Um agente
policial (Tom Sizemore) e uma antropóloga (Penelope Ann Miller) investigam uma
estranha carga que chega ao Museu Field, em Chicago. Ela transporta um monstro
destruidor, que foge espalhando medo e terror.
Rodado
dentro do verdadeiro Museu Field de História Natural, em Chicago, a sinistra fita
de terror peca apenas num ponto, pelas cenas escuras (a ideia era manter o
clima sombrio do livro original, escrito pela dupla Douglas Preston e Lincoln
Child, que narraram as passagens de suspense na penumbra, com o intuito de
aumentar o clima de tensão). No cinema isso virou excesso, não vemos direito
nem o monstro nem as mortes... Sentimos que tudo é rápido, barulhento, num
típico terror B dos anos 80, mas feito nos 90.
O diretor
Peter Hyams, de fitas scifi como “2010: O ano em que faremos contato” (1984,
continuação de “2001: Uma odisseia no espaço”), “Capricórnio Um” (1977) e “Outland:
Comando titânico” (1981), e ação, dentre eles “Mãos sujas sobre a cidade”
(1974) e “De frente para o perigo” (1990), discute o perigo da manipulação genética,
que pode criar monstros que fogem do controle humano (a carga, olhem só, vem do
Brasil, e teve contato com uma tribo adoradora do diabo).
Tem
participação dos veteranos Linda Hunt e James Whitmore, que dão um tchan na
história. E a criatura, que pouco vemos, é do mestre dos efeitos visuais Stan
Winston, de “Aliens” e “Jurassic Park”, ganhador de quatro Oscars. Longe de ser
um exemplo de filme, vale uma espiada sem compromisso, principalmente quem curte
fitas de monstros.
A
relíquia (The relic).
EUA/Reino Unido/Japão/Alemanha, 1997, 110 minutos. Terror. Colorido. Dirigido
por Peter Hyams. Distribuição: Universal Pictures
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