terça-feira, 15 de abril de 2008

Morre a atriz Renata Fronzi

A atriz Renata Fronzi, que se destacou no gênero comédia tanto em seriados televisivos quanto em chanchadas brasileiras, morreu na tarde de hoje, aos 83 anos, vítima de falência múltiplas de órgãos, em decorrência de diabetes. Ela estava internada desde março deste ano no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Nascida em Rosário, Argentina, em 1º de agosto de 1925, Renata iniciou a carreira como bailarina em teatros de São Paulo. Um de seus papéis mais importantes na televisão foi o de Helena, no teleteatro cômico "Família Trapo", exibido em 1967 pela TV Record e refilmado nos anos 80 sob o título de "Bronco", nome do personagem principal da história, interpretado por Ronald Golias. Ainda na televisão participou das séries cômicas "Satiricom” (1973) e “Planeta dos Homens” (1976), da minissérie “Memorial de Maria Moura” (1994) e de 18 episódios na temporada de 1996/1997 de “Malhação”.
Esteve em muitas novelas também, dentre elas "O Rei dos Ciganos" (1966), "Bicho do Mato" (1972), "A Patota" (1972), “Pecado Rasgado” (1978), “Chega Mais” (1980), “Pão Pão Beijo Beijo” (1983), “Transas & Caretas” (1984), “Corpo a Corpo” (1984), “Mico Preto” (1990), “A História de Ana Raio e Zé Trovão” (1990) e “A Idade da Loba” (1995).
O primeiro trabalho da atriz no cinema foi em "Fantasma por Acaso" (1946), rodado pela companhia Atlântida, onde também fez "Guerra ao Samba" (1956), "Garotas e Samba" (1957) e "Treze Cadeiras" (1957). Na companhia cinematográfica Herbert Richers participou de "Pé na Tábua" (1957), "Espírito de Porco" (1957), "Massagista de Madame" (1958), "Garota Enxuta" (1959), "Pistoleiro Bossa Nova" (1959), "Marido de Mulher Boa" (1960), "Vai que é Mole" (1960) e "Papai Trapalhão" (1968). Ainda esteve no elenco de “É de Chuá" (1958), "Salário Mínimo" (1970), "Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva" (1971), “Este Riso Muito Louco” (1977) e “Mulheres de Programa” (1978).
Os últimos papéis de Renata no cinema foram no drama nostálgico “Copacabana” (2001), no thriller norte-americano “O Mar por Testemunha” (2002) e na comédia feminina “Coisa de Mulher” (2005).
Era viúva do locutor e radialista César Ladeira, com quem se casou no final dos anos 40. Deixa um filho. Por Felipe Brida

Um comentário:

Faroeste disse...

Assisti a quase todas as chanchadas que a Renata participou.
Fiquei seu fã e a achava belissima, muito engraçada, charmosa e uma atriz que dava nota com sua presença bonita e de sotaque e fala única.

Lamento sua perda pois, somente valorizamos os atores quando nos deixam, embora eu fosse um fã inveterado desta ex-vedete em toda sua longa carreira no cinema e TV brasileira.

Um descanso na paz para ela.

jurandir_lima@bol.com.br