Minhas mães e meu pai
Os irmãos Joni (Mia Wasikowaska) e Laser (Josh Hutcherson) têm uma família incomum: ambos são filhos de um casal homossexual, formado por Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening). Eles nasceram do ventre de Nic, após inseminação artificial de um doador anônimo. Agora, adolescentes, embarcam em uma aventura de descobertas a fim de localizar o pai biológico sem que as "mães" desconfiem. É quando topam com Paul (Mark Ruffalo), um quarentão descolado, que irá mudar para sempre o rumo daquela família.
Leve e divertido, o superestimado “Minhas mães e meu pai” ganhou corpo no circuito de cinema independente norte-americano e pouco a pouco repercutiu entre os diversos tipos de público. Teve boa carreira em festivais de cinema e foi indicado a quatro prêmios Oscar esse ano, nas categorias melhor filme, atriz (Annette Bening – vencedora do Globo de Ouro pelo papel), ator coadjuvante (Mark Ruffalo) e roteiro original.
Trata de um assunto particular, mas não é tão original como se espera, até porque tem um desenvolvimento previsível e uma história tantas vezes já explorada no cinema. A única diferença é o casal fora dos padrões, no caso duas mulheres homossexuais, que criam com determinação os dois filhos adolescentes; de uma hora para outra, estes resolvem buscar o pai verdadeiro, ou melhor, o pai biológico. Quando o encontram e trazem-no para casa, Paul causará um reboliço naquela família.
Dá pra sentir o que vai acontecer desde a chegada do homem na casa, por isso não espere reviravoltas brilhantes. E se saca com facilidade qual será a conclusão dessa história de amizade e relacionamentos perdidos com o tempo.
Annette Bening está num de seus melhores momentos como a mãe madura, e Julianne Moore é o seu par perfeito. Uma química interessante de dois monstros sagrados do cinema contemporâneo. Para completar tem Mark Ruffalo, ponderado como o pai “resgatado” pelos filhos.
É mais drama do que comédia, bem agradável, acessível a todos os públicos. Uma fita tipicamente familiar sobre amor e amizade e estreitamento dos relacionamentos humanos. Conheça. Por Felipe Brida
Título original: The kids are all right
País/Ano: EUA, 2010
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowaska, Josh Hutcherson, Yaya DaCosta
Direção: Lisa Cholodenko
Gênero: Drama/Comédia
Duração: 106 min.
Distribuição: Imagem Filmes
Os irmãos Joni (Mia Wasikowaska) e Laser (Josh Hutcherson) têm uma família incomum: ambos são filhos de um casal homossexual, formado por Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening). Eles nasceram do ventre de Nic, após inseminação artificial de um doador anônimo. Agora, adolescentes, embarcam em uma aventura de descobertas a fim de localizar o pai biológico sem que as "mães" desconfiem. É quando topam com Paul (Mark Ruffalo), um quarentão descolado, que irá mudar para sempre o rumo daquela família.
Leve e divertido, o superestimado “Minhas mães e meu pai” ganhou corpo no circuito de cinema independente norte-americano e pouco a pouco repercutiu entre os diversos tipos de público. Teve boa carreira em festivais de cinema e foi indicado a quatro prêmios Oscar esse ano, nas categorias melhor filme, atriz (Annette Bening – vencedora do Globo de Ouro pelo papel), ator coadjuvante (Mark Ruffalo) e roteiro original.
Trata de um assunto particular, mas não é tão original como se espera, até porque tem um desenvolvimento previsível e uma história tantas vezes já explorada no cinema. A única diferença é o casal fora dos padrões, no caso duas mulheres homossexuais, que criam com determinação os dois filhos adolescentes; de uma hora para outra, estes resolvem buscar o pai verdadeiro, ou melhor, o pai biológico. Quando o encontram e trazem-no para casa, Paul causará um reboliço naquela família.
Dá pra sentir o que vai acontecer desde a chegada do homem na casa, por isso não espere reviravoltas brilhantes. E se saca com facilidade qual será a conclusão dessa história de amizade e relacionamentos perdidos com o tempo.
Annette Bening está num de seus melhores momentos como a mãe madura, e Julianne Moore é o seu par perfeito. Uma química interessante de dois monstros sagrados do cinema contemporâneo. Para completar tem Mark Ruffalo, ponderado como o pai “resgatado” pelos filhos.
É mais drama do que comédia, bem agradável, acessível a todos os públicos. Uma fita tipicamente familiar sobre amor e amizade e estreitamento dos relacionamentos humanos. Conheça. Por Felipe Brida
Título original: The kids are all right
País/Ano: EUA, 2010
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowaska, Josh Hutcherson, Yaya DaCosta
Direção: Lisa Cholodenko
Gênero: Drama/Comédia
Duração: 106 min.
Distribuição: Imagem Filmes
Um comentário:
Assisti uma parte do filme,pretendo terminar esta semana e até onde vi, concordo com vc.Pra mim o que pode se levar mais em conta nesse filme, é a questão real do relacionamento, amor, amizade e companherismo, independente de sexo. Até agora gostei da leveza.
Um abração Felipe.
Morgana Deccache
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