sábado, 25 de julho de 2020

Cine Cult



Bonecas macabras

Família perdida durante a tempestade abriga-se numa sinistra mansão, onde mora um casal de idosos. No local há um quarto com inúmeras bonecas antigas, em perfeito estado de conservação. Mas a família não imagina que elas são mortais, com instinto de vingança.

Falecido em março desse ano aos 72 anos, o cineasta Stuart Gordon, nome fundamental do mundo do “Body horror”, realizou em 1987 essa coprodução Estados Unidos e Itália que abriria o caminho para uma série de filmes sobre brinquedos amaldiçoados – no ano seguinte veio o fenômeno mundial “Brinquedo assassino” (1988) e no outro ano, a franquia “Bonecos da morte” (ou “O mestre dos brinquedos”), muito exibida na TV aberta, que tinha no elenco o veterano Guy Rolfe, que repetiria o papel desse “Bonecas macabras”, como o criador de bonecos.
Curtinho, com clima de tensão e medo constante, nesse conto de terror com brinquedos maus, Gordon repetiu a dose de humor negro e do grotesco que bem fez em “Re-animator: A hora dos mortos-vivos” (1985) e “Do além” (1986). As criaturas terríveis atacam na calada da noite, matam para valer, e se divertem com a desgraça feita. Perigo é ficar sozinho no casarão tomado pelo ar diabólico!


Prepare-se para sustos, mortes violentas e segredos que serão revelados no final. A câmera em primeira pessoa, como se olhássemos pelos olhos dos brinquedos, era uma invenção que se tornou popular no gênero.
O filme pode ser encontrado em DVD, numa boa cópia da Obras-Primas do Cinema, lançado recentemente no box “Sessão de terror anos 80 – volume 2”, contendo “A coisa” (1985), “Monster – A ressurreição do mal” (1986) e “O portão” (1987).



Bonecas macabras (Dolls). EUA/Itália, 1987, 77 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Stuart Gordon. Distribuição: Obras-Primas do Cinema

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