* Reedição
Prestes a ser expulsa da cidade onde vive, Vienna (Joan Crawford), proprietária de um saloon no Oeste americano, recorre a um antigo namorado, Johnny Guitar (Sterling Hayden), para enfrentar o xerife local. Este, aliado a um grupo de pistoleiros comandados pela insensata Emma Small (Mercedes McCambridge), antiga rival de Vienna, fará de tudo para cumprir com a promessa.
Notório pelas cores agressivamente fortes e por uma fotografia escura, esse faroeste barroco é um dos mais diferentes do gênero. Com alta tensão psicológica, traz em destaque duas mulheres que se odeiam de corpo e alma. E que se movem pelo prazer da vingança. Como resultado, bons diálogos e embates nervosos entre duas grandes atrizes da época (as ótimas Joan Crawford e Mercedes McCambridge, ambas vencedoras de Oscar). Quando lançado em 1954, diziam que era um “western homossexual”, devido à frieza com que as personagens centrais femininas se tratam e do clima que paira no ar quando se encontram. Teriam tido Vienna e Emma Small, no passado, um relacionamento amoroso e hoje seriam arqui-inimigas?
No elenco, Sterling Hayden, Scott Brady, Ernest Borgnine e John Carradine.
PS: Em 2009 escrevi essa resenha sobre o filme, que havia sido lançado em DVD no Brasil pela extinta Cult Classic, na versão de 104 minutos, que era aquela reduzida que foi exibida na Alemanha Oriental. Esse mês a Classicline acaba de lançar o filme também em DVD, só que na versão de cinema, a integral, com seis minutos a mais (110 minutos), o que vale muito a pena rever. Poucos anos atrás a Versátil tinha lançado o filme nessa versão de 110 min no box “Cinema Faroeste – volume 7”, junto com outros bons filmes do gênero.
* Reedição de resenha publicada em 26/09/2009, no Blog Cinema na Web
Johnny Guitar (Idem). EUA, 1954, 110 minutos. Faroeste. Colorido. Dirigido por Nicholas Ray. Distribuição: Classicline (DVD de 2021, com a versão integral de 110 min) e Cult Classic (DVD de 2009, com a versão de 104 min)
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