A hora do pesadelo
Freddy Krueger (Jackie Earle Haley), um assassino em série desfigurado por causa de um incêndio, invade os sonhos de um grupo de jovens, eliminando um a um de forma brutal.
Refilmagem desnecessária de um clássico do cinema de terror que criou escola e influenciou o gênero. O sinistro assassino Freddie Krueger fez tanto sucesso que do primeiro filme, lançado em 1984, surgiu uma franquia bastante popular: rendeu sete continuações e um seriado nos anos 90, além de bonecos de resina, álbuns de figurinha etc
Não há motivos para um remake, já que o original não é tão antigo e já era bom de nascença, graças a um diretor competente, Wes Craven. O que temos agora é uma fitinha ruim, descartável, com uma história que os fãs da cinessérie conhecem bem, sem trazer um pingo de novidade.
Jackie Earle Haley, um ator já feio por natureza (indicado ao Oscar de coadjuvante como um suspeito de pedofilia em “Pecados íntimos”), substitui Robert Englund, trazendo menos humor negro como o público estava habituado a ver. Conhecemos o Krueger sádico, que faz dos assassinatos um jogo de crueldade, brinca com as vítimas, e nesta nova composição o matador aparece pouco, mais sério, calado e com os mesmos apetrechos, dentre eles a luva de lâminas, marca característica do vilão.
Na época dos comentários de bastidores sobre a refilmagem, não sabia o que esperar. Agora, com o lançamento em DVD, confirma-se o resultado de “A hora do pesadelo” pela velha teoria sobre os remakes: uma furada lascada. Atualmente, no cinema, é cada vez mais impossível refazer um trabalho com a qualidade do anterior, ou mesmo rodar uma continuação digna. Em termos financeiros, é mais fácil a indústria cinematográfica reciclar a fórmula apenas para atender os anseios das novas gerações que freqüentam as salas de exibição. É assim que matam a tal da criatividade, hoje palavra desconhecida em Hollywood.
Quem cometeu a tragédia no novo Freddie foi um diretor estreante, Samuel Bayer, especialista em rodar videoclipes de bandas famosas (por isso o filme tem cenas que carregam um jeitão de clipe, como na sequência do incêndio).
Assim como eu, os que conhecem de cabo a rabo todos os outros filmes anteriores, sentirão um vazio profundo. Por isso, dê preferência ao original de 1984, lançado em DVD há um bom tempo. E bons sonhos! Por Felipe Brida
Freddy Krueger (Jackie Earle Haley), um assassino em série desfigurado por causa de um incêndio, invade os sonhos de um grupo de jovens, eliminando um a um de forma brutal.
Refilmagem desnecessária de um clássico do cinema de terror que criou escola e influenciou o gênero. O sinistro assassino Freddie Krueger fez tanto sucesso que do primeiro filme, lançado em 1984, surgiu uma franquia bastante popular: rendeu sete continuações e um seriado nos anos 90, além de bonecos de resina, álbuns de figurinha etc
Não há motivos para um remake, já que o original não é tão antigo e já era bom de nascença, graças a um diretor competente, Wes Craven. O que temos agora é uma fitinha ruim, descartável, com uma história que os fãs da cinessérie conhecem bem, sem trazer um pingo de novidade.
Jackie Earle Haley, um ator já feio por natureza (indicado ao Oscar de coadjuvante como um suspeito de pedofilia em “Pecados íntimos”), substitui Robert Englund, trazendo menos humor negro como o público estava habituado a ver. Conhecemos o Krueger sádico, que faz dos assassinatos um jogo de crueldade, brinca com as vítimas, e nesta nova composição o matador aparece pouco, mais sério, calado e com os mesmos apetrechos, dentre eles a luva de lâminas, marca característica do vilão.
Na época dos comentários de bastidores sobre a refilmagem, não sabia o que esperar. Agora, com o lançamento em DVD, confirma-se o resultado de “A hora do pesadelo” pela velha teoria sobre os remakes: uma furada lascada. Atualmente, no cinema, é cada vez mais impossível refazer um trabalho com a qualidade do anterior, ou mesmo rodar uma continuação digna. Em termos financeiros, é mais fácil a indústria cinematográfica reciclar a fórmula apenas para atender os anseios das novas gerações que freqüentam as salas de exibição. É assim que matam a tal da criatividade, hoje palavra desconhecida em Hollywood.
Quem cometeu a tragédia no novo Freddie foi um diretor estreante, Samuel Bayer, especialista em rodar videoclipes de bandas famosas (por isso o filme tem cenas que carregam um jeitão de clipe, como na sequência do incêndio).
Assim como eu, os que conhecem de cabo a rabo todos os outros filmes anteriores, sentirão um vazio profundo. Por isso, dê preferência ao original de 1984, lançado em DVD há um bom tempo. E bons sonhos! Por Felipe Brida
Título original: A nightmare on Elm Street
País/Ano: EUA, 2010
Elenco: Jackie Earle Haley, Kyle Gallner, Rooney Mara, Thomas Dekker, Clancy Brown,
Direção: Samuel Bayer
Gênero: Terror
Duração: 95 min
Distribuição: Warner Bros
Site oficial: http://www.nightmareonelmstreet.com/dvd/
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