As melhores coisas do mundo
O garoto Mano (Francisco Miguez), de 15 anos, vive uma tensão dentro e fora de casa. Enquanto faz de tudo para conquistar uma menina do colégio, bastante cobiçada, vê o casamento dos pais cair por terra, o que afeta inclusive o irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Nesse ínterim, o pai faz uma confissão que destrói as poucas forças que existem dentro do jovem. Contando com o apoio dos poucos amigos, Mano terá de lidar com essas e outras situações comuns da vida.
Um dos bons filmes nacionais de 2010, essa comédia dramática super próxima do público devido aos temas retratados tem como protagonista um jovem de 15 anos (interpretado por um ator-revelação convincente e descolado, Francisco Miguez) que, nessa fase crítica da adolescência, descobre as melhores coisas do mundo, pelo ponto de vista dele e dos amigos: a primeira transa, a primeira paixão e tocar violão. Nem só do prazer emocional vive o homem, e com as melhores coisas do mundo aparecem também as piores para Mano: a decepção amorosa, o divórcio dos pais e, em especial, a revelação do pai, que assume ser gay e estar morando com um ex-aluno. É a partir daí que Mano pira geral, quando passa a ser mal visto no colégio. Assim, o jovem terá de aprender as duras lições da vida, e com maturidade enfrentar os desafios que o mundo propõe. Mano, Mano, as barreiras assumem papel fundamental na formação do indivíduo como ser social.
O tema aparenta ser forte, mas o lado dramático da história anda lado-a-lado com a comédia, o que suaviza o sufoco que o roteiro supõe.
Ah, e não é o filme do Fiuk como andaram falando por aí. É o filme do Miguez! Fiuk está bem, tem aparição marcante, mas é papel secundário. Quem rouba a atenção e brilha em cada momento é Miguez, um achado no cinema! Mano transmite sinceridade, sentimentos humanos, nos faz rir e ficar emocionados. Que talento nato! Grande revelação do ano, e tomara que o jovem ator seja aproveitado na carreira que se inicia.
Conta ainda com as participações de Denise Fraga (como a mãe amargurada), Zé Carlos Machado (o pai), Caio Blat (o professor que chacoalha o coração das alunas) e Paulo Vilhena (o professor de violão).
Não deixem de ver esse novo trabalho de Laís Bodanzky, cineasta importante nos dias de hoje, em seu melhor filme. Por Felipe Brida
O garoto Mano (Francisco Miguez), de 15 anos, vive uma tensão dentro e fora de casa. Enquanto faz de tudo para conquistar uma menina do colégio, bastante cobiçada, vê o casamento dos pais cair por terra, o que afeta inclusive o irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Nesse ínterim, o pai faz uma confissão que destrói as poucas forças que existem dentro do jovem. Contando com o apoio dos poucos amigos, Mano terá de lidar com essas e outras situações comuns da vida.
Um dos bons filmes nacionais de 2010, essa comédia dramática super próxima do público devido aos temas retratados tem como protagonista um jovem de 15 anos (interpretado por um ator-revelação convincente e descolado, Francisco Miguez) que, nessa fase crítica da adolescência, descobre as melhores coisas do mundo, pelo ponto de vista dele e dos amigos: a primeira transa, a primeira paixão e tocar violão. Nem só do prazer emocional vive o homem, e com as melhores coisas do mundo aparecem também as piores para Mano: a decepção amorosa, o divórcio dos pais e, em especial, a revelação do pai, que assume ser gay e estar morando com um ex-aluno. É a partir daí que Mano pira geral, quando passa a ser mal visto no colégio. Assim, o jovem terá de aprender as duras lições da vida, e com maturidade enfrentar os desafios que o mundo propõe. Mano, Mano, as barreiras assumem papel fundamental na formação do indivíduo como ser social.
O tema aparenta ser forte, mas o lado dramático da história anda lado-a-lado com a comédia, o que suaviza o sufoco que o roteiro supõe.
Ah, e não é o filme do Fiuk como andaram falando por aí. É o filme do Miguez! Fiuk está bem, tem aparição marcante, mas é papel secundário. Quem rouba a atenção e brilha em cada momento é Miguez, um achado no cinema! Mano transmite sinceridade, sentimentos humanos, nos faz rir e ficar emocionados. Que talento nato! Grande revelação do ano, e tomara que o jovem ator seja aproveitado na carreira que se inicia.
Conta ainda com as participações de Denise Fraga (como a mãe amargurada), Zé Carlos Machado (o pai), Caio Blat (o professor que chacoalha o coração das alunas) e Paulo Vilhena (o professor de violão).
Não deixem de ver esse novo trabalho de Laís Bodanzky, cineasta importante nos dias de hoje, em seu melhor filme. Por Felipe Brida
Título original: As melhores coisas do mundo
País/Ano: Brasil, 2010
Elenco: Francisco Miguez, Fiuk, Denise Fraga, Zé Carlos Machado, Gabriela Rocha, Caio Blat, Paulo Vilhena
Direção: Laís Bodanzky
Gênero: Drama/ Comédia
Duração: 100 min
Distribuição: Warner Bros
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