quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cine Lançamento


Inferno do faroeste

Gangue de criminosos, comandadas por Guerrero (Danny Trejo), invade uma cidadezinha mineradora no Oeste selvagem para saquear as lojas. Por causa de ganância, os bandidos assassinam o próprio líder, Guerrero, a mando de seu meio-irmão. A alma do bandido segue ao inferno, e lá faz um pacto com Satanás (Mickey Rourke) para se vingar dos seus algozes traidores.

Feito para home video, o fraco fraco (ruim, digamos) “Inferno no faroeste” reúne um elenco dos canastrões mais famosos do cinema, como o feioso Danny Trejo (protagonista, que em breve retorna com “Machete mata”), o deformado e já indicado ao Oscar Mickey Rourke (como o diabo) e o sumido Anthony Michael Hall (o irmão traidor do personagem principal).
Com extrema violência, que beira a insanidade (torturas, sangue de monte), a fitinha B tem uma história até que curiosa, porém estruturada sem cuidado algum, sem técnica e sem firmeza. Danny Trejo só dá certo em papéis de humor negro (que não é o caso deste trabalho), pois não tem gana de protagonista tampouco simpatia. Mickey Rourke, coitado, tem cenas toscas como um Satanás de botox, em aparição pequena e fragmentada (um pouco no início, um pouco no meio e um pouco no encerramento). Este exemplar único, de faroeste amaldiçoado, deixa a desejar em todos os aspectos possíveis de uma obra cinematográfica: elenco, fotografia, direção, roteiro, emoção, clímax etc. Culpo o diretor pelo desastre do filme; o pavoroso Roel Reiné, de origem holandesa, é realizador de todo tipo de continuação de originais duvidosos, como “Busca explosiva 2”, “Corrida mortal 2 e 3” e “O escorpião rei 3”. Ou seja, dispensa comentários. Não perca tempo com a nova bobagem desse cineasta. Por Felipe Brida

Inferno do faroeste (Dead in Tombstone). EUA, 2013, 100 min. Ação/Terror. Dirigido por Roel Reiné. Distribuição: Universal

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