2012No ano de 2012, uma série de cataclismas coloca a humanidade em estado de emergência. Pelas previsões do Calendário Maia, furacões e tsunamis de proporções devastadoras ameaçam destruir o mundo inteiro. Com o apoio de cientistas e também do governo americano, o escritor Jackson Curtis (John Cusack) tentará encontrar uma solução para salvar o planeta.
“Nós fomos avisados”. A frase de efeito, estampada na capa do filme como uma tagline para promover a mais nova megaprodução de Roland Emmerich, transformou-se em um efeito avalanche de marketing viral. O filme surpreendeu nas bilheterias do mundo todo, alcançando o ranking dos 10 mais assistidos nos cinemas em todos os tempos. Os motivos para tamanho sucesso ficam evidentes: 1) trata de forma apocalíptica o fim do mundo, recorrendo a uma data próxima (daqui a dois anos), o que desperta a curiosidade do público; 2) é um prato repleto de bons efeitos visuais, em computação gráfica das mais bem elaboradas – não é novidade falar disso para quem conhece o cinema de Emmerich, o mesmo diretor de “Stargate”, “Independence Day” e “O dia depois de amanhã”.
No entanto, a história é um horror de ruim, longa e fragmentada. Em pouco mais de duas horas e meia de filme acompanhamos fatos se desenrolando em vários países – EUA, Índia, China, Nepal, Tibet. Vai para um canto e corre para outro, com uma edição rápida em “fade” nessa passagem. E mais, o filme só serve para quem curte o subgênero “disaster movie”, tão popular nos anos 70. Fiquem de fora aqueles que se assustam com o sensacionalismo em torno do juízo final.
A imprensa já divulgou que 2012 é um ano marcado por crenças populares, com concepções místicas. Conforme citado no filme, no dia 21 de dezembro as catástrofes mundiais terão início. A data coincide com o fim do Calendário Maia de Longa Data, adotado por povos da antiga Mesoamérica no período pré-clássico, cujo ciclo de 5125 anos é interpretado como o fim de uma era. Nada comprovado cientificamente, apenas especulações, pregações e crenças, apesar de que as drásticas mudanças climáticas vêm causando sucessivas destruições ao redor do planeta (furacão Katrina, terremoto no Chile).
Como cinema, “2012” explora cataclismas temerosos: tsunamis gigantes, terremotos, erupções vulcânicas avassaladoras, abertura de fendas na Terra devido à movimentação das placas tectônicas, desmoronamento de prédios, aquecimento e exposição do núcleo da Terra, e outras calamidades. Tudo feito de maneira absurda para, ao mesmo tempo, injetar adrenalina e espantar.
Um dos cenários destruídos é a cidade do Rio de Janeiro – pela TV um jornalista informa, aos berros, sobre um terremoto; e rapidamente aparece o Cristo Redentor se dissolvendo em milhares de pedaços!
Notem que o presidente dos EUA, interpretado por Danny Glover, é negro, como uma alusão a Barack Obama. E no desfecho recorrem a uma releitura da Arca de Noé, com direito a casais de animais e ao Grande Dilúvio. Obviamente que pelo que é mostrado ninguém se salva!
Se conferir, vá prevenido. Por Felipe Brida
Título original: 2012
Atividade paranormal
Rio Grande
Tá chovendo hambúrguer



Sobrevivendo com lobos
Astro adolescente na década de 80, o ator canadense Corey Haim foi encontrado morto em seu apartamento em Burbank, Califórnia, na manhã de hoje (terça-feira). Ele tinha 38 anos de idade. As causas da morte não foram divulgadas, porém a polícia acredita que ele tenha morrido vítima de uma overdose acidental. Haim tinha histórico de abuso de drogas.
Surpresa no Oscar 2010. "Guerra ao terror" (foto), dirigido por Kathryn Bigelow, foi o grande vencedor da noite. Levou os prêmios de melhor filme (desbancando o favorito, "Avatar"), direção, roteiro original, montagem, som e edição de som.
A onda
Adeus, Gringo
Salve geral