Condessa de sangue
Vida e morte da condessa húngara Elizabeth Bathory (1560-1614), apontada como uma das maiores assassinadas da história da humanidade. Obcecada pela beleza, matava impiedosamente mulheres virgens, banhando-se no sangue delas para rejuvenescer. Devido aos atos de loucura que cometia, recebeu o apelido de “A condessa sangrenta”.
Produção européia mediana baseada em histórias fantásticas e lendas que circundam a vida da condessa Bathory, governante da Hungria por longos anos. Com punhos de ferro e de forma arbitrária punia inimigos, traidores do poder e até inocentes com atos extremos de torturas e assassinatos brutais, cometidos na masmorra do castelo onde morava. Tinha por trás os súditos, orientados a concretizar seus crimes. Contam-se passagens (que o filme aborda) que Elizabeth tomava banho de sangue de virgens para alcançar a juventude eterna, e logo depois enterrava os corpos das jovens mortas no jardim do palácio real. Por isso seu reinado era de medo e horror, e o apelido de “A condessa de sangue” não surgiu à toa.
Recriado com uma fotografia em um tom de vermelho-sangue para provocar a sensação de desejo, paixão e fúria de Elizabeth, o filme segue a velha fórmula de biografias, com narração off e linha do tempo, levando com seriedade a história mórbida dessa estranha personagem da História, cuja vida é cercada por fatos bizarros. Um deles é o relacionamento amoroso que manteve com o polêmico pintor homossexual Caravaggio, nome importante do Barroco italiano.
Interpretado pela bonita atriz inglesa Anna Friel (que não tem firmeza para o papel), o filme tem alguns defeitos evidentes; atrapalha-se em uma narrativa lenta, em passagens esticadas, muitos diálogos pedantes, e uma cenografia não muito eficiente, com resultado de telefilmes europeus de baixo orçamento. Há também uma ponta ingrata de poucos minutos (e sem destaque) do ex-galã italiano Franco Nero (das fitas de faroeste dos anos 60 e 70), como o rei Mathias.
Mas ao fundo a história atiça a curiosidade, principalmente dos que gostam de histórias com tom de sadismo e horror.
Em 2009 saiu no exterior uma nova versão da vida da “Condessa sangrenta”, com Julie Delpy (em filme dirigido por ela), ainda inédita no Brasil. Por Felipe Brida
Título original: Bathory
Vida e morte da condessa húngara Elizabeth Bathory (1560-1614), apontada como uma das maiores assassinadas da história da humanidade. Obcecada pela beleza, matava impiedosamente mulheres virgens, banhando-se no sangue delas para rejuvenescer. Devido aos atos de loucura que cometia, recebeu o apelido de “A condessa sangrenta”.
Produção européia mediana baseada em histórias fantásticas e lendas que circundam a vida da condessa Bathory, governante da Hungria por longos anos. Com punhos de ferro e de forma arbitrária punia inimigos, traidores do poder e até inocentes com atos extremos de torturas e assassinatos brutais, cometidos na masmorra do castelo onde morava. Tinha por trás os súditos, orientados a concretizar seus crimes. Contam-se passagens (que o filme aborda) que Elizabeth tomava banho de sangue de virgens para alcançar a juventude eterna, e logo depois enterrava os corpos das jovens mortas no jardim do palácio real. Por isso seu reinado era de medo e horror, e o apelido de “A condessa de sangue” não surgiu à toa.
Recriado com uma fotografia em um tom de vermelho-sangue para provocar a sensação de desejo, paixão e fúria de Elizabeth, o filme segue a velha fórmula de biografias, com narração off e linha do tempo, levando com seriedade a história mórbida dessa estranha personagem da História, cuja vida é cercada por fatos bizarros. Um deles é o relacionamento amoroso que manteve com o polêmico pintor homossexual Caravaggio, nome importante do Barroco italiano.
Interpretado pela bonita atriz inglesa Anna Friel (que não tem firmeza para o papel), o filme tem alguns defeitos evidentes; atrapalha-se em uma narrativa lenta, em passagens esticadas, muitos diálogos pedantes, e uma cenografia não muito eficiente, com resultado de telefilmes europeus de baixo orçamento. Há também uma ponta ingrata de poucos minutos (e sem destaque) do ex-galã italiano Franco Nero (das fitas de faroeste dos anos 60 e 70), como o rei Mathias.
Mas ao fundo a história atiça a curiosidade, principalmente dos que gostam de histórias com tom de sadismo e horror.
Em 2009 saiu no exterior uma nova versão da vida da “Condessa sangrenta”, com Julie Delpy (em filme dirigido por ela), ainda inédita no Brasil. Por Felipe Brida
Título original: Bathory
País/Ano: Inglaterra/Hungria/Eslováquia/República Tcheca, 2008
Elenco: Anna Friel, Karel Roden, Vincent Regan, Hans Matheson, Deana Horváthová, Franco Nero, Anthony Byrne
Direção: Juraj Jakubisko
Direção: Juraj Jakubisko
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Distribuição: Paramount Pictures
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