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Duelo de titãs
Atormentado pelo assassinato da esposa, o marechal Matt Morgan (Kirk Douglas) sai na captura de um jovem acusado pelo crime. Ele prende o rapaz e mantém seu objetivo: colocá-lo no trem das nove da noite, onde será levado para a cadeia. O que Morgan não desconfia é que o pai do suspeito é o rico fazendeiro Craig Belden (Anthony Quinn), seu grande amigo. Para proteger o filho, Belden contrata pistoleiros, que cercam a cidade. É quando explode um verdadeiro duelo entre dois titãs.
Faroeste clássico da Paramount, que reúne novamente o diretor John Sturges com seu ator preferido, Kirk Douglas (dois anos antes, em 1957, haviam feito o ótimo “Sem lei e sem alma”, divulgado há duas semanas nessa coluna).
A ação principal segue o típico conflito existente nos filmes western - o embate entre duas pessoas, uma movida pela vingança, outra pela auto-proteção. Em “Duelo de titãs”, dois antigos amigos tornam-se rivais de uma hora para outra; tudo porque a esposa do marechal Morgan é brutalmente assassinada (ela era indígena, e foi morta por preconceito). Ele descobre que o jovem que acabara de prender, acusado pelo crime, nada mais nada menos é filho de um velho conhecido, no caso um influente criador de gados. Atocaiado no quarto de um saloon, o homem com espírito de vingador enfrentará bandidos dispostos a salvar a pele daquele rapaz.
A curiosidade maior é que o filme segue uma linha bastante explorada no gênero na época, o “faroeste psicológico”: tenso, mexe com os nervos – imagine que da metade para o final o personagem-chave fica aprisionado num ambiente fechado, sem poder fugir, à espera do trem, sendo que na espreita está um grupo de atiradores vorazes, como se fossem lobos famintos.
A história adota uma visão ponderada da retaliação nos moldes de Talião, “olho por olho, dente por dente” (com o desenrolar dos fatos, o marechal não quer mais prender o rapaz e sim matá-lo de maneira truculenta, como uma vingança plena).
Confiram em DVD, distribuído no mercado pela Paramount, em um projeto primoroso de relançamento de clássicos do cinema.
Observação: Não confundir com outro “Duelo de titãs” (2000), cuja temática era sobre racismo no futebol americano, estrelado por Denzel Washington. Por Felipe Brida
Duelo de titãs (Last train from Gun Hill). EUA, 1959, 95 min. Faroeste. Dirigido por John Sturges. Distribuição: Paramount Pictures
Atormentado pelo assassinato da esposa, o marechal Matt Morgan (Kirk Douglas) sai na captura de um jovem acusado pelo crime. Ele prende o rapaz e mantém seu objetivo: colocá-lo no trem das nove da noite, onde será levado para a cadeia. O que Morgan não desconfia é que o pai do suspeito é o rico fazendeiro Craig Belden (Anthony Quinn), seu grande amigo. Para proteger o filho, Belden contrata pistoleiros, que cercam a cidade. É quando explode um verdadeiro duelo entre dois titãs.
Faroeste clássico da Paramount, que reúne novamente o diretor John Sturges com seu ator preferido, Kirk Douglas (dois anos antes, em 1957, haviam feito o ótimo “Sem lei e sem alma”, divulgado há duas semanas nessa coluna).
A ação principal segue o típico conflito existente nos filmes western - o embate entre duas pessoas, uma movida pela vingança, outra pela auto-proteção. Em “Duelo de titãs”, dois antigos amigos tornam-se rivais de uma hora para outra; tudo porque a esposa do marechal Morgan é brutalmente assassinada (ela era indígena, e foi morta por preconceito). Ele descobre que o jovem que acabara de prender, acusado pelo crime, nada mais nada menos é filho de um velho conhecido, no caso um influente criador de gados. Atocaiado no quarto de um saloon, o homem com espírito de vingador enfrentará bandidos dispostos a salvar a pele daquele rapaz.
A curiosidade maior é que o filme segue uma linha bastante explorada no gênero na época, o “faroeste psicológico”: tenso, mexe com os nervos – imagine que da metade para o final o personagem-chave fica aprisionado num ambiente fechado, sem poder fugir, à espera do trem, sendo que na espreita está um grupo de atiradores vorazes, como se fossem lobos famintos.
A história adota uma visão ponderada da retaliação nos moldes de Talião, “olho por olho, dente por dente” (com o desenrolar dos fatos, o marechal não quer mais prender o rapaz e sim matá-lo de maneira truculenta, como uma vingança plena).
Confiram em DVD, distribuído no mercado pela Paramount, em um projeto primoroso de relançamento de clássicos do cinema.
Observação: Não confundir com outro “Duelo de titãs” (2000), cuja temática era sobre racismo no futebol americano, estrelado por Denzel Washington. Por Felipe Brida
Duelo de titãs (Last train from Gun Hill). EUA, 1959, 95 min. Faroeste. Dirigido por John Sturges. Distribuição: Paramount Pictures
Um comentário:
Um grande western. O Sturges tinha garra.
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