quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Morre o ator Tony Curtis aos 85 anos

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Um dos grandes nomes da Época de Ouro do cinema, o lendário ator Tony Curtis morreu ontem aos 85 anos, em Las Vegas. Ele sofria de uma doença pulmonar e faleceu após uma parada cardíaca.
Filho de judeus húngaros, nasceu no Bronx/Nova York, em 3 de junho de 1925, com o nome de Bernard Schwartz. Iniciou a carreira de ator fazendo pontas em filmes da Universal, no final da década de 40, e até 1950 adotou o nome artístico de Anthony Curtis. Nesse período participou de produções como “Traficantes da morte” (1949), “Baixeza” (1949), “Almas abandonadas” (1949) e “Winchester 73” (1950).
Assinando Tony Curtis, ganhou fama a partir dos anos 50 em filmes épicos como “Vikings, os conquistadores” (1958) e “Spartacus” (1960). Em 1958 recebeu sua única indicação ao Oscar, na categoria de melhor ator, por “Acorrentados” (recentemente lançado em DVD no Brasil).
Dentre seus trabalhos notórios estão o mágico Harry Houdini na biografia “Houdini – O homem miraculoso” (1953), o inescrupuloso assessor de imprensa Sidney Falco em “A embriaguez do sucesso” (1957) e o músico Joe, que depois se transforma na charmosa Josephine para fugir de bandidos em “Quanto mais quente melhor” (1959), par cômico com Jack Lemmon.
Atuou em mais de 110 produções, dentre elas “O filho de Ali Babá” (1952), “Trapézio” (1956), “De folga para amar” (1958), “Anáguas a bordo” (1959), “Quem era aquela pequena?” (1960), “A taberna das ilusões perdidas” (1960), “Taras Bulba” (1962), “20 quilos de confusão” (1962), “A lista de Adrian Messenger” (1963), “Pavilhão 7” (1963), “Quando Paris alucina” (1964), “Um amor do outro mundo” (1964), “Monsieur Cognac” (1964), “Boeing Boeing” (1965), “A corrida do século” (1965), “Um marido de morte” (1966), “Não faça ondas” (1967), “O homem que odiava as mulheres” (1968), “Os intrépidos homens e seus calhambeques maravilhosos” (1969), “O último magnata” (1976), “Manitou – O espírito do mal” (1978), “Erro fatal” (1979), “A maldição do espelho” (1979), “Malícia atômica” (1985), “Alvo mortal” (1991), “Nu em Nova York” (1993), “Os imortais” (1995) e “Por uma boa briga” (1999). Filmava “Morella” quando veio a falecer, previsto para ser lançado em 2011.
Foi casado seis vezes, uma delas com a falecida atriz Janet Leigh (entre 1951 e 1962). Desse casamento nasceu Jamie Lee Curtis, que, assim como os pais, seguiu carreira no cinema. Por Felipe Brida

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