sexta-feira, 31 de maio de 2019

Resenha Especial



O longo caminho para casa

Documentário que expõe a difícil situação dos judeus após a Segunda Guerra Mundial, quando tiveram de se adaptar em outros países até a criação do Estado de Israel pela ONU em 1948.

Merecidamente foi o documentário vencedor do Oscar em 1998, indicado também ao Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance, que reconstrói a saga dos judeus no fim da Segunda Guerra quando mais de seis milhões deles foram mortos no Holocausto. Traz cenas fortes, por vezes chocantes, do genocídio cometido pelos nazistas dentro dos campos de concentração, discutindo paralelamente como o povo judeu foi forçado a se adaptar na Europa a partir de 1945, já que eram pessoas refugiadas, sem moradia, sem família e sem identidade.
Houve uma pesquisa meticulosa para a elaboração do impactante roteiro do filme, narrado por Morgan Freeman, que reúne vozes de atores judeus importantes como Martin Landau, Sean Astin, Michael York e Helen Slater, além de trechos de áudios das próprias vítimas dos horrores da guerra, resgatados nos escombros dos campos de concentração. Uma história indigesta, amarga, triste, que deve ser sempre lembrada para que ela nunca mais seja repetida.


Três anos depois o diretor e roteirista Mark Jonathan Harris voltaria a ganhar outro Oscar por um documentário de tema próximo, intitulado “Nos braços de estranhos” (2000), que falava de crianças judias contrabandeadas durante a Ocupação Nazista na Alemanha.
A cópia que assisti em DVD, muito boa, é da Focus Filmes, e muitos anos atrás saiu a primeira versão pela Versátil (com o antigo nome de'Seleções').

O longo caminho para casa (The long way home). EUA, 1997, 119 min. Documentário. Preto-e-branco/Colorido. Dirigido por Mark Jonathan Harris. Distribuição: Focus Filmes

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