quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Resenha Especial



Escape room

Seis desconhecidos recebem um estranho convite para um reality show diferente, que dará no final um prêmio de U$ 10 mil dólares ao ganhador. Mas o misterioso jogo chamado “Escape Room” custará a vida de cada participante.

Com elementos dos filmes de terror “Jogos mortais”, “Jogos vorazes” e “1408”, “Escape room” é um passatempo teen eletrizante com caçadas humanas e disputa pela sobrevivência, envolvendo um grupo de pessoas trancadas em ambientes que se modificam, cheios de armadilhas perigosas. Os personagens (são seis, entre jovens e adultos) são convidados para um escape room imersivo onde as salas são verdadeiros labirintos mutáveis; eles correm contra o tempo para encontrar pistas a fim de resolver quebra-cabeças lançados, e se não acharem logo poderão morrer.
É bem difícil classificar o gênero desse tipo de produção; é ação, aventura, suspense, ficção científica e terror ao mesmo tempo, numa mistura interessante, com momentos assustadores (sem contar a angústia que passamos diante da TV!).
Os atores se entrosam bem em cena, e são pouco conhecidos do grande público. Tem a protagonista Taylor Russell (do seriado “Perdidos no espaço”), Logan Miller (dos filmes “Como sobreviver a um ataque zumbi” e “Com amor, Simon”), Jay Ellis (da série “Insecure”), Nik Dodani (da série do Netflix “Atypical”) e outros.


Torna-se o melhor trabalho do norte-americano Adam Robitel, diretor de “A possessão de Deborah Logan” (2014) e “Sobrenatural: A última chave” (2018), que investe a carreira no cinema de terror independente. “Escape room” é outra de suas produções modestas, custou U$ 9 milhões, tem boa finalização técnica, como os efeitos visuais impactantes, e uma história envolvente. E de forma inesperada surpreendeu nas bilheterias – fechou os três meses da estreia pelo mundo com U$ 155 milhões (ou seja, 18 vezes o orçamento!). O sucesso não poderia dar outro destino ao filme: haverá uma continuação prevista para agosto de 2020, com o mesmo diretor de volta com o roteirista Bragi F. Schut, de “Caça às bruxas” (2011); Schut escreveu junto com Maria Melnik, das séries “American Gods” e “Counterpart”.

Escape room (Idem). EUA/África do Sul, 2019, 99 minutos. Ação/Suspense. Colorido. Dirigido por Adam Robitel. Distribuição: Sony Pictures

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