quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Resenha Especial


Sangue e honra

Na Inglaterra do século XIII, cavaleiros templários lutam para defender os direitos dos homens, abrindo fogo contra um rei tirano.

Fita de aventura histórica com montagem caprichada e muitas sequências sangrentas, como decapitação, com um elenco de peso em participações especiais, dentre eles Paul Giamatti e os veteranos Derek Jacobi, Brian Cox e Charles Dance. O pano de fundo é a Inglaterra na Idade Média, mais especificamente o ano de 1215, um fato real marcante para os ingleses, quando o rei João (conhecido como “João Sem Terra”, de Oxford, que governou a Inglaterra de 1199 até sua morte, em 1216, no fim do Império Plantageneta) enganou os barões ao prometer assinar a Carta Magna, que permitia liberdade ao povo e o fim da monarquia. Ele comprou briga com os cavaleiros da Ordem Templária, que iniciaram uma guerra civil contra o tirano, para defender os direitos do povo. Ali estava o Castelo de Rochester servindo como palco central da batalha – o castelo virou símbolo da luta por justiça social (ele fica localizado em Rochester, em Kent, um condado no sudeste da Inglaterra, próximo a Londres).
Produzido com orçamento moderado, custou U$ 25 milhões, porém decepcionou nas bilheterias mundiais, arrecadando somente U$ 5 milhões – no Brasil, por exemplo, passou imperceptível nos cinemas e meses depois o filme saiu em DVD pela Imagem Filmes.

Sangue e honra (Ironclad). Reino Unido/EUA/Alemanha/Suíça, 2011, 121 min. Ação/Aventura. Dirigido por Jonathan English. Distribuição: Imagem Filmes

* Texto publicado em março de 2012 no boletim informativo "Colunas & Notas"

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