A atriz Carmen Silva, nascida em Pelotas, Rio Grande do Sul, morreu hoje aos 92 anos, de falência múltipla dos órgãos. Ela estava internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, desde o dia 1º de abril.
Iniciou a carreira em 1939, na Rádio Cultura de Pelotas. Atuou em diversas rádios gaúchas e integrou a equipe das Rádios Tupi e Record, nos anos 40/50. No cinema, fez 16 filmes, dentre eles "El Ángel Desnudo" (1946, dirigido por Carlos Hugo Christensen, na Argentina), "Quase no Céu" (1949), "Carnaval em Lá Maior" (1955), "O Grande Momento" (1958), "Guerra Conjugal" (1975) e o inédito "Valsa para Bruno Stein" (2007).
Participou das primeiras telenovelas com a chegada da TV no Brasil, nos anos 50. Uma delas foi "Cela da Morte", em 1958. Fez mais de 20 novelas, como "Pigmalião" (1970), "Venha Ver o Sol na Estrada" (1973), "Os Ossos do Barão" (1973), "Ídolo de Pano" (1974), "A Viagem" (1975), "Locomotivas" (1977), "Sinal de Alerta" (1978), "Cara a Cara" (1979) E "Baila Comigo" (1981). Junto com o ator Oswaldo Louzada, falecido em fevereiro deste ano, em "Mulheres Apaixonadas" (2003), interpretava um casal de idosos que era maltratado pela neta, Doris, papel de Regiane Alves.
Ainda esteve no elenco da minissérie "O Primo Basilio" (1988) e nos programas "Zorra Total" (2003) e "A Diarista" (2006). O corpo da atriz Carmen Silva será sepultado hoje as 18 horas, no cemitério São Miguel e Almas, Porto Alegre. Por Felipe Brida
Nenhum comentário:
Postar um comentário