segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Cine Cult
sábado, 28 de novembro de 2020
Cine Cult
Cine Cult
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Cine Lançamento
Cine Lançamento
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Cine Lançamento
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Resenha Especial
Cinema Especial
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
Resenha Especial
Sangue e honra (Ironclad). Reino Unido/EUA/Alemanha/Suíça, 2011, 121 min. Ação/Aventura. Dirigido por Jonathan English. Distribuição: Imagem Filmes
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Cine Cult
Caminham em consonância a trilha sonora sentimental de Ennio Morricone, a proeminente atuação de Mastroianni (o maior ator do cinema italiano, parceiro de longa data de Federico Fellini e indicado a três Oscars de ator) e a correta direção de Alberto Lattuada - que começou no Neorrealismo e depois fez comédias como “Guendalina” (1957) e “A mandrágora” (1965).
Tentação proibida (Così come sei). Itália/Espanha, 1978, 104 minutos. Drama/Romance. Colorido. Dirigido por Alberto Lattuada. Distribuição: Obras-primas do Cinema
Cine Lançamento
domingo, 15 de novembro de 2020
Cine Cult
domingo, 8 de novembro de 2020
Especial de Cinema
Confira abaixo uma nova seleção feita por mim dos melhores filmes da edição de 2020.
O diretor, artista plástico e designer chinês Ai Weiwei liberou seus dois últimos documentários para essa edição da Mostra, “Coronation” e “Vivos”. Duas ótimas opções ainda disponíveis nessa repescagem. Em “Coronation”, quase todo gravado com drones, Weiwei mostra o avanço do coronavírus na cidade de Wuhan, epicentro inicial da pandemia. É um projeto experimental, difícil de ser feito, onde ele adentra hospitais para registrar os pacientes terminais da doença, capta imagens impressionantes de Wuhan vista de cima, e acompanha algumas histórias de sobreviventes da Covid. No outro doc, “Vivos”, ele vai para o México fazer um estudo sobre a criminalidade no país, com foco em uma história trágica, a morte de estudantes inocentes que faziam uma viagem e foram interceptados por traficantes e pela polícia local. Além disso, trata do desaparecimento de milhares de pessoas, uma verdadeira crise que afeta as comunidades locais.
O charlatão (Polônia/República Tcheca/Irlanda, 2020, de Agnieszka Holland)
Novo filme da cineasta e roteirista polonesa Agnieszka Holland, indicada ao Oscar por “Filhos da guerra”, diretora de “Eclipse de uma paixão” e “O terceiro milagre”. Inspirado na vida do farmacêutico tcheco Jan Mikolasek, que dedicou a vida inteira aos cuidados de doentes por meio da medicina alternativa (ele usava ervas e produtos naturais nos tratamentos). Perseguido pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, acusado de charlatanismo e por ser gay – ele teve um relacionamento secreto com um de seus funcionários. Espero que em 2021 estreie no Brasil! Indicado ao Teddy Bear no Festival de Berlim (o prêmio do festival para fitas de temática LGBT).
Um documentário brasileiro sensato sobre a desocupação de áreas da região de Sobradinho, na Bahia da década de 70, onde no local foi construída a barragem que alagou quatro vilas. Alguns ex-moradores retornam para lá para recordar da vida na comunidade. Gratuito na plataforma do Sesc Digital.
Lorelei (EUA, 2020, de Sabrina Doyle)
Pequena joia da Mostra desse ano, essa fita americana independente recebeu prêmio especial no Festival de Tribeca e traz uma dupla de atores em boa forma, Pablo Schreiber e Jena Malone. É um drama íntimo e discreto sobre vidas em reconstrução. Schreiber faz um cara que sai da cadeia e vai morar com uma namorada de infância (papel de Jena), hoje com três filhos. Entre idas e vindas, dissabores e lembranças, eles tentam adaptar a vida às novas rotinas. O final, que explica o título do filme, é poético e emociona!
Casulo
Drama gay alemão que lembra em certos momentos “Azul é a cor mais quente”, ainda que menos polêmico e menos amargo. A protagonista é uma garota de 14 anos que começa a sentir atração por meninas, e procura ajuda para entender o que se passa com ela. Nesse meio tempo, menstrua, apaixona-se e passa por desilusões amorosas. Tem uma trilha sonora dos anos 80 e 90, é simpático, rápido (99 minutos) e abre uma reflexão sobre as crises da adolescência. Indicado ao Teddy e ao Crystal Bear em Berlim.
A herdade (Portugal/França, 2019, de Tiago Guedes)
Junto de “Mosquito”, a Mostra exibe outra fita portuguesa de impacto, comprovando a safra atual de ótimos filmes realizados em Portugal. Indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza, o filme é uma longa saga de uma família latifundiária que vive numa propriedade às margens do rio Tejo. Dramas pessoais, disputa de terra e conflitos com o governo permearão a trajetória desse grupo, desde a década de 40 aos dias de hoje. Apesar de longo (167 minutos), a talentosa obra é um bom recorte histórico de Portugal dos últimos 70 anos.
Mate-o e deixe esta cidade (Polônia, 2020, de Mariusz Wilczynski)
Animação polonesa diferentona, indicada a dois prêmios especiais em Berlim, que mistura terror, surrealismo e drama. Na mente do personagem principal, tudo acontece: ele cria uma cidade imaginária, recorda momentos com familiares (hoje todos mortos), encontra-se com figuras simbólicas, como gatos e cegonhas de aparência humana, e espera a hora passar. Altamente imaginativo, tem um visual azulado deprê, com traços estranhos – além de criaturas zumbificadas, decapitações, no estilo próprio desse diretor polonês, que estreia no longa-metragem. Para público adulto.
Nossa Senhora do Nilo (Ruanda/França/Bélgica, 2019, de Atiq Rahimi)
Adaptação do livro da escritora tutsi Scholastique Mukasonga, o filme de Ruanda é um drama pungente e simbólico sobre a preparação de garotas para integrar à elite. Instaladas num colégio interno no alto de uma colina, nessa passagem para a vida adulta, enfrentam desafios e alimentam sonhos. As melhores cenas são do ritual diário em contemplação a uma Nossa Senhora colocada num altar à beira do mato. Vencedor do Urso de Cristal da seção Geração 14plus do Festival de Berlim, o filme também faz alusão ao genocídio ocorrido no país em 1994.
Os nomes das flores (Bolívia/EUA/Canadá/Qatar, 2019, de Bahman Tavoosi)
Fita boliviana curtinha (79 minutos) ganhadora de prêmio especial em Veneza, sobre uma comunidade de mulheres que lembram de um fato marcante em suas vidas, quando abrigaram Che Guevara e seu grupo guerrilheiro na Bolívia. O filme trabalha com contradições, repleto de diálogos bem escritos e nos conduz a uma paisagem maravilhosa pelas montanhas geladas do nosso país vizinho.
As veias do mundo (Alemanha/Mongólia, 2020, de Byambasuren Davaa)
Nas estepes da Mongólia, um garoto de 11 anos que cuida das ovelhas com o pai sonha em participar de um show de talentos. Inesperadamente, o pai morre, então o desejo do menino é interrompido. Assume o lugar do patriarca, inclusive se agarra uma causa social deixada por ele: combater empresas de mineração que exploram a comunidade local. Concorreu ao Crystal Bear, esse filmão todo rodado no deserto de Gobi, na Mongólia. Elenco bom, fotografia condizente e uma história poderosa nessa bonita fita cult.
A arte de derrubar (Noruega/África do Sul, 2019, de Aslaug Aarsæther e Gunnbjörg Gunnarsdóttir)
Documentário de forte engajamento social sobre os desdobramentos do “Movimento Fallista”, que começou como protestos estudantis em universidades da África do Sul pela derrubada (ou retirada) de monumentos de figuras coloniais e racistas que remetiam ao período do Apartheid. Hoje o movimento atinge uma série de modalidades do campo artístico, como a dança, a performance, além da arquitetura e outras linhas de ativismo.
sábado, 7 de novembro de 2020
Especial de Cinema
Another round (Dinamarca/Suécia/Holanda, 2020, de Thomas Vinterberg)
Filme de encerramento da Mostra, entrou de última hora na programação, exibido presencialmente no Bike In do Auditório Ibirapuera; no mesmo dia cerca de 500 ingressos foram vendidos para a plataforma online, que se esgotaram rapidinho... Mais um filme de Thomas Vinterberg com o astro dinamarquês Mads Mikkelsen (fizeram juntos “A caça”), em que o ator interpreta um professor desmotivado que embarca numa viagem de embriaguez diária, ao lado de amigos, para comprovar uma teoria, de que o álcool, em pequenas quantidades, pode abrir a percepção para o mundo. Mas ele se descontrola, e seu emprego e os laços familiares correm risco. Exibido em Cannes.
Viajei nas histórias contadas nesse doc brasileiro sobre o Festival de Brasília, um dos mais politizados e importantes do Brasil. Lembrei quando estive duas vezes no Festival (em 2008 e 2009) e pude ver de perto o que diretores, atores e críticos contam aqui sobre os bastidores do evento mais aguardado pelos fãs de cinema de nosso país. Que filme bem feito, que produção caprichada! Um estudo sobre a relevância cultural provocada em uma cidade pelos festivais de cinema.
Minha irmã (Suíça, 2020, de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond)
Indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim, o drama é o representante da Suíça para disputar uma vaga no Oscar de filme estrangeiro em 2021. Uma história de amor e dor sobre uma dramaturga que retorna à cidade natal para cuidar do irmão que sofreu um grave acidente. Traz duas presenças femininas marcantes, interpretadas por Nina Hoss e a veterana Marthe Keller.
O nariz ou A conspiração dos dissidentes (Rússia, 2020, de Andrey Khrzhanovsky)
Animação russa a partir do famoso conto de traços surrealistas (antes mesmo de o Surrealismo existir) “O nariz”, de Gogol, sobre um nariz que foge do rosto de um oficial e se aventura pelas ruas de São Petersburgo. Desenho para adultos, amalucado, que critica os costumes da Rússia do século XIX. Atenção para a criativa técnica híbrida, com gráficos inusitados, colagens, pouco diálogo e muitas cores.
Stardust (Reino Unido, 2020, de Gabriel Range)
Muita gente torceu o nariz para o longa que pretendia ser uma grande biografia (ou parte dela) do músico David Bowie, ícone do rock/pop rock nos anos 70 e 80. Não é uma obra de mestre, porém o resultado está acima da média, e gostei do talentoso Johnny Flynn no papel principal – a história são dos anos iniciais do camaleônico cantor Bowie quando criou um dos personagens icônicos no palco, o Ziggy Stardust, em 1971. Charmosinho e nostálgico.
Cineasta de presença na Mostra de SP, o filipino Lav Diaz lançou mais uma pequena joia de seu cinema autoral, outra obra cult longa, mas não tão longa como as últimas (a média de duração de seus filmes gira em torno de 5h, esse tem 2h37). Em preto-e-branco, com ritmo lento e uma fotografia belíssima dentro de florestas, acompanha os intensos diálogos de três amigos mineradores numa selva na mítica ilha de Hugaw. Para público específico - e que tenha paciência para encarar essa vagarosa narrativa contemplativa.
Documentário estridente sobre as desigualdades da Colômbia e a instabilidade política gerada quando as Farcs iniciaram anos atrás o processo para um acordo de paz, pretendendo entregar as armas com objetivo de participação política e inclusão social. Vale cada minuto para conhecer o núcleo do “Exército do Povo”, bem como o processo de colonialismo a que o país foi submetido, e que o coloca como o mais violento da América Latina.
Sem som (Irã, 2020, de Behrang Dezfulizadeh)
Drama iraniano com as qualidades máximas do cinema cult de lá, que inclui sérias questões sociais e as explosivas reviravoltas (deixadas para o finalzinho). História delicada sobre uma mãe com deficiência auditiva, que luta para obter a cirurgia de implante coclear do filho pequeno, que é surdo. Muitas subtramas, como a do abuso do ex-marido, deixarão o público com o coração na mão!
DAU. Natasha (Rússia/ Ucrânia/ Alemanha, 2020, de Ilya Khrzhanovskiy e Jekaterina Oertel)
Esgotaram os ingressos desse filme russo indigesto e extremamente atual, por mais que se passe num mundo meio distópico e com ingredientes kafkianos. Divide com certeza a opinião do público. Trata de uma mulher chamada Natasha que trabalha num instituto soviético na década de 50, envolvida com bebedeiras e devassidão, até que certo dia é convocada para um terrível interrogatório, com direito a torturas, pela KGB. Tem cenas fortes de sexo explícito, e violência (o filme compõe um extenso projeto da dupla de cineastas, que fez onze continuações, e a segunda delas, ainda mais estranha, polêmica e difícil de assistir, está na programação da Mostyra, ‘Dau. Degeneração’). Ganhador do Urso de Prata em Berlim.
Segundo filme de uma série de onze obras cinematográficas duramente longas (esse, por exemplo, tem 6h09 de duração), sobre uma série de experimentos científicos degradantes comandada pelo Komsomol, os jovens do Partido Comunista da URSS, esforçados na criação de um humano em laboratório. Aqui, a degeneração é total, com cenas fortes de mortes, incluindo uma das sequências mais chocantes que já vi no cinema, o verdadeiro esquartejamento de um porco vivo. Aborda temas como eugenia e é uma crítica feroz ao sistema totalitário.
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Nota do Blogueiro
Amigos e fãs de cinema, olhem só os lançamentos da Classicline, fresquinhos nas melhores lojas. Tem o box "Código Nolan", para aproveitar o novo filme do diretor Christopher Nolan que está nos cinemas ("Tenet"), uma caixa que reúne, em bluray, três fitas importantes do cineasta britânico cinco vezes indicado ao Oscar; vem aqui, em alta resolução, seus três primeiros longa-metragens, "Following" (1998), "Amnésia" (2000) e "Insônia" (2002), e além dos filmes, horas e horas de extras imperdíveis para os colecionadores se deliciarem.
Tem também "Convenção das bruxas" (1990), muito aguardado pelo público colecionador, uma fita de comédia com fantasia e bruxaria que marcou gerações, pela primeira vez em DVD. E por fim o relançamento do suspense "Manhunter - Caçador de assassinos" (1986), que apresentou Hannibal Lecter no cinema, dirigido por Michael Mann e baseado no romance de Thomas Harris. Procure já a Classicline! Obrigado, pessoal, pelo envio dos filmes. Adorei!