sábado, 14 de março de 2020

Resenha Especial


A onda

O geólogo Kristian (Kristoffer Joner) investiga um possível cataclisma num fiorde norueguês. A região, tomada por turistas, será palco de uma onda gigantesca que destruirá as cidades no entorno e colocará a vida de centenas de pessoas em risco.

Com a estreia tardia nos cinemas brasileiros da fita de ação norueguesa “Terremoto” (2018), essa semana, que passou nos cinemas da Europa há quase dois anos, vale rever o empolgante e bem construído “A onda” (2015), já que “Terremoto” é sua continuação – o roteirista de ambos é o premiado Harald Rosenløw-Eeg, de “Hawaii, Oslo” (2004). Os dois filmes são disaster-movies classe A, com efeitos visuais que impressionam pela qualidade técnica, feitos num país onde não existem produções desse naipe (Noruega é conhecida por dramas densos, fitas de arte etc). Em “A onda”, um dos pontos turísticos mais visitados da Noruega, o fiorde de Geiranger, vira alvo de um tsunami sem precedentes – realmente no local, como informa no início do filme, vários casos foram registrados de ondas enormes, tremores e tsunamis, desde 1904, que deixaram mortos e feridos. Na história, um geólogo, com um grupo de cientistas, corre contra o tempo para evitar a destruição de uma cidade por um tsunami.


Do diretor Roar Uthaug, de fitas populares de ação e aventura em seu país natal, “Presos no gelo” (2006) e “Fuga” (2012), e que depois dirigiu nos Estados Unidos “Tomb Raider: A origem” (2018). Uma produção cara para os padrões da Noruega (6 milhões de euros), rodada no verdadeiro fiorde de Geiranger (em Sunnmøre, na região de Møre og Romsdal, extremo norte do país), e partes na Romênia.
É daqueles entretenimentos vibrantes, que nos deixa aflitos na poltrona de casa. Para quem curte, um prato cheio!
PS: Não confunda com o homônimo “A onda” (2008), uma impactante fita alemã sobre sistemas autoritários.

A onda (Bølgen). Noruega/Suécia, 2015, 104 minutos. Ação/Drama. Colorido. Dirigido por Roar Uthaug. Distribuição: California Filmes

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