Homem de ferro 2
Ainda mais famoso no mundo dos negócios, o bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.), empresário do ramo de armas, enfrenta o mais novo desafio de sua vida: deter o inventor russo Ivan Danko (Mickey Rourke), que planeja construir um exército de super-máquinas de combate.
Continuação inferior, mas que não deixa de ser empolgante, da franquia “Homem de ferro”, que procura repetir a dose do original. Deu certo nas telinhas e foi um megassucesso de público, liderando por semanas as bilheterias em todo o mundo.
Com menos ação e uma história melhor, essa segunda parte demora para começar, focando inicialmente o ego de Tony Stark diante da fama. Ele é um típico narcisista, que adora se exibir em carros luxuosos e ao lado de lindas mulheres. A postura arrogante dele só não afasta os telespectadores pela forma como Robert Downey Jr. pondera o personagem com certo grau de simpatia, humor e algumas atrapalhadas. O ator sempre está à vontade no papel, o que com certeza sustenta o filme.
Stark conta agora com novos super-heróis aliados, infelizmente pouco desenvolvidos na trama, como a Viúva Negra (papel pequeno de Scarlett Johansson, ruiva), para impedir o provável caos que venha a surgir pelas mãos do temível Ivan Danko, mecânico filho de um cientista que, num passado distante, foi colega do pai do Homem de Ferro. Quem interpreta o vilão, que aparece pouco, é Mickey Rourke, em uma composição interessante, com seu rosto deformado de verdade pelas plásticas e botox mal sucedidos, cavanhaque e cabelos compridos, e cicatrizes na face. É um personagem feio, em estilo freak, uma retomada de outro vilão das histórias em quadrinho, Dynamo. Pensando bem, só poderia ter sido encarnado por Rourke, já que seus traços esquisitos coincidem com o de Danko.
São poucas as sequências movimentadas – por isso os que esperavam Tony Stark em ação frenética não aprovaram muito o resultado. A primeira delas é uma das melhores da fita, com a grande aparição do vilão russo, que invade a pista de corridas e, segurando chicotes eletrificados, reparte carros no meio. O desfecho também apresenta uma luta infernal entre máquinas destruidoras e muitos tiros.
Longe de ser a decepção que parte dos fãs apontou, tem pouca ação, e em contrapartida um roteiro mais original. O filme diverte e entretém, ou seja, pode assistir sem medo.
Jon Favreau, que aparece aqui também como ator, dirigiu a primeira parte, e tem projetos legais no currículo, como o divertido “Um duende em Nova York” e o interessante “Zathura – Uma aventura espacial”. Por Felipe Brida
Ainda mais famoso no mundo dos negócios, o bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.), empresário do ramo de armas, enfrenta o mais novo desafio de sua vida: deter o inventor russo Ivan Danko (Mickey Rourke), que planeja construir um exército de super-máquinas de combate.
Continuação inferior, mas que não deixa de ser empolgante, da franquia “Homem de ferro”, que procura repetir a dose do original. Deu certo nas telinhas e foi um megassucesso de público, liderando por semanas as bilheterias em todo o mundo.
Com menos ação e uma história melhor, essa segunda parte demora para começar, focando inicialmente o ego de Tony Stark diante da fama. Ele é um típico narcisista, que adora se exibir em carros luxuosos e ao lado de lindas mulheres. A postura arrogante dele só não afasta os telespectadores pela forma como Robert Downey Jr. pondera o personagem com certo grau de simpatia, humor e algumas atrapalhadas. O ator sempre está à vontade no papel, o que com certeza sustenta o filme.
Stark conta agora com novos super-heróis aliados, infelizmente pouco desenvolvidos na trama, como a Viúva Negra (papel pequeno de Scarlett Johansson, ruiva), para impedir o provável caos que venha a surgir pelas mãos do temível Ivan Danko, mecânico filho de um cientista que, num passado distante, foi colega do pai do Homem de Ferro. Quem interpreta o vilão, que aparece pouco, é Mickey Rourke, em uma composição interessante, com seu rosto deformado de verdade pelas plásticas e botox mal sucedidos, cavanhaque e cabelos compridos, e cicatrizes na face. É um personagem feio, em estilo freak, uma retomada de outro vilão das histórias em quadrinho, Dynamo. Pensando bem, só poderia ter sido encarnado por Rourke, já que seus traços esquisitos coincidem com o de Danko.
São poucas as sequências movimentadas – por isso os que esperavam Tony Stark em ação frenética não aprovaram muito o resultado. A primeira delas é uma das melhores da fita, com a grande aparição do vilão russo, que invade a pista de corridas e, segurando chicotes eletrificados, reparte carros no meio. O desfecho também apresenta uma luta infernal entre máquinas destruidoras e muitos tiros.
Longe de ser a decepção que parte dos fãs apontou, tem pouca ação, e em contrapartida um roteiro mais original. O filme diverte e entretém, ou seja, pode assistir sem medo.
Jon Favreau, que aparece aqui também como ator, dirigiu a primeira parte, e tem projetos legais no currículo, como o divertido “Um duende em Nova York” e o interessante “Zathura – Uma aventura espacial”. Por Felipe Brida
Título original: Iron man 2
País/Ano: EUA, 2010
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Mickey Rourke, Don Cheadle, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Jon Favreau, Samuel L. Jackson, Garry Shandling
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Mickey Rourke, Don Cheadle, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Jon Favreau, Samuel L. Jackson, Garry Shandling
Direção: Jon Favreau
Gênero: Aventura
Gênero: Aventura
Duração: 124 min
Distribuição: Paramount Pictures
Site oficial: http://ironmanmovie.marvel.com/
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