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Um dos mentores do movimento cinematográfico Nouvelle Vague na década de 60, o cineasta francês Claude Chabrol faleceu na manhã de hoje aos 80 anosa. A causa da morte não foi divulgada.
Nascido em 24 de junho de 1930 em Paris, Chabrol estudou Farmácia e iniciou a carreira artística como ator. Crítico de cinema na famosa revista "Cahiers du Cinéma", junto com os diretores François Truffaut e Jean-Luc Godard lançou a Nouvelle Vague no final dos anos 50, movimento de cinema de vanguarda que influenciaria cineastas no mundo inteiro. Foi nessa época que realizou seus grandes trabalhos na direção, dentre eles "Nas garras do vício" (1959), "Os primos" (1959 - indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlin), "Mulheres fáceis" (1960) e "Ophelia" (1963).
Dirigiu uma versão homônima de "Madame Bovary" em 1991 e refilmou "Mulheres diabólicas" em 1995, indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e ao César (o Oscar francês) nas categorias melhor filme, diretor e roteiro adaptado.
Vários de seus filmes participaram dos principais festivais de cinema europeus, como Festival de Berlin (por "Amantes inseparáveis", de 1973, "Masques", de 1987, "No coração da mentira", de 1999, "La fleur du mal", de 2003, e "Comédia do poder", de 2006), Cannes ("Violette", em 1978, e "Frango ao vinagrete", de 1985), Veneza (por "Quem matou Leda?", de 1959, "Um assunto de mulheres", de 1988, e "Uma garota dividida em dois", de 2007 - seu último trabalho) e San Sebastian (por "Negócios à parte", de 1997).
Ainda dirigiu outras importantes produções como "Os escândalo" (1967), "As corças" (1968), "O grito da coruja" (1987), "Betty - Uma mulher sem passado" (1992), "Ciúme - O inferno do amor possessivo" (1994) e "A dama de honra" (2004).
Chabrol também atuou como produtor e foi casado com a atriz Stéphane Audran entre 1964 e 1980, estrela de seus filmes. Por Felipe Brida
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