Um
jornalista (Roberto Audio), um ex-ladrão de carros (Lee Taylor) e uma mulher
misteriosa (Simone Iliescu) se envolvem em um triângulo amoroso com duras
consequências na metrópole de São Paulo.
Original,
explosivo e dinâmico, esse filme brasileiro pouco conhecido do grande público é
um dos melhores trabalhos do diretor e roteirista Paulo Sacramento, responsável
pelo ótimo documentário “O prisioneiro da grade de ferro” (2003) – Sacramento
assina ainda como produtor e editor do longa. Condensou em poucos minutos (78,
para ser preciso) a vida moderna numa São Paulo controversa, que vai das
belezas dos arranha-céus ao caos social, permeada por conflitos amorosos e a
criminalidade. Tem um elenco de nomes do cinema independente, a destacar Lee
Taylor (uma verdadeira revelação do cinema e da TV brasileira), assim como
Simone Iliescu e Roberto Audio (você que é fã da banda Mutantes, repare na
arrebatadora participação de Arnaldo Baptista, tocando piano). Como fã do
cinema feito em nosso país, recomendo essa produção que passou imperceptível
nos cinemas – “Riocorrente” (o título é assim mesmo, grafado junto) recebeu
indicação a prêmios em festivais como Bogotá e Rotterdam, ganhou o troféu APCA,
o prêmio Abbracine na Mostra Internacional de Cinema de SP, e dois técnicos no
Festival de Brasília (melhor fotografia e montagem). Em DVD pela California
Filmes.
Riocorrente (Idem). Brasil, 2013, 78 minutos.
Drama/Ação. Colorido. Dirigido por Paulo Sacramento. Distribuição: California
Filmes
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