Jogo de Poder
A agente da CIA Valerie Plame (Naomi Watts) tem a identidade revelada quando o marido, o diplomata americano Joseph Wilson (Sean Penn), publica um texto no ‘The New York Times’ afirmando que o presidente George W. Bush manipulara informações secretas sobre a existência de armas de destruição em massa no Iraque, uma forma de justificar a invasão das tropas dos EUA no país. Wilson então inicia uma luta para punir os responsáveis, já que um crime federal fora cometido. E Valerie, afastada do cargo, terá de lidar com a nova realidade.
Baseado na autobiografia da ex-agente da CIA Valerie Plame, este bom thriller político fracassou nas bilheterias mundiais – com orçamento de U$ 22 milhões, rendeu pouco menos da metade. Trata-se de um filme político, abertamente contra o governo intervencionista opressor de Bush quando este invadiu o Iraque, destituindo Saddam Hussein.
Os acontecimentos são inspirados na vida de Valerie, infiltrada da CIA no Oriente Médio e especializada em armas de destruição em massa; tinha a identidade preservada até que o marido, diplomata, causou furor ao publicar o tal texto no maior jornal dos EUA posicionando-se contra a invasão das tropas americanas no Iraque. Por causa disso, foi oprimida por todos os lados, barrada de cumprir as funções na CIA. A revelação da identidade da mulher, em 2003, gerou escândalo nacional, que resultou em perjúrio e obstrução da justiça contra membros do Partido Republicano de Bush.
À medida que a fita recria os fatos, cenas reais de todo esse panorama político aparecem como episódios jornalísticos na TV, resultando em um drama consistente, intercalado com breves momentos de suspense.
Com boas atuações de Naomi Watts e Sean Penn (ela lidera no papel de Valerie e ele, como o diplomata, tem participação mais intensa no final).
Dirigido pelo mesmo de “A identidade Bourne”, Doug Liman, o filme traz teor de espionagem sem ação, de cunho político, mostrando as arbitrariedades cometidas por Bush ao longo de sua política internacional mal intencionada. Por Felipe Brida
Jogo de Poder (Fair game). EUA/Emirados Árabes, 2010, 107 min. Ação. Dirigido por Doug Liman. Distribuição: Paris Filmes
A agente da CIA Valerie Plame (Naomi Watts) tem a identidade revelada quando o marido, o diplomata americano Joseph Wilson (Sean Penn), publica um texto no ‘The New York Times’ afirmando que o presidente George W. Bush manipulara informações secretas sobre a existência de armas de destruição em massa no Iraque, uma forma de justificar a invasão das tropas dos EUA no país. Wilson então inicia uma luta para punir os responsáveis, já que um crime federal fora cometido. E Valerie, afastada do cargo, terá de lidar com a nova realidade.
Baseado na autobiografia da ex-agente da CIA Valerie Plame, este bom thriller político fracassou nas bilheterias mundiais – com orçamento de U$ 22 milhões, rendeu pouco menos da metade. Trata-se de um filme político, abertamente contra o governo intervencionista opressor de Bush quando este invadiu o Iraque, destituindo Saddam Hussein.
Os acontecimentos são inspirados na vida de Valerie, infiltrada da CIA no Oriente Médio e especializada em armas de destruição em massa; tinha a identidade preservada até que o marido, diplomata, causou furor ao publicar o tal texto no maior jornal dos EUA posicionando-se contra a invasão das tropas americanas no Iraque. Por causa disso, foi oprimida por todos os lados, barrada de cumprir as funções na CIA. A revelação da identidade da mulher, em 2003, gerou escândalo nacional, que resultou em perjúrio e obstrução da justiça contra membros do Partido Republicano de Bush.
À medida que a fita recria os fatos, cenas reais de todo esse panorama político aparecem como episódios jornalísticos na TV, resultando em um drama consistente, intercalado com breves momentos de suspense.
Com boas atuações de Naomi Watts e Sean Penn (ela lidera no papel de Valerie e ele, como o diplomata, tem participação mais intensa no final).
Dirigido pelo mesmo de “A identidade Bourne”, Doug Liman, o filme traz teor de espionagem sem ação, de cunho político, mostrando as arbitrariedades cometidas por Bush ao longo de sua política internacional mal intencionada. Por Felipe Brida
Jogo de Poder (Fair game). EUA/Emirados Árabes, 2010, 107 min. Ação. Dirigido por Doug Liman. Distribuição: Paris Filmes
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