Army of the dead: Invasão em Las Vegas
Grupo de mercenários
planeja um assalto milionário em uma Las Vegas tomada por zumbis.
É engraçado reparar como
o diretor Zack Snyder tem acentuados altos e baixos na carreira. Dizem assim
sobre ele: “ame-o ou deixe-o”, e até certo ponto concordo. Seus filmes, em
grande parte, são coloridos, criativos, que dá nova roupagem ao mundo dos
super-heróis e ajuda na revisão de gêneros como ação e terror. Snyder surgiu do
mundo dos clipes musicais nos anos 90, e se tornou uma promessa do cinema a
partir de 2004, quando estreou, com “Madrugada dos mortos”, seu melhor trabalho
e que era um remake violento da fita de zumbis de George A. Romero “O despertar
dos mortos” (1978). A seguir inovou trazendo a computação gráfica com outra
estilização em “300” (2006) e “Watchmen: O filme” (2009), também dois filmes
peculiares e muito enérgicos, e a partir dos anos 2010 houve a sua fase de declínio,
com longas medianos, esquecíveis e zombados, como “A lenda dos guardiões”
(2010), “Sucker punch: Mundo surreal” (2011) e os de heróis da DC Comics “O
homem de aço” (2013), “Batman vs. Superman: A origem da justiça” (2016) e “Liga
da Justiça” (2017, que esse ano ganhou a versão do diretor, estendida e deve
chegar em DVD e Bluray em breve no Brasil). “Army of the dead: Invasão em Las
Vegas”, sua nova produção, pela Netflix, é o retorno de Snyder ao bom cinema de
ação com terror (lembrando que ele fez a fita de zumbis ‘Madrugada dos
mortos’), em que se utiliza de uma licença para fazer o que quiser... uma fita
de ação de assalto que vira terror sangrento, do humor escrachado à violência, o
falso romance e os jumpscares desmedidos, e até mesmo não se preocupa com a duração
(são 148 minutos, o filme de zumbi mais longo da história).
Army of the dead: Invasão em Las Vegas (Army of the dead). EUA, 2021, 148 minutos. Ação/Terror. Colorido. Dirigido por Zack Snyder. Distribuição: Netflix
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