Zona Verde
Em 2003, as tropas norte-americanas ocupam Bagdá. Um dos grupos liderados pelo subtenente do Exército Roy Miller (Matt Damon) tem a árdua missão de localizar armas de destruição em massa, escondidas no deserto. Porém a rotina desses homens é virada de ponta-cabeça quando descobrem um plano ameaçador envolvendo as tropas do Iraque.
Nova parceria entre o diretor Paul Greengrass e o ator Matt Damon, que fizeram juntos os dois últimos filmes da trilogia Bourne – “A supremacia” e “O ultimato”, em mais um filme sobre a Guerra do Iraque, tema já batido pelo cinema de uns anos para cá. Só tem como diferencial o estilo de filmagem própria desse bom cineasta contemporâneo. Com a câmera na mão, sem uso de gruas ou parafernália de equipamentos, Greengrass capta imagens com trepidações e ainda altera a velocidade da gravação, gerando assim uma sequência de imagens “rápidas”. É a única pitada extra de “Zona Verde”, porque do resto (a história em si) estamos carecas de ler nos jornais e acompanhar nas histórias de bastidores.
Rodado na Espanha e em Marrocos e com roteiro do oscarizado Brian Helgeland, o filme é uma adaptação do livro “Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone”, escrito pelo jornalista Rajiv Chandrasekaran. É cinema-denúncia, com pano de fundo real por trás. É também cinema de ação, com muito barulho de tiros e explosões, e um tema muito discutido na época, polêmico por sinal, que condenava diretamente as ações do presidente Bush quando da invasão no Iraque após a fragilidade do regime ditatorial de Saddam Hussein em 2003, que culminou inclusive com o enforcamento desse líder estadista três anos depois. Todos sabem do fracasso que foi a invasão dos Estados Unidos no Iraque, resultando em nada, apenas em tensão mundial, pois nenhuma arma de alta destruição foi encontrada. E isto o filme aborda com clareza. Resumindo: a maior parte do público já conhece tudo isto.
O título faz menção à tal “Zona Verde”, onde se transcorre as ações do filme, que é uma área diplomática e de segurança (a mais fortificada do país) onde estão as sedes do governo, do parlamento e das embaixadas.
Fracasso de bilheteria, rendendo somente um terço do orçamento total, que foi de U$ 100 milhões, não é uma fita ruim, apenas feita com atraso e sem trazer nenhuma notícia espetacularmente nova. Por Felipe Brida
Em 2003, as tropas norte-americanas ocupam Bagdá. Um dos grupos liderados pelo subtenente do Exército Roy Miller (Matt Damon) tem a árdua missão de localizar armas de destruição em massa, escondidas no deserto. Porém a rotina desses homens é virada de ponta-cabeça quando descobrem um plano ameaçador envolvendo as tropas do Iraque.
Nova parceria entre o diretor Paul Greengrass e o ator Matt Damon, que fizeram juntos os dois últimos filmes da trilogia Bourne – “A supremacia” e “O ultimato”, em mais um filme sobre a Guerra do Iraque, tema já batido pelo cinema de uns anos para cá. Só tem como diferencial o estilo de filmagem própria desse bom cineasta contemporâneo. Com a câmera na mão, sem uso de gruas ou parafernália de equipamentos, Greengrass capta imagens com trepidações e ainda altera a velocidade da gravação, gerando assim uma sequência de imagens “rápidas”. É a única pitada extra de “Zona Verde”, porque do resto (a história em si) estamos carecas de ler nos jornais e acompanhar nas histórias de bastidores.
Rodado na Espanha e em Marrocos e com roteiro do oscarizado Brian Helgeland, o filme é uma adaptação do livro “Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone”, escrito pelo jornalista Rajiv Chandrasekaran. É cinema-denúncia, com pano de fundo real por trás. É também cinema de ação, com muito barulho de tiros e explosões, e um tema muito discutido na época, polêmico por sinal, que condenava diretamente as ações do presidente Bush quando da invasão no Iraque após a fragilidade do regime ditatorial de Saddam Hussein em 2003, que culminou inclusive com o enforcamento desse líder estadista três anos depois. Todos sabem do fracasso que foi a invasão dos Estados Unidos no Iraque, resultando em nada, apenas em tensão mundial, pois nenhuma arma de alta destruição foi encontrada. E isto o filme aborda com clareza. Resumindo: a maior parte do público já conhece tudo isto.
O título faz menção à tal “Zona Verde”, onde se transcorre as ações do filme, que é uma área diplomática e de segurança (a mais fortificada do país) onde estão as sedes do governo, do parlamento e das embaixadas.
Fracasso de bilheteria, rendendo somente um terço do orçamento total, que foi de U$ 100 milhões, não é uma fita ruim, apenas feita com atraso e sem trazer nenhuma notícia espetacularmente nova. Por Felipe Brida
Título original: Green Zone
País/Ano: EUA/Inglaterra/França/Espanha, 2010
País/Ano: EUA/Inglaterra/França/Espanha, 2010
Elenco: Matt Damon, Greg Kinnear, Jason Isaacs, Brendan Gleeson, Amy Ryan, Yigal Naor, Antoni Corone, Raad Rawi
Direção: Paul Greengrass
Direção: Paul Greengrass
Gênero: Ação
Duração: 115 min
Distribuição: Universal Pictures
Site oficial: http://www.greenzonemovie.com/
Duração: 115 min
Distribuição: Universal Pictures
Site oficial: http://www.greenzonemovie.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário