Gangue de criminosos,
comandadas por Guerrero (Danny Trejo), invade uma cidadezinha mineradora no
Oeste selvagem para saquear as lojas. Por causa de ganância, os bandidos
assassinam o próprio líder, Guerrero, a mando de seu meio-irmão. A alma do
bandido segue ao inferno, e lá faz um pacto com Satanás (Mickey Rourke) para se
vingar dos seus algozes traidores.
Feito para home
video, o fraco fraco (ruim, digamos) “Inferno no faroeste” reúne um elenco dos
canastrões mais famosos do cinema, como o feioso Danny Trejo (protagonista, que
em breve retorna com “Machete mata”), o deformado e já indicado ao Oscar Mickey
Rourke (como o diabo) e o sumido Anthony Michael Hall (o irmão traidor do
personagem principal).
Com extrema violência,
que beira a insanidade (torturas, sangue de monte), a fitinha B tem uma
história até que curiosa, porém estruturada sem cuidado algum, sem técnica e
sem firmeza. Danny Trejo só dá certo em papéis de humor negro (que não é o caso
deste trabalho), pois não tem gana de protagonista tampouco simpatia. Mickey
Rourke, coitado, tem cenas toscas como um Satanás de botox, em aparição pequena
e fragmentada (um pouco no início, um pouco no meio e um pouco no
encerramento). Este exemplar único, de faroeste amaldiçoado, deixa a desejar em
todos os aspectos possíveis de uma obra cinematográfica: elenco, fotografia,
direção, roteiro, emoção, clímax etc. Culpo o diretor pelo desastre do filme; o
pavoroso Roel Reiné, de origem holandesa, é realizador de todo tipo de
continuação de originais duvidosos, como “Busca explosiva 2”, “Corrida mortal 2
e 3” e “O escorpião rei 3”. Ou seja, dispensa comentários. Não perca tempo com
a nova bobagem desse cineasta. Por Felipe Brida
Inferno do faroeste (Dead
in Tombstone). EUA, 2013, 100 min. Ação/Terror. Dirigido por Roel Reiné.
Distribuição: Universal
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