O longo caminho para casa
Documentário
que expõe a difícil situação dos judeus após a Segunda Guerra Mundial, quando
tiveram de se adaptar em outros países até a criação do Estado de Israel pela
ONU em 1948.
Merecidamente
foi o documentário vencedor do Oscar em 1998, indicado também ao Grande Prêmio
do Júri no Festival de Sundance, que reconstrói a saga dos judeus no fim da
Segunda Guerra quando mais de seis milhões deles foram mortos no Holocausto. Traz
cenas fortes, por vezes chocantes, do genocídio cometido pelos nazistas dentro
dos campos de concentração, discutindo paralelamente como o povo judeu foi
forçado a se adaptar na Europa a partir de 1945, já que eram pessoas
refugiadas, sem moradia, sem família e sem identidade.
Houve
uma pesquisa meticulosa para a elaboração do impactante roteiro do filme, narrado
por Morgan Freeman, que reúne vozes de atores judeus importantes como Martin
Landau, Sean Astin, Michael York e Helen Slater, além de trechos de áudios das próprias
vítimas dos horrores da guerra, resgatados nos escombros dos campos de
concentração. Uma história indigesta, amarga, triste, que deve ser sempre
lembrada para que ela nunca mais seja repetida.
Três
anos depois o diretor e roteirista Mark Jonathan Harris voltaria a ganhar outro
Oscar por um documentário de tema próximo, intitulado “Nos braços de estranhos”
(2000), que falava de crianças judias contrabandeadas durante a Ocupação
Nazista na Alemanha.
A cópia
que assisti em DVD, muito boa, é da Focus Filmes, e muitos anos atrás saiu a primeira versão pela
Versátil (com o antigo nome de'Seleções').
O longo caminho para casa (The long way home). EUA, 1997, 119
min. Documentário. Preto-e-branco/Colorido. Dirigido por Mark Jonathan Harris.
Distribuição: Focus Filmes
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