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Namorados para sempre
Os namorados Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) estão em crise conjugal. Ambos são bastante temperamentais. Dean não consegue se conter quando seu lado explosivo emerge, enquanto Cindy só se satisfaz sexualmente com outros homens. Próximo do Dia dos Namorados, os dois reservam um final de semana para procurar no passado formas de resgatar o amor que sentem um pelo outro e assim renovar aquele sentimento hoje apagado.
O título (falho) em português induz a uma fita romântica comum sobre namorados que juram amor eterno. Se notarmos o original em inglês, chegamos à conclusão do verdadeiro teor da fita (“Blue Valentine”, ou seja, “Dia dos Namorados triste”). Portanto não se engane: esse é um filme amargo, pra baixo, sobre um casal em crise que questiona a natureza do amor e seus desdobramentos. Eles são Cindy e Dean, que têm uma filha pequena, vivem juntos, mas brigam o tempo todo. A jovem não sente mais atração pelo namorado e desenvolve um contato doentio com outros homens que conhecera, passando a ter relacionamentos sexuais com eles, escondida. Quando o casal se encontra, não tem diálogo e os dois agridem-se com palavras. Quando relembram, cada um no seu canto, o início do namoro, sentem saudade daquele tempo e tentam formas de reconciliação, sempre com resultado infeliz.
O filme explora um retrato intimista de duas pessoas solitárias, cujo relacionamento amoroso dirige-se para o estágio terminal.
A atriz Michelle Williams (ex do falecido Heath Ledger) recebeu indicação ao Oscar esse ano pelo difícil papel da namorada, assim como ao Globo de Ouro (junto com Ryan Gosling) e ao Independent Spirit. Assina a direção o desconhecido cineasta Derek Cianfrance, que concorreu ao Grande Prêmio do Júri em Sundance.
Uma fita séria, trágica, de atmosfera densa, para provocar reflexão. Por Felipe Brida
Namorados para sempre (Blue Valentine). EUA, 2010, 112 min. Drama. Dirigido por Derek Cianfrance. Distribuição: Paris Filmes
Namorados para sempre
Os namorados Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) estão em crise conjugal. Ambos são bastante temperamentais. Dean não consegue se conter quando seu lado explosivo emerge, enquanto Cindy só se satisfaz sexualmente com outros homens. Próximo do Dia dos Namorados, os dois reservam um final de semana para procurar no passado formas de resgatar o amor que sentem um pelo outro e assim renovar aquele sentimento hoje apagado.
O título (falho) em português induz a uma fita romântica comum sobre namorados que juram amor eterno. Se notarmos o original em inglês, chegamos à conclusão do verdadeiro teor da fita (“Blue Valentine”, ou seja, “Dia dos Namorados triste”). Portanto não se engane: esse é um filme amargo, pra baixo, sobre um casal em crise que questiona a natureza do amor e seus desdobramentos. Eles são Cindy e Dean, que têm uma filha pequena, vivem juntos, mas brigam o tempo todo. A jovem não sente mais atração pelo namorado e desenvolve um contato doentio com outros homens que conhecera, passando a ter relacionamentos sexuais com eles, escondida. Quando o casal se encontra, não tem diálogo e os dois agridem-se com palavras. Quando relembram, cada um no seu canto, o início do namoro, sentem saudade daquele tempo e tentam formas de reconciliação, sempre com resultado infeliz.
O filme explora um retrato intimista de duas pessoas solitárias, cujo relacionamento amoroso dirige-se para o estágio terminal.
A atriz Michelle Williams (ex do falecido Heath Ledger) recebeu indicação ao Oscar esse ano pelo difícil papel da namorada, assim como ao Globo de Ouro (junto com Ryan Gosling) e ao Independent Spirit. Assina a direção o desconhecido cineasta Derek Cianfrance, que concorreu ao Grande Prêmio do Júri em Sundance.
Uma fita séria, trágica, de atmosfera densa, para provocar reflexão. Por Felipe Brida
Namorados para sempre (Blue Valentine). EUA, 2010, 112 min. Drama. Dirigido por Derek Cianfrance. Distribuição: Paris Filmes
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