O lobisomem
Cientistas socorrem um homem acidentado na estrada e fazem uma experiência com a vítima, que aos poucos se transforma em lobisomem. No dia seguinte o homem-lobo foge para uma cidadezinha da Califórnia espalhando o terror.
Uma junção de “O médico e o Monstro” com “Lobisomem” fazem dessa fita uma formidável experiência de terror, que bebe na fonte da ficção científica e de filmes de mistérios. E pode ser encarado também como um drama social, sobre como as pessoas diferentes são vistas na sociedade hoje.
No filme, rodado em 1956 com baixo orçamento e de duração curta, acompanhamos os últimos dias de um cidadão atormentado por estranhas sensações, após passar por uma experiência radical num laboratório. Ele sofre mutação, vira um lobisomem com fúria desenfreada e ataca as pessoas por onde passa, até ser caçado pela polícia e por xerifes.
Na época do lançamento, causou controvérsia pelo tema - abre com uma referência a estudos reais sobre licantropia, ou seja, a transformação de um humano em lobo, até hoje alvo de extensos questionamentos no campo da Psiquiatria. No filme o personagem passa por isto, tentando entender o que ocorre com seu corpo, bem como a mente.
Com uma boa maquiagem e efeitos especiais da época, com a utilização de quadros sobrepostos (que mostra a transformação do protagonista em animal), é uma curiosa fita americana de horror, que saiu mês passado numa excelente cópia pela Versátil, no box “Lobisomens no cinema” – há na caixa quatro outros títulos, “O segredo do monstro” (1942), “A maldição da lua cheia” (1973), “A noite do lobisomem” (1981) e “Lua negra” (1996), juntamente com extras variados e cards colecionáveis.
O lobisomem (The werewolf). EUA, 1956, 79 min. Terror/Ficção científica. Preto-e-branco. Dirigido por Fred F. Sears. Distribuição: Versátil Home Video
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