocam riso à parte - e ainda vemos nomes importantes do cinema emprestar a voz para personagens secundários, como Sandra Bullock, Michael Keaton, Jon Hamm, Allison Janney, Steve Coogan e narração de Geoffrey Rush.
Indicado ao Bafta em 2016 na categoria melhor animação, “Minions” tem trilha sonora assinada pelo brasileiro Heitor Pereira (ex-Simply Red) e fecha com uma sequência surpreendente (não deixem que te contem para não estragar a boa surpresa!).
Assim como os dois filmes anteriores de “Meu malvado favorito”, produzidos pela mesma equipe, o orçamento foi parecido (este aqui de U$ 74 milhões) com uma bilheteria estrondosa, de U$ 337 mi; atingiu os top 10 dos mais rentáveis de 2015. O público lotou as salas, conferiu com prazer, parte dos exigentes esperava mais, a crítica ficou dividida, porém na minha análise, como deu para notar, aprovei o resultado - os Minions deram o ar da graça numa animação engraçada, com viés inteligente, ou seja, um passatempo de primeira qualidade.
Já em DVD pela Universal. Confira também o extra, o “Jingle Bells” do Minions.


Minions (Idem). EUA, 2015, 91 min. Animação. Dirigido por Kyle Balda e Pierre Coffin. Distribuição: Universal

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Viva Nostalgia!



Lili

Órfã, a garota francesa Lili Daurier (Leslie Caron), de 16 anos, arruma emprego em uma companhia de teatro de marionetes. Apaixona-se pelo mágico Marc, o Magnífico (Jean-Pierre Aumont), homem mais velho, que a despreza. Abalada com a situação, pensa em suicídio, até que fica próxima do manipulador de marionetes Paul Berthalet (Mel Ferrer), que faz de tudo para que ela esqueça aquela paixão desastrosa.

Clássico absoluto do cinema, “Lili” é relançado em DVD no Brasil pela distribuidora Obras-Primas do Cinema – em janeiro de 2014 o filme saiu pela Colecione Clássicos, empresa que se transformou na Obras-Primas e que vem dando atenção especial a filmes marcantes realizados entre as décadas de 30 e 80.
Baseado na história “Love of seven dolls”, de Paul Gallico, o drama/musical tem todo um charme, ingenuidade e lirismo, devido a vários elementos técnicos e de elenco: Leslie Caron, indicada ao Oscar de melhor atriz pelo trabalho em Lili, dá o fôlego à obra, no papel da graciosa protagonista; a fotografia e a direção de arte com cores vivas e ambientes de arranjo teatral completam o conteúdo – também indicados ao Oscar em 1954.
A personagem não é uma simples menina de 16 anos: ela se transforma ao longo do filme, adquirindo maturidade quando começa a trabalhar, encontrando dificuldades em lidar com uma paixão esquisita, tentando até o suicídio (perceba que situação-limite polêmica para abordar num musical dos anos 50!), até se ajustar com a amizade fortalecida com um criador de marionetes. Ela dialoga com os bonecos, num tom fabular, que deixa no ar se ela vive um sonho ou está ainda no mundo real. Como uma caixinha bem montada, “Lili” é uma obra-prima do cinema americano, rico de detalhes, simbologia e encantamento.
Das seis indicações ao Oscar, levou apenas o de melhor trilha sonora (as outras duas que não foram citadas acima foram nas categorias de diretor e roteiro). Recebeu ainda indicação ao grande prêmio em Cannes, ganhou o Bafta de atriz e o Globo de Ouro de roteiro.
Assinado por um diretor genial, Charles Walters, de comédias musicais que deram um gás ao cinema, como “Desfile de Páscoa” (1948), “Alta sociedade” (1956) e “A inconquistável Molly” (1964). Ele também é coreógrafo do filme, função esta que desenvolveu em inúmeras fitas da década de 40, como “Louco por saias”, “À meia luz” e “Agora seremos felizes”. Nesse relançamento em DVD, a distribuidora inseriu como extra trailer de cinema, uma entrevista com Leslie Caron e o curta musical “Festa dos piratas na Ilha de Catalina” (1935). Obrigatório.

Lili (Idem). EUA, 1953, 81 min. Drama/Musical. Colorido. Dirigido por Charles Walters. Disponível em DVD. Distribuição: Obras-Primas do Cinema