Pesticida
utilizado em vinhedos na França transforma as pessoas em zumbis. Um grupo de
sobreviventes tenta escapar dos mortos-vivos enquanto a contaminação atinge
várias cidades.
Zombie
movie francês de
baixo orçamento escrito e dirigido pelo experiente cineasta do horror
independente daquele país Jean Rollin (de “A vampira nua” e “A noite da caçada”),
que colaborou para reinventar o gênero. Rollin, no meio de cenas ultraviolentas
com banhos de sangue, faz uma crítica social e um alerta sobre o uso dos agrotóxicos
nas lavouras (aqui a trama é em vinhedos, como o título indica – eu, por
exemplo, nunca colocaria um título assim para um filme, acho que prejudica o
marketing, apesar de que mantiveram a ideia do original, em francês).
A cultuada
fita veio na onda do gore, por isso tantas sequências sangrentas, com mortes
horripilantes (a melhor é a da decapitação de uma mulher zumbi com um machado, um
espetáculo sensacionalista dos mais bem recriados no cinema desse tipo). Filmes
assim não existem mais... Que bom revê-los!
A versão
disponível no Brasil é a restaurada, com ótima imagem e som, e sem cortes, de
90 minutos (devido ao alto grau de violência explícita, o filme saiu editado,
com cortes de cinco minutos, no lançamento em 1978). Essa cópia, de versão integral,
é da Versátil e se encontra no box “Zumbis no cinema – volume 5”, contendo mais
três títulos, inéditos em DVD: “Os predadores da noite” (1980), “Os canibais do
apocalipse” (1980) e “Zumbi 3” (1988) – o DVD é duplo, com extras e cards colecionáveis.
As
uvas da morte (Les
raisins de la mort). França, 1978, 90 min. Terror. Colorido. Dirigido por Jean Rollin.
Distribuição: Versátil Home Video
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