sábado, 12 de setembro de 2020

Cine Lançamento


Sessão dupla de terrir no Netflix

A babá: Rainha da morte

Cole (Judah Lewis) sobreviveu a uma chacina liderada por sua babá durante um culto satânico em sua casa. Dois anos se passaram da tragédia. Ele agora está no colegial, atormentado por lembranças daquele fatídico dia. Para descontrair, viaja com novos amigos da escola para um lugar ermo, entre rios e montanhas. Numa noite de jogos, o grupo da babá Bee retorna das trevas com um pacto demoníaco firmado com todos que estão presentes na casa, exceto Cole.

Terrir sangrento ainda mais insano e exagerado que o anterior, “A babá” (2017), essa segunda parte produzida pelo Netflix recorre a cenas nonsense com mortes escabrosas para fã de terror nenhum botar defeito. Há sequências semelhantes às do primeiro, algumas piadas se repetem, o gore volta com tudo, com direito a cabeças cortadas, vísceras, jatos de sangue e violência em alta voltagem.
Retornam praticamente todos os personagens (e os atores originais) do filme 1, incluindo Judah Lewis e uma participaçãozinha de Samara Weaving, na pele da sádica babá Bee. A ambientação de agora é bem mais sinistra, uma cabana entre riachos, onde o terror correrá solto. Apesar do roteiro reciclado, diverte, dando chance ao público de risos nervosos.
Dirigido novamente por McG (de “As Panteras” e “O exterminador do futuro: Salvação”), com roteiro dele e de outros roteiristas iniciantes, baseado no argumento de Brian Duffield. Entrou ontem no Netflix e já é um sucesso entre o público jovem!

A babá: Rainha da morte (The babysitter: Killer queen). EUA, 2020, 102 minutos. Terror/Comédia. Colorido. Dirigido por McG. Distribuição: Netflix


Assista também à primeira parte de “A babá” (2017), no Netflix



A babá

Bee (Samara Weaving) é uma babá que vai fazer companhia para o adolescente Cole (Judah Lewis) enquanto os pais dele estão fora. Ela pertence a um grupo de culto satânico. Leva alguns conhecidos para a casa de Cole, e enquanto o garoto dorme, inicia rituais de sacrifício humano. Será Cole a próxima vítima do grupo?

Sexy e matador, o terrir (terror com humor) mais sangrento do Netflix conta com cenas grotescas de mortes, que viram um banho de sangue na tela. De estilo moderno e descontraído, o entretenimento lembra produções B dos anos 80 e é um prato cheio aos fãs de filmes rápidos. Lembre-se que é uma brincadeira absurda, portanto não leve a sério (e tenha estômago forte!)
No elenco, destaque para a australiana Samara Weaving, sobrinha do ator Hugo Weaving, e do menino Judah Lewis.
O roteiro sangrento é de Brian Duffield, de “Divergente: Insurgente” (2015) e do recém-lançado “Ameaça profunda” (2020). Quem dá a nota na direção é o norte-americano McG (nome artístico de Joseph McGinty Nichol), que começou a carreira na indústria da música nos anos 90, dirigindo clipes, e que estreou no cinema com “As Panteras” (2000) – fez ainda a continuação, “As Panteras: Detonando” (2003), “Somos Marshall” (2006) e “O exterminador do futuro: Salvação” (2009).


Divertido e macabro, esse é um filme para público apropriado. Acabou de ganhar continuação essa semana, “A babá: Rainha da morte” (2020), reunindo mesmo elenco, produtores e diretor.

A babá (The babysitter). EUA, 2017, 85 minutos. Terror/Comédia. Colorido. Dirigido por McG. Distribuição: Netflix

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