Guerra Fria
Bandidos
mercenários infiltrados na política sequestram um grupo de oficiais da polícia
de Hong Kong. Para libertar os reféns, listam uma série de exigências, dentre
elas a soltura de um perigoso mentor do crime, que está em uma penitenciária. Para
iniciar as negociações entram em jogo dois policiais que não se bicam, Sean Lau
(Aaron Kwok) e Waise Lee (Tony Ka Fai Leung).
A
China encabeça o ranking das maiores produtoras de filmes do mundo, mas apenas
uma pequenina parte chega ao Brasil. Destaca-se
pelos filmes de ação, realizando anualmente uma centena de obras desse gênero, movimentados
e com tramas intrigantes. “Guerra fria” (2012) é um bom exemplo, o primeiro de
uma trilogia (este capítulo um só está disponível em streaming no Brasil e pode
ser assistido no Netflix; a parte II, de 2016, saiu em DVD pela Flashstar,
enquanto o capítulo final encontra-se em pré-produção, com previsão de
lançamento ainda em 2019 – e todos contam com o mesmo elenco).
Como
gênero se encaixa num thriller político, de roteiro complexo, baseado em fatos
verídicos e até então confidenciais, de um caso de resgate conhecido por “Cold
War”, que ameaçou a Segurança Pública em Hong Kong. Preste muito atenção devido
aos muitos diálogos e uma gama de complôs bem esquematizados, envolvendo política
interna, polícia e terrorismo. Os astros Aaron Kwok e Tony Ka Fai Leung mandam
bem como dois líderes policiais em conflito e na mão deles tudo pode acontecer!
Dois
diretores honcongueses escreveram e dirigiram, Lok Man Leung e Kim-Ching Luk, e
quatro anos mais tarde voltariam a dirigir “Guerra Fria II”, que é tão bom
quanto.
Guerra fria (Hon zin). Hong Kong, 2012, 101 min.
Ação. Colorido. Dirigido por: Lok Man Leung e Kim-Ching Luk. Sem distribuição
no Brasil
Guerra Fria II
Uma
operação de resgate conduzida pelo policial Sean Lau (Aaron Kwok), com apoio do
Comissário Waise Lee (Tony Ka Fai Leung), encerrou-se com sucesso. Lau é então nomeado
comissário de Polícia de Hong Kong, enquanto Lee se aposenta. Porém um antigo criminoso
sai da cadeia e sequestra a esposa e a filha de Lau, exigindo resgate em troca
das mulheres. Esta será mais uma dura missão do comissário, que correrá contra
o tempo para salvar sua família.
O
primeiro “Guerra Fria” foi sucesso nos cinemas da China em 2012 e iniciava uma
trilogia de ação, com o mesmo elenco. Esta segunda parte, tão eletrizante
quanto a anterior, começa de onde parou o filme 1, com a soltura de um bandido,
situação que ameaçava a vida do comissário Lau. Além do sequestro da filha e da
esposa do policial recém-nomeado para outra patente, fatos não esclarecidos retornam
para uma nova investigação, como uma van desaparecida na União Europeia. Tudo
faz com que a polícia de Hong Kong seja amplamente mobilizada, para a segunda fase
da Operação Guerra Fria (ou “Cold War”). Agora Lau precisará da ajuda do rival Lee,
o vice-comissário, para esclarecer casos policiais que se entrelaçam e que relacionam
traições políticas, vingança e terrorismo. Assim como o anterior, há extensos diálogos
sobre o mundo policial, revelações surpreendentes, mistérios e momentos de ação
bem planejados, na melhor forma do cinema chinês. Para quem curte aberturas de
filmes, este traz uma ideia bem legal, com pessoas, objetos, armas e veículos em
formato de gelo sendo destruídos.
A
dupla central retorna com fúria e vigor, Aaron Kwok e Tony Ka Fai Leung, e uma
participação especial abrilhanta o elenco nesta parte dois, Chow Yun-Fat (de “O
tigre e o dragão”), um dos maiores astros do cinema de Hong Kong.
Lembrando
que o primeiro filme está somente disponível no Brasil em streaming (como o
Netflix), enquanto esta parte dois saiu em DVD pela Flashstar (mas com o título
“Guerra Fria”, sem a menção ao segundo capítulo) – e o três será lançado até
final do ano.
Guerra fria II (Han zhan II). Hong Kong/China, 2016,
109 min. Ação. Colorido. Dirigido por: Lok Man Leung e Kim-Ching Luk.
Distribuição: Flashstar
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