Escape room
Seis
desconhecidos recebem um estranho convite para um reality show diferente, que dará
no final um prêmio de U$ 10 mil dólares ao ganhador. Mas o misterioso jogo chamado
“Escape Room” custará a vida de cada participante.
Com
elementos dos filmes de terror “Jogos mortais”, “Jogos vorazes” e “1408”, “Escape
room” é um passatempo teen eletrizante com caçadas humanas e disputa pela
sobrevivência, envolvendo um grupo de pessoas trancadas em ambientes que se modificam,
cheios de armadilhas perigosas. Os personagens (são seis, entre jovens e
adultos) são convidados para um escape room imersivo onde as salas são
verdadeiros labirintos mutáveis; eles correm contra o tempo para encontrar pistas
a fim de resolver quebra-cabeças lançados, e se não acharem logo poderão
morrer.
É bem
difícil classificar o gênero desse tipo de produção; é ação, aventura,
suspense, ficção científica e terror ao mesmo tempo, numa mistura interessante,
com momentos assustadores (sem contar a angústia que passamos diante da TV!).
Os atores
se entrosam bem em cena, e são pouco conhecidos do grande público. Tem a protagonista
Taylor Russell (do seriado “Perdidos no espaço”), Logan Miller (dos filmes “Como
sobreviver a um ataque zumbi” e “Com amor, Simon”), Jay Ellis (da série “Insecure”),
Nik Dodani (da série do Netflix “Atypical”) e outros.
Torna-se
o melhor trabalho do norte-americano Adam Robitel, diretor de “A possessão de
Deborah Logan” (2014) e “Sobrenatural: A última chave” (2018), que investe a
carreira no cinema de terror independente. “Escape room” é outra de suas produções
modestas, custou U$ 9 milhões, tem boa finalização técnica, como os efeitos visuais
impactantes, e uma história envolvente. E de forma inesperada surpreendeu nas
bilheterias – fechou os três meses da estreia pelo mundo com U$ 155 milhões (ou
seja, 18 vezes o orçamento!). O sucesso não poderia dar outro destino ao filme:
haverá uma continuação prevista para agosto de 2020, com o mesmo diretor de
volta com o roteirista Bragi F. Schut, de “Caça às bruxas” (2011); Schut escreveu
junto com Maria Melnik, das séries “American Gods” e “Counterpart”.
Escape room (Idem). EUA/África do Sul, 2019, 99
minutos. Ação/Suspense. Colorido. Dirigido por Adam Robitel. Distribuição: Sony
Pictures
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