quinta-feira, 4 de março de 2010

Viva nostalgia!

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Adeus, Gringo

Jovem pistoleiro, Brent Landers (Giuliano Gemma) é forçado a comprar gado roubado de um desonesto negociador. Quando o verdadeiro dono do rebanho aparece, Landers envolve-se em um crime. Caçado por bandidos, terá de fugir pelos quatro cantos do oeste.

Sucesso de público em muitos países, inclusive no Brasil, esse faroeste italiano teve forte influência do papa do gênero Sergio Leone. Lançado em 1965, na onda dos “spaghetti-westerns”, saiu no mesmo ano de “O dólar furado; juntamente com esta, “Adeus gringo” são as duas fitas de bangue-bangue mais famosas de Giuliano Gemma.
Marcou época, mas hoje, revendo, soa ingênuo e superficial. Não há dúvidas que está abaixo das reinvenções violentas de Leone, como “Era uma vez no oeste” e “Três homens em conflito”, seja pelo roteiro, pela trilha operística, pelo elenco magistral, pelo jogo de câmeras ou pelas tramas densas e inusitadas.
Mesmo assim é gostoso assistir com olhar de saudade, de um tempo em que o gênero faroeste pulsava forte e marcante.
Depois desse filme, Gemma (que adotava o nome americano de Montgomery Wood) continuou no faroeste, atuando em diversas produções italianas.
Sai em boa edição em widescreen pela VTI, com áudio original em italiano e português. Cuidado apenas com as cópias em domínio público, que trazem imagens ruins e sem enquadramento. Por Felipe Brida

Título original: Adiós gringo
País/Ano: Itália/Espanha/França, 1965
Elenco: Giuliano Gemma, Ida Galli, Nello Pazzafini, Pierre Cressoy
Direção: Giorgio Stegani
Gênero: Faroeste
Duração: 100 min
Distribuidora: Paris Filmes/ VTI

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