Roué
Marengo (Marcello Mastroianni) é um arquiteto desiludido no casamento que se apaixona
por uma garota, Francesca (Nastassja Kinski), durante uma viagem. Eles iniciam
um caso, e logo Roué desconfia que ela possa ser sua filha.
Conto
urbano erótico que serviu de veículo para o estrelato de Nastassja Kinski,
filha do ator alemão Klaus Kinski, então com 27 anos - no ano seguinte ganharia
o Globo de Ouro pelo cult “Tess” (1979, de Roman Polanski). Ela faz par romântico
com o veterano astro italiano Marcello Mastroianni, que tinha uma incrível presença
de cena.
É
uma história de amor impossível centralizada na relação amorosa, de fascínio e
dor, de um arquiteto de meia-idade, em crise no casamento, com uma menina, que pode
ser sua filha (com quem nunca mais teve contato).
A
temática era forte para a época, trazia a dúvida sobre o incesto, e explorava a
relação, malvista pela sociedade, de garotas com homens mais velhos (a personagem
de Nastassja tem 37 anos a menos que o arquiteto, ela convive com uma amiga de
quarto, e ambas têm taras por homens de meia-idade, por exemplo, no apartamento
delas há pôsteres de Albert Einstein e Ernest Hemingway). As poucas sequências
de sexo são sutis, românticas e bem fotografadas.
Caminham em consonância a trilha sonora sentimental de Ennio Morricone, a proeminente atuação de Mastroianni (o maior ator do cinema italiano, parceiro de longa data de Federico Fellini e indicado a três Oscars de ator) e a correta direção de Alberto Lattuada - que começou no Neorrealismo e depois fez comédias como “Guendalina” (1957) e “A mandrágora” (1965).
Caminham em consonância a trilha sonora sentimental de Ennio Morricone, a proeminente atuação de Mastroianni (o maior ator do cinema italiano, parceiro de longa data de Federico Fellini e indicado a três Oscars de ator) e a correta direção de Alberto Lattuada - que começou no Neorrealismo e depois fez comédias como “Guendalina” (1957) e “A mandrágora” (1965).
Coprodução
Itália e França, saiu numa época onde o erotismo picante era muito explorado no
cinema, despertando a curiosidade das pessoas, depois de “Emmanuelle” (1974), “A
história de 'O'” (1975), “O império dos sentidos” (1976) e “Paixão selvagem” (ou
“Je t'aime moi non plus”, com sua canção famosa, de 1976). Em DVD pela
Obras-primas do Cinema.
Tentação proibida (Così come sei). Itália/Espanha, 1978, 104 minutos. Drama/Romance. Colorido. Dirigido por Alberto Lattuada. Distribuição: Obras-primas do Cinema
Tentação proibida (Così come sei). Itália/Espanha, 1978, 104 minutos. Drama/Romance. Colorido. Dirigido por Alberto Lattuada. Distribuição: Obras-primas do Cinema
Nenhum comentário:
Postar um comentário