"Pouco depois do meio-dia, quando quase todos os peregrinos tinham se dispersado para se refrescar sob qualquer sombra que encontrassem e matar a sede com as bebidas que houvesse, O Pregador entrou na grande praça sob o Templo de Alia. Veio de braço dado com seus olhos condutores, o jovem Assan Tariq. Num bolso interno de seu manto esvoaçante, O Pregador levava a máscara negra de gaze que tinha usado em Salusa Secundus".
Trecho de "Filhos de Duna", terceiro volume da série de livros "Duna", do escritor e jornalista norte-americano Frank Herbert. Lançado em 1976, depois de "Duna" (1964) e "Messias de Duna" (1969), assim como os anteriores ganhou uma luxuosa edição brasileira pela Aleph, com capa dura e ilustrações (2017, 528 páginas, tradução de Maria Silvia Mourão Netto). A saga continua nove anos após os acontecimentos de "Messias", quando o Imperium supera sua crise política, mas Arrakis passa a ser atacado por terríveis inimigos. Para conter as revoltas surge a figura enigmática do Pregador, que promete uma revolução social.
Com uma inteligente mistura de política com religião, ecologia, filosofia e aventura, "Filhos de Duna" encerra com maestria a primeira trilogia de "Duna" - em seguida veio a segunda parte com três obras, "O Imperador Deus de Duna" (1981), "Os hereges de Duna" (1984) e "As herdeiras de Duna" (1985).
O livro "Filhos de Duna" deu origem à minissérie de mesmo nome, de 2003, ganhadora do Emmy. Já nas melhores livrarias! Obrigado, equipe da Aleph, pelo envio do exemplar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário