
Nascido no dia 26 de fevereiro de 1924 no bairro do Brás, em São Paulo, o ator vinha de uma família circense; o pai era o palhaço Faísca, e o tio, o famoso Piolim. Aos sete anos de idade, trabalhou pela primeira vez no picadeiro e logo depois no globo da morte. Onze anos mais tarde tornou-se acróbata no cassino da Urca, ganhando prêmios internacionais e o título de campeão sul-americano por cinco vezes.

Ankito atuou em mais de 30 filmes em diversas produtoras, como Herbert Richers e Cinedistri. Algumas das produções incluem "Três recrutas" (1953), "Marujo por acaso" (1954), "O feijão é nosso" (1955), "De pernas pro ar" (1956), "Metido a bacana" (1957), "Pé na tábua" (1957), "É de chuá" (1958), "E o bicho não deu" (1958), "Garota enxuta" (1959), "O três cangaceiros" (1959), "Pistoleiro Bossa Nova" (1959), "Sai dessa, recruta" (1960), "Vai que é mole" (1960), "Um candango na Belacap" (1961), "As cariocas" (1966), "Bububu no bobobó" (1980) e "Brás Cubas" (1985). Fez ainda pontas nos filmes "O escorpião escarlate" (1990) e em "Beijo 2348/72" (1990).
Participou de cinco telenovelas, como "A sucessora" (1978), "Marina" (1980) e "Alma gêmea" (2005), além das microsséries "Engraçadinha" (1995) e "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes" (2007).
Ultimamente estava no elenco do programa humorístico "Zorra total". Devido às complicações da doença, há dois meses afastou-se da televisão.
Era casado há 25 anos com a atriz Denise Casais, que lançou no início desse mês a biografia oficial de Ankito. O corpo do ator será enterrado hoje às 11 horas no Cemitério do Catumbi, Rio de Janeiro. Por Felipe Brida
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