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DOA – Vivo ou Morto, lançado em 2006, é mais uma obra da sétima arte baseada em um clássico dos games. O título do jogo de luta aclamado pela crítica e conhecido no ocidente como Dead or Alive está na sua quarta edição e inserido na leva de games para a nova geração de consoles (X-box 360 da Microsoft). As empresas responsáveis pelo desenvolvimento do game são: Tecmo, TEAM Ninja e Microsoft, um trio extremamente respeitado no mundo milionário dos games.
Já o filme, de estrutura frágil, consegue convencer os fãs de que estão realmente apreciando seus personagens preferidos na telona; figurino levemente trabalhado, atores escolhidos para criarem um link visual com os lutadores do game e mecânica muito parecida conseguem agradar aqueles que jogaram, jogam ou que conhecem a trama de Dead or Alive, porém os problemas são inúmeros.
O roteiro, meio “jogado” e sem maiores explicações, pode desagradar pessoas que não conhecem a trama; como por exemplo em uma das cenas iniciais, quando cada membro do torneio de luta fica sabendo que está convidado para o “DOA”, uma espécie de bumerangue digital aparece do nada, cai sobre um local próximo ao lutador e começa a piscar com a palavra “DOA”, despertando em muitos a seguinte idéia : “O que é isso, de onde veio, quem mandou, o que é DOA?”. Com o desenrolar da trama, algumas explicações são dadas, mas nada concreto e fundamentado, apenas para dar andamento ao filme.

O figurino agrada, mas deixa a impressão de que algo mais deveria ser feito, por não trabalhar de forma fiel com o figurino dos personagens do game (ponto para o filme Mortal Kombat, que conseguiu um figurino idêntico aos games).
Mesmo com nomes não tão conhecidos, a interpretação do elenco convence; as garotas bonitas de DOA desfilam pelos cenários sempre com pouca roupa e esbanjado sensualidade, exatamente como no game.
As cenas de lutas bem coreografadas são interessantes de se assistir, mesmo contando com um humor nada engraçado. Alguns dos efeitos especiais são interessantes e bem elaborados, como, por exemplo, os socos e chutes que explodem em uma onda de vento, criando a impressão de que o impacto foi extremamente forte, mas em outros momentos específicos os cenários em 3D confundem um pouco e em algumas partes se equivalem a uma maquete estática.
“DOA – Vivo ou Morto” é um filme interessante para passar alguns momentos de descontração e principalmente ação. Agradará os fãs das séries por ser uma produção, se não fiel, pelo menos parecida com o game, mas com certeza deixará em dúvida todos que não tiveram contato com o mundo de Dead ou Alive nos consoles.
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