sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Cine Especial


A relíquia

Um agente policial (Tom Sizemore) e uma antropóloga (Penelope Ann Miller) investigam uma estranha carga que chega ao Museu Field, em Chicago. Ela transporta um monstro destruidor, que foge espalhando medo e terror.

Rodado dentro do verdadeiro Museu Field de História Natural, em Chicago, a sinistra fita de terror peca apenas num ponto, pelas cenas escuras (a ideia era manter o clima sombrio do livro original, escrito pela dupla Douglas Preston e Lincoln Child, que narraram as passagens de suspense na penumbra, com o intuito de aumentar o clima de tensão). No cinema isso virou excesso, não vemos direito nem o monstro nem as mortes... Sentimos que tudo é rápido, barulhento, num típico terror B dos anos 80, mas feito nos 90.
O diretor Peter Hyams, de fitas scifi como “2010: O ano em que faremos contato” (1984, continuação de “2001: Uma odisseia no espaço”), “Capricórnio Um” (1977) e “Outland: Comando titânico” (1981), e ação, dentre eles “Mãos sujas sobre a cidade” (1974) e “De frente para o perigo” (1990), discute o perigo da manipulação genética, que pode criar monstros que fogem do controle humano (a carga, olhem só, vem do Brasil, e teve contato com uma tribo adoradora do diabo).



Tem participação dos veteranos Linda Hunt e James Whitmore, que dão um tchan na história. E a criatura, que pouco vemos, é do mestre dos efeitos visuais Stan Winston, de “Aliens” e “Jurassic Park”, ganhador de quatro Oscars. Longe de ser um exemplo de filme, vale uma espiada sem compromisso, principalmente quem curte fitas de monstros.

A relíquia (The relic). EUA/Reino Unido/Japão/Alemanha, 1997, 110 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Peter Hyams. Distribuição: Universal Pictures

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