Mistério da Rua 7
Uma pane elétrica deixa a cidade de Detroit no escuro total. Os carros não funcionam, e rapidamente a população desaparece de forma misteriosa. Apenas um pequeno grupo de pessoas fica abrigado em um galpão, na Rua 7, na tentativa de desvendar o ocorrido. É quando Luke (Hayden Christensen), Paul (John Leguizamo) e Rosemary (Thandie Newton) descobrem o rastro de uma força sinistra na espreita de novas vítimas.
Lançada no Brasil diretamente nas locadoras, ficou inédita nos nossos cinemas essa produção de terror com aura de filme B (baixo orçamento). Mas nem para os fãs do gênero haveria boas razões de ter exibição nas salas – a fita é mal dirigida (aqui uma infeliz ideia do bom diretor de “O operário”, Brad Anderson), com elenco fora de rumo. O nome dos atores que interpretam o trio central não acrescenta em nada – Christensen, Thandie e Leguizamo. Os três são rasos demais, com trabalhos que variam do ruim ao péssimo.
O pior é a fotografia escura, que dificulta identificar as ações dos personagens. Como eles estão presos numa cidade à noite, sem luz, resta aos coitados uns faroletes mequetrefes; e para o público que está assistindo resta fazer um esforço tremendo para enxergar aquilo tudo.
Outro ponto que gera discussão está exatamente em não dar detalhes sobre as tais forças ocultas que atacam as vítimas. Nunca se sabe a procedência delas (O que são? Espíritos, demônios, energia do mal, maldição?). Ou seja, não explica nada, fica no ar a dúvida.
Em suma, um filme danado de ruim, que surgiu quieto e, pela proposta desastrosa, pode continuar anos-luz longe do público. Por Felipe Brida
Mistério da Rua 7 (Vanishing on 7th Street). EUA, 2010, 92 min. Terror. Dirigido por Brad Anderson. Distribuição: Playarte
Uma pane elétrica deixa a cidade de Detroit no escuro total. Os carros não funcionam, e rapidamente a população desaparece de forma misteriosa. Apenas um pequeno grupo de pessoas fica abrigado em um galpão, na Rua 7, na tentativa de desvendar o ocorrido. É quando Luke (Hayden Christensen), Paul (John Leguizamo) e Rosemary (Thandie Newton) descobrem o rastro de uma força sinistra na espreita de novas vítimas.
Lançada no Brasil diretamente nas locadoras, ficou inédita nos nossos cinemas essa produção de terror com aura de filme B (baixo orçamento). Mas nem para os fãs do gênero haveria boas razões de ter exibição nas salas – a fita é mal dirigida (aqui uma infeliz ideia do bom diretor de “O operário”, Brad Anderson), com elenco fora de rumo. O nome dos atores que interpretam o trio central não acrescenta em nada – Christensen, Thandie e Leguizamo. Os três são rasos demais, com trabalhos que variam do ruim ao péssimo.
O pior é a fotografia escura, que dificulta identificar as ações dos personagens. Como eles estão presos numa cidade à noite, sem luz, resta aos coitados uns faroletes mequetrefes; e para o público que está assistindo resta fazer um esforço tremendo para enxergar aquilo tudo.
Outro ponto que gera discussão está exatamente em não dar detalhes sobre as tais forças ocultas que atacam as vítimas. Nunca se sabe a procedência delas (O que são? Espíritos, demônios, energia do mal, maldição?). Ou seja, não explica nada, fica no ar a dúvida.
Em suma, um filme danado de ruim, que surgiu quieto e, pela proposta desastrosa, pode continuar anos-luz longe do público. Por Felipe Brida
Mistério da Rua 7 (Vanishing on 7th Street). EUA, 2010, 92 min. Terror. Dirigido por Brad Anderson. Distribuição: Playarte