quinta-feira, 22 de maio de 2008

Resenhas & Críticas

Segredos na Noite

Gabriel Noone (Robin Williams) apresenta um programa noturno de rádio bastante popular em que ele narra histórias dramáticas, muitas delas baseadas em próprias experiências vividas. Homossexual assumido, Noone termina um romance com o parceiro de longas datas. Sua vida começa a se transformar quando passa a receber telefonemas de um jovem misterioso, Pete (Rory Culkin), que diz ser seu fã. Porém descobre que a mãe de Pete, Donna (Toni Collette), uma mulher cega e perturbada, esconde fatos que cerca um passado sombrio do filho. E Noone sai em busca da verdade com o intuito de ajudar Donna e Pete.
Lançado direto em vídeo, “Segredos na Noite” é um descartável drama com toques de suspense desconhecido do público. Mal estruturado, o filme não se preocupa em tratar com seriedade ou mesmo resolver o lance impactante da trama, o do abuso sexual. E também não convence a busca desesperada de um radialista infeliz, como se fosse um investigador, para se aproximar do fã (aparição menor de Rory, irmão mais novo de Kieran e Macaulay Culkin). O elenco está apático, em especial Toni Collette, fora de forma como a cega “que tudo vê”. Outro projeto sofrível na safra irregular e medonha de Williams (aqui parece aborrecido), que de uns anos para cá vem participando de filmes fracos e nada memoráveis. Em DVD. Por Felipe Brida

Título original: The Night Listener
País/Ano: EUA, 2006
Elenco: Robins Williams, Toni Collette, Rory Culkin, Sandra Oh, Joe Morton, Bobby Cannavale, John Cullum.
Direção: Patrick Stettner
Gênero: Drama
Duração: 90 min.


Vamos Nessa

Um dia na vida de cinco jovens em Los Angeles, na época do Natal. Ronna (Sarah Polley) trabalha como caixa em um supermercado. Sem dinheiro para pagar o aluguel, poderá ser despejada; já o colega de serviço, Simon (Desmond Askew), está se organizando para viajar com três amigos para Las Vegas. Para ganhar um dinheiro extra, Ronna topa intermediar a venda de comprimidos de ecstasy para um casal de atores de TV, homossexuais, Zack (Jay Mohr) e Adam (Scott Wolf), que, por outro lado, estão a serviço de um policial para prender traficantes de drogas. No entanto, nenhum dos planos sai como planejado.
De ritmo frenético e reviravoltas inteligentes, este terceiro filme do diretor Doug Liman (de “A Identidade Bourne”, “Sr. & Sra. Smith” e “Jumper”) ficou famoso, principalmente nos Estados Unidos, em circuitos fechados de cinema. A história pode parecer boba e não atrativa, mas não se deixe enganar: o entretenimento é de tirar o fôlego!
Dividida em três segmentos para apresentar os personagens e suas façanhas, a fita reúne um pouco de tudo para equilibrar os gostos: mistura-se comédia de humor negro com seqüências dramáticas e aventura. Há um bando de tipos bizarros e que reservam segredos, interpretados por um elenco de primeira. Boa parte dos atores e das atrizes garantiu o sucesso na carreira com este filme, como Sarah Polley, Katie Holmes e Timothy Olyphant (o Hitman).
Quem curte Tarantino (aliás, “Vamos Nessa” é um tributo ao diretor, mas sem violência excessiva) não pode perder. A palavra Go (título original) é dita pelos personagens nos momentos de sufoco. Lançado em DVD em 2001. Por Felipe Brida

Título original: Go
País/Ano: EUA, 1999
Elenco: Katie Holmes, Sarah Polley, Jay Mohr, Timothy Olyphant, William Fichtner, Scott Wolf, Taye Diggs, Suzanne Krull, Desmond Askew.
Direção: Doug Liman
Gênero: Comédia/Aventura
Duração: 103 min.

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