Homem-Aranha: Longe de casa
Numa
excursão da escola, Peter Parker (Tom Holland) junta-se aos colegas de classe
para viajar pela Europa. Mal chega no continente é contatado por Nick Fury (Samuel
L. Jackson) para desvendar estranhas destruições ao redor do mundo. Ele topa a
missão. Pelo caminho irá conhecer Mysterio (Jake Gyllenhaal) e os seres
elementares.
Este
segundo Spider-Man protagonizado por Tom Holland sob a direção de Jon Watts
integra uma nova trilogia, startada com “Homem-Aranha: De volta ao lar” (2017)
e que deve ter o último filme lançado em 2021. Consegue ser melhor que o
primeiro, para mim a mais empolgante das aventuras do super-herói já produzidas
em Hollywood. O roteiro é cheio de complicadores e personagens que enganam,
para compor um entretenimento de primeira linha, com efeitos visuais fora do
comum. A história dá sequência aos eventos de “Vingadores: Ultimato” (2019),
quando lá morre um personagem fundamental do universo Marvel, e que era amigo
pessoal de Spider-Man. Este segue para uma viagem à Europa, interrompida para
que possa salvar a humanidade depois que acontecimentos caóticos colocam o
mundo em alerta. Surge a figura enigmática de Mysterio, que não sabemos se é
inimigo ou não, e assim a aventura toma rumos incertos e imprevisíveis.
É a
quinta vez que o jovem Tom Holland encarna Homem-Aranha – estreou em “Capitão
América: Guerra civil” (2016), depois “Homem-Aranha: De volta ao lar” (2017),
“Vingadores: Guerra infinita” (2018), “Vingadores: Ultimato” (2019) e agora em “Homem-Aranha:
Longe de casa”. Ele é um rapaz franzino que colou bem no papel. É um poço de
simpatia, sabe usar um humor discreto nos momentos certos, faz jus ao Spider
Man (para mim o melhor intérprete até agora). Torna possível um filme de
aventura sem limites abrilhantada pela comédia em torno de brincadeiras
juvenis, reafirmando a identidade do herói, que está mais humanizado, com
dilemas e crises típicas da adolescência.
Rodado
em várias partes do mundo, como República Tcheca, Alemanha e Itália, onde
presenciamos uma série de calamidades causadas pelos seres elementares – os
efeitos são de cair o queixo, um festival de explosões bem realizadas; há uma
cena especial, quando Spider Man cai num labirinto de ilusão criado por
Mysterio, e no lugar o mundo é duplicado. Ideia deslumbrante!
Sai um
pouco do universo Marvel para se adequar aos estúdios da Sony, que é
responsável em distribuir os filmes de Homem-Aranha desde o anterior,
“Homem-Aranha: De volta ao lar” (2017). Mas nada que desagrade os fãs ou fique
em falta! A diversão é certeira!
Conta
com aparições ilustres, de Samuel L. Jackson (novamente como Nick Fury), Marisa
Tomei (como a mãe de Peter Parker), Jon Favreu, Zendaya e Jake Gyllenhaal.
Teve
praticamente o mesmo custo de “De volta ao lar” (por volta de U$ 170 mi) e uma bilheteria
estrondosa, atingindo o recorde de U$ 1,13 bilhão, ou seja, encabeça o
pequenino grupo de filmes com arrecadação bilionária.
É o
lançamento do mês em DVD e Bluray pela Sony Pictures. No disco há extras como cenas
deletadas, um curta-metragem e erros de gravação.
Homem-Aranha: Longe de casa (Spider-Man: Far from home). EUA,
2019, 129 minutos. Ação. Colorido. Dirigido por Jon Watts. Distribuição: Sony
Pictures
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