No século IX, a
Grã-Bretanha é invadida pelos vikings, comandados pelo rei Bagsecg, que trava
uma luta sanguinária contra os saxões. Os bárbaros, em maior número, conclamam
a vitória, porém não esperam o surpreendente revide do outro grupo.
Um pequeno filme de
ação e aventura, de qualidade duvidosa, baseado em fatos que ocorreram na
Grã-Bretanha durante a Idade Média, em uma época de agitação social e dominação
de povos e de territórios. Bagsecg, o rei dos vikings, existiu mesmo e foi
considerado um rei violento, chefe dos temidos vikings, que ascenderam depois
de muita peregrinação pela Europa causando desequilíbrio no poderio saxão.
Bagsecg uniu esforços com outros povos bárbaros para dominar a Grã-Bretanha e para
isto pôs à frente o seu filho, o príncipe e também guerreiro Steinar, cruel e
impiedoso. Todos estes momentos são condensados nesse trabalho de cinema pouco
louvável, que mais parece um longo episódio de seriados do History Channel ou
outro canal que o valha. Não espere produção caprichada ou um roteiro
empolgante e inteligente. A produtora inglesa Vertigo Filmes fez de “Martelo
dos deuses” uma narração longa de fragmentos de fatos reais sem se preocupar
com estética (o filme é de certo modo feio) e sem profundidade historiográfica
(há um lado mais aventureiro dos personagens, uma saga com corre-corre de lutas
e dominações dos povos etc). Abaixo da média, com infeliz desfecho, que dá
abertura para continuação. Será mesmo? Já em DVD. Por Felipe Brida
Martelo dos
deuses (Hammer of the Gods). Inglaterra, 2012, 98 min. Aventura. Dirigido por Farren
Blackburn. Distribuição: Paramount
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