Manual para Atropelar Cachorro
Mojo (Rafael Primo) trabalha em uma vídeo-locadora e é fanático por filmes e pela cultura norte-americana. Depois de ficar enclausurado em um prédio, resolve extravasar seus impulsos e raiva atropelando cachorros à noite. Na matança, tem a oportunidade de refletir sobre sua vida mesquinha e também sobre sua personalidade.
Terceiro curta-metragem escrito, dirigido e interpretado pelo ator Rafael Primo. Uma história maluca, que busca enfatizar o vazio do ser humano em conseqüência da neurose nas cidades grandes. Mojo, jovem sonhador e paciente, passa o tempo todo do seu dia observando prateleiras com filmes e analisando as curvas de uma beldade (interpretada por Bárbara Paz). E sempre com o pé atrás de se aproximar da garota. Tudo deixa o personagem sufocado, sem reação. E a válvula de escape para Mojo torna-se simples: procurar cães vira-latas e trucidá-los em propositais atropelamentos.
O curta paulista recebeu mais de 10 prêmios em festivais de cinema nacionais. Levou a estatueta de melhor curta de ficção no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2007, e foi o grande vencedor na Mostra Competitiva de Curtas e Médias da 13ª Edição do Vitória Cine-Vídeo, em Vitória/ES, em 2006, recebendo quatro prêmios – melhor direção, melhor atriz (Bárbara Paz), melhor ator (Rafael Primo) e melhor montagem. Vale conhecer. Por Felipe Brida
Título original: Manual para Atropelar Cachorro
País/Ano: Brasil, 2005
Elenco: Rafael Primo, Bárbara Paz, Zezé Polessa. Participações especiais: Cynthia Falabella, Rubens Ewald Filho, Tuna Dwek, Ary França, Henrique Stroeter, Ken Kaneko.
Direção: Rafael Primo
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 18 min.
Seqüestro de Unhas Gigantes
Zé do Caixão (José Mojica Marins) é acidentalmente seqüestrado por dois jovens bêbados em plena noite de pré-estréia do seu novo filme de terror, “Encarnação do Demônio”. Dentro do sinistro carro preto de Zé, a dupla embarca em uma louca jornada na madrugada de São Paulo, com direito a vampiros, perseguições e rock.
Virou um interessante curta-metragem este Trabalho de Conclusão de Curso na área de Cinema, Rádio e TV realizado por um grupo de estudantes residentes em São Paulo. O enredo é maluco e movimentado, beirando o bizarro – como exemplo, uma sopa de dobradinha que fica no encalço dos personagens, todos eles enjoados com o forte odor. Situações macabras permeiam a história que conta com a participação do cineasta José Mojica Marins (no melhor lance do curta, ele ressuscita em seu próprio velório, uma homenagem à seqüência utilizada por ele em seus filmes de terror nos anos 60/70), como sempre desbocado e original, e da filha, Liz Marins, que seguiu os passos do pai e criou, nos anos 90, a personagem Liz Vamp.
E o filme, exibido na 21ª Mostra do Audiovisual Paulista, não deixa de recorrer à metalinguagem, já que o pano de fundo é a própria produção de “Encarnação do Demônio”, o novo trabalho de Mojica que deverá estrear entre os meses de junho e julho deste ano.
Apenas o final é apressado, sem emoção e fica num meio termo (a equipe enfrentou dificuldades quanto às locações durante a finalização do projeto, o que justifica tais problemas estruturais). Independente disto, vale conferir o trabalho experimental dos jovens cineastas Antônio Basílio e Paulo Neto. Quem sabe não se tornam revelação? Por Felipe Brida
Título original: Seqüestro de Unhas Gigantes
País/Ano: Brasil, 2007
Elenco: Fábio Neppo, Davi Fernandes, José Mojica Marins, Júlia Mariano, Juliana Amorim, Marisa dos Santos, Liz Marins.
Direção: Antônio Basílio.
Gênero: Comédia
Duração: 18 min.
Mojo (Rafael Primo) trabalha em uma vídeo-locadora e é fanático por filmes e pela cultura norte-americana. Depois de ficar enclausurado em um prédio, resolve extravasar seus impulsos e raiva atropelando cachorros à noite. Na matança, tem a oportunidade de refletir sobre sua vida mesquinha e também sobre sua personalidade.
Terceiro curta-metragem escrito, dirigido e interpretado pelo ator Rafael Primo. Uma história maluca, que busca enfatizar o vazio do ser humano em conseqüência da neurose nas cidades grandes. Mojo, jovem sonhador e paciente, passa o tempo todo do seu dia observando prateleiras com filmes e analisando as curvas de uma beldade (interpretada por Bárbara Paz). E sempre com o pé atrás de se aproximar da garota. Tudo deixa o personagem sufocado, sem reação. E a válvula de escape para Mojo torna-se simples: procurar cães vira-latas e trucidá-los em propositais atropelamentos.
O curta paulista recebeu mais de 10 prêmios em festivais de cinema nacionais. Levou a estatueta de melhor curta de ficção no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2007, e foi o grande vencedor na Mostra Competitiva de Curtas e Médias da 13ª Edição do Vitória Cine-Vídeo, em Vitória/ES, em 2006, recebendo quatro prêmios – melhor direção, melhor atriz (Bárbara Paz), melhor ator (Rafael Primo) e melhor montagem. Vale conhecer. Por Felipe Brida
Título original: Manual para Atropelar Cachorro
País/Ano: Brasil, 2005
Elenco: Rafael Primo, Bárbara Paz, Zezé Polessa. Participações especiais: Cynthia Falabella, Rubens Ewald Filho, Tuna Dwek, Ary França, Henrique Stroeter, Ken Kaneko.
Direção: Rafael Primo
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 18 min.
Seqüestro de Unhas Gigantes
Zé do Caixão (José Mojica Marins) é acidentalmente seqüestrado por dois jovens bêbados em plena noite de pré-estréia do seu novo filme de terror, “Encarnação do Demônio”. Dentro do sinistro carro preto de Zé, a dupla embarca em uma louca jornada na madrugada de São Paulo, com direito a vampiros, perseguições e rock.
Virou um interessante curta-metragem este Trabalho de Conclusão de Curso na área de Cinema, Rádio e TV realizado por um grupo de estudantes residentes em São Paulo. O enredo é maluco e movimentado, beirando o bizarro – como exemplo, uma sopa de dobradinha que fica no encalço dos personagens, todos eles enjoados com o forte odor. Situações macabras permeiam a história que conta com a participação do cineasta José Mojica Marins (no melhor lance do curta, ele ressuscita em seu próprio velório, uma homenagem à seqüência utilizada por ele em seus filmes de terror nos anos 60/70), como sempre desbocado e original, e da filha, Liz Marins, que seguiu os passos do pai e criou, nos anos 90, a personagem Liz Vamp.
E o filme, exibido na 21ª Mostra do Audiovisual Paulista, não deixa de recorrer à metalinguagem, já que o pano de fundo é a própria produção de “Encarnação do Demônio”, o novo trabalho de Mojica que deverá estrear entre os meses de junho e julho deste ano.
Apenas o final é apressado, sem emoção e fica num meio termo (a equipe enfrentou dificuldades quanto às locações durante a finalização do projeto, o que justifica tais problemas estruturais). Independente disto, vale conferir o trabalho experimental dos jovens cineastas Antônio Basílio e Paulo Neto. Quem sabe não se tornam revelação? Por Felipe Brida
Título original: Seqüestro de Unhas Gigantes
País/Ano: Brasil, 2007
Elenco: Fábio Neppo, Davi Fernandes, José Mojica Marins, Júlia Mariano, Juliana Amorim, Marisa dos Santos, Liz Marins.
Direção: Antônio Basílio.
Gênero: Comédia
Duração: 18 min.