Arizona,
1882. Albert (Seth MacFarlane) é um cidadão do bem, simpático, que cria ovelhas.
Mas acaba de perder sua namorada, Louise (Amanda Seyfried), para um barbeiro
metido. Cansado da vida do velho oeste, decide ir embora. No entanto seus rumos
se cruzam com os da bela Anna (Charlize Theron), depois de uma sangrenta briga
num saloon. Têm um caso escondido, até que aparece o marido dela, um violento fora-da-lei,
Clinch (Liam Neeson), que ao descobrir que foi traído, decide se vingar.
Escrachada
e engraçadíssima sátira aos filmes de faroeste, dos mesmos criadores de “Ted” (reunindo
mesma equipe de produtores, roteiristas e diretor). Numa mescla maluca de
comédia, romance, ação, western, o filme é levado pelo humor negro, com inúmeras
sequências com mortes bizarras e sanguinárias, além de piadas infames sobre
sexo (a começar pelo título brasileiro, de duplo sentido).
O
pano de fundo é o Arizona do final do século XIX, com os elementos tradicionais
do velho bangue-bangue: saloons, foras-da-lei, cavalos, feno, gente rápida no
gatilho. E nesse ambiente de discórdia e desforra, surge a história de amor
proibido, fuga e vingança, só que de maneira cômica, altamente criativa. Se
gostou de “Ted” não tem como não embarcar na ideia desse entretenimento de pura
diversão, que traz um elenco de ponta: Seth MacFarlane, Amanda Seyfried,
Charlize Theron, Liam Neeson, Neil Patrick Harris e Giovanni Ribisi.
Os críticos
americanos achincalharam o filme, que recebeu quatro indicações ao Razzie, ou
Framboesa de Ouro, os piores do ano, em 2015: Charlize, de pior atriz e também
de pior “combo” ao lado de MacFarlane, esse nomeado ainda a pior ator e diretor.
Uma idiotice, eles não estão ruins como leva a entender pelas indicações.
Eu gostei
quando vi no lançamento, em 2014, e continuei curtindo com a revisão, ontem.
Um
milhão de maneiras de pegar na pistola (A million ways to die in the west). EUA, 2014, 116
minutos. Comédia/Faroeste. Colorido. Dirigido por Seth MacFarlane. Distribuição:
Universal Pictures
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