Operação Overlord
Na Segunda
Guerra Mundial, às vésperas do Dia D, paraquedistas norte-americanos são alvo
de um ataque aéreo, e o avião deles cai em um vilarejo. Os sobreviventes descobrem
que na região sádicos nazistas comandam estranhos experimentos com humanos.
O teaser
que começou a circular na rede na metade do ano passado já supunha um filme de
zumbis na Segunda Guerra, chamando a atenção a assinatura de J. J. Abrams como
produtor (parceiro de Steven Spielberg, ele realizou fitas de ficção científica
fantásticas, como “Star Trek”, “Super 8” e “Star Wars: O despertar da força”).
Ou seja, com Abrams à frente do projeto poderíamos esperar um filmão, com um
enfoque diferenciado. E não é que deu super certo? O filme é ação sem parar com
terror, violência, sangue e criaturas monstruosas, uma coprodução Estados
Unidos e Canadá que infelizmente não rendeu bilheteria suficiente (teve o mesmo
custo do filme, U$ 40 milhões). Eu assisti numa sessão empolgante e lotada na
42ª Mostra Internacional de Cinema de SP, em outubro de 2018, e revi ontem em
DVD, recém-lançado pela Paramount Pictures.
A abertura,
com créditos retrô, num design envelhecido, é um legítimo filme de guerra, que prende
de imediato a atenção do público: vemos soldados paraquedistas do lado dos Aliados
afoitos em um avião, às vésperas do notório Dia D, em 1944. A missão do grupo é
destruir uma base dos nazistas na Normandia (França), que é a tal Operação
Overlord (que realmente existiu). São atacados no ar, o avião cai e alguns
sobrevivem numa floresta. Uma moradora dos arredores os leva para um vilarejo
onde detectam terríveis experimentos dos nazistas em um laboratório envolvendo
criaturas superpoderosas meio zumbis, criadas para matar em nome do Terceiro
Reich. Do filme de guerra parte para uma fita de monstros bizarros, sangue pra
todo lado, perseguições etc
Não
tem atores conhecidos, há bons efeitos visuais de explosões, maquiagem medonha
dos zumbis, é uma boa surpresa que dá uma injeção de adrenalina na mente do telespectador.
Lembra, pelo tema, uma fita de mortos-vivos na guerra que vi há muito tempo, a
norueguesa “Zumbis na neve” (2009), que teve continuação inclusive melhor que a
original.
Quem
dirige é Julius Avery, da impactante fita de ação “Sangue jovem” (2014), com
roteiro do indicado ao Oscar Bill Ray (por “Capitão Phillips”, e é dele também
“Jogos vorazes”) e de Mark L. Smith (de “O regresso”). Vá por mim e
experimente!
Operação Overlord (Overlord). EUA/Canadá, 2018, 109
minutos. Ação/Terror. Colorido. Dirigido por Julius Avery. Distribuição:
Paramount Pictures
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