sexta-feira, 30 de maio de 2008

Morre o comediante Harvey Korman

O comediante Harvey Korman morreu ontem aos 81 anos, vítima de um aneurisma. O ator, debilitado desde fevereiro deste ano, estava internado no Hospital UCLA, localizado em Los Angeles, Califórnia, onde veio a falecer.
Afastado das telas desde 2001, Korman destacou-se em duas das quatro comédias dirigidas pelo colega Mel Brooks - como o juiz corrupto Hedley Lamarr em "Banzé no Oeste" (1974 - foto ao lado) e o médico cruel Charles Montague em "Alta Ansiedade" (1977). Os outros filmes com Brooks foram "A História do Mundo - Parte I" (1981) e "Drácula: Morto, mas Feliz" (1995).
Nascido em fevereiro de 1927 em Chicago, Illinois, iniciou a carreira artística na TV, na primeira metade dos anos 60, em seriados cujos títulos levavam o nome dos artistas principais, como Red Skelton, Jack Benny, Lucille Ball e John Forsythe. Nos anos 70, participou de mais de 130 capítulos do seriado "The Carol Burnett Show", sempre com personagens diferentes e caricatos. O trabalho rendeu-lhe quatro prêmios Emmy e o Globo de Ouro de ator coadjuvante na categoria "televisão". Ainda no final dos anos 70 encabeçou um mal sucedido programa humorístico, "The Harvey Korman Show", que fracassou e teve de ser cancelado em poucos meses.
No cinema nunca esteve ligado em grandes projetos, fora aqueles dois primeiros de Mel Brooks. Atuou em "Enganando Papai" (1966), "Um Dia em Duas Vidas" (1969) e "Huckleberry Finn" (1974), além de fracassos de crítica, como "Americathon" (1979), "A Maldição da Pantera Cor-de-Rosa" (1983), "Assassinatos na Rádio WBN" (1994), "Um Herói de Brinquedo" (1996) e "Gideon - Um Anjo em Nossas Vidas" (1999).
Casado duas vezes, Harvey Korman deixa quatro filhos. Por Felipe Brida

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