segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Resenha Especial



Paraísos artificiais

Numa ilha paradisíaca do Nordeste brasileiro, durante um festival de música eletrônica, três jovens se entregam à felicidade imediata, recorrendo ao ecstasy, álcool, sexo e amizade.

Filmaço brasileiro mal interpretado na época, com uma fotografia de cair o queixo, toda em neon, estilizada, trazendo belas praias do Nordeste. Três atores estavam em início de carreira, Nathalia Dill, Luca Bianchi e Lívia de Bueno, entregando-se a cenas sexy de beijos e sexo, numa fita viril e modernosa.
A montagem tem ousadia e segue o ritmo alucinante da narrativa, como um videoclipe, o que propicia uma experiência sensorial única ao público.
O filme não banaliza o tema “drogas e sexo”, pelo contrário, faz um alerta sobre o uso descontrolado bebidas e drogas em festas lotadas, como raves, e a consequência trágica que isto pode gerar.
Dos produtores de “Tropa de elite” e do diretor de “Estamira” (2004), Marcos Prado, o drama recebeu indicação em cinco categoriais (de prêmios técnicos) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2013, como melhor fotografia e direção de arte.


Se for assistir, opte pelo bluray, lançado pela Vinny Filmes: imagem e som ficam excelentes em alta definição!

Paraísos artificiais (Idem). Brasil, 2012, 98 minutos. Drama. Colorido. Dirigido por Marcos Prado. Distribuição: Vinny Filmes

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